sexta-feira, 18 de junho de 2021

Magi - Da 336ª à 340ª Noite

OLHA SÓ QUEM VOLTOU?
E igual da última vez... também era uma sexta-feira. *insira o meme da Renata Sorrah confusa como Nazaré Tedesco, cheia das equações estrambólicas*

Lembrando que entre a JBC e os meus posts foi decidido no Voltando pra órbita! quais os nomes que seriam usados aqui.

Nas Noites anteriores Alibaba e Aladdin organizaram as ideias e resolveram que se rebelariam contra o Sinbad. Aliás, bastou que o mini-magi falasse em "destruição", que brotaram Judal e Hakuryuu no rolê. Com os quatro juntos e sem tentar matar uns aos outros, vemos o nascimento da Patotinha da Destruição, que resolve ir ao Palácio Sagrado. Descobrimos para o que o Nerva finalmente servirá na história e... que o plano maléfico do Sinbad foi tirado de um filme de ação genérico. E agora, os nossos heróis conseguirão conquistar as sete dungeons a tempo?

ATENÇÃO!: Este texto contém spoilers do mangá de Magi e consequentemente da 1ª temporada do anime Magi: The Labyrinth of Magic e da 2ª temporada do anime Magi: The Kingdom of MagicLeia por sua conta em risco.

Magi
~336ª Noite: Um Destino Irracional~
Aladdin, favor não politizar o mangá que fala de política desde o primeiro capítulo.
O título desse capítulo poderia muito bem falar sobre o Brasil 2021 quando ainda estávamos em 2020 com várias propostas de vacinas...

E falando em "pandemia", leitor, usei a minha poderosa influência como blogueira de animes para pedir aos personagens dos mangás que analiso, que também mandem aquele reforço básico nos cuidados contra a Covid-19, pois precisamos, Brasil.

Nas duas últimas cartas, tivemos Judal e Aladdin batendo a real.
Hoje é dia de mais um dos principais dar o seu recado... VAI ALIBA-- Hakuryuu?!

"Olá, Brasil.
Olá, blogueira que não tem influência nenhuma, mas gosta de pensar assim, então a gente entra na fantasia.

Eu sou Hakuryuu Ren, ex-imperador de Kou e conquistador de duas dungeons, Zagan e Belial. Você que só lê pela JBC deve me conhecer pelo nome chinês, então é só trocar 'Hakuryuu Ren' por 'Bai-Long Lian' e 'ex-imperador de Kou' por 'ex-imperador de Huang'. Mesmos kanjis, leituras diferentes.

Vocês estão vivendo, e tentando sobreviver, à pandemia da covid-19.
Enquanto não chega a sua vez de tomar vacina, que tal continuar com os cuidados para evitar pegar essa doença e transmiti-la para os outros?

Sintomas
-Febre de 38°C ou mais;
-Tosse seca ou com catarro;
-Dores de cabeça, de garganta e no corpo;
-Perda de olfato e paladar;
-Falta de ar e dificuldade de respirar.

Métodos de prevenção
-Usar máscara sempre que sair de casa;
-Sair apenas para fazer o essencial (compras de mantimentos e remédios; ir ao médico; fazer exames);
-Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool 70%;
-Evitar lugares com pouca ventilação;
-Evitar ambientes com muita gente;
-Praticar o isolamento social e evitar contato físico.

Sinceramente não sei como a Kimono consegue ler TODAS AS CARTAS que ela coloca em todos os posts do blog, porque eu já estou querendo jogar essa mesa para longe, só por ler algumas. Sim, estou com preguiça de fazer a minha própria pesquisa e por isso estou 'roubando' as informações de outras cartas. Obrigado por serem tão dedicados, Nobara Kugisaki, Chuuya Nakahara e Iruma Suzuki.

P.S.: A carta do Fushiguro é ainda mais revoltada e eu preciso dizer que adorei.

Reforço nos cuidados
Máscaras: Existem dois jeitos de se proteger para sair de casa. Usando duas máscaras, sendo uma descartável e outra de pano. Usando a máscara PFF2 ou N95.

Se puder, invista na N95 ou na PFF2, pois elas têm filtros específicos que te protegem mais do que a 'máscara dupla'. Você pode saber mais sobre preços, onde comprar, como cuidar para reutilizar e outras informações em pffparatodos.com. É bastante recomendado para quem tem que sair todo dia para trabalhar e/ou vai frequentar lugares com muita gente e pouca ventilação.

E quando eu digo 'frequentar' é por causa do trabalho.
Se você vai para festa/balada/o Sinbad a 4, você merece levar um coice, para não falar coisa pior nessa carta.

Se não pode investir agora numa N95 ou PFF2, você pode usar as duas máscaras, como citei ali em cima. A descartável/cirúrgica por baixo e a de pano por cima.
Elas precisam cobrir a boca e TODO O NARIZ. Ajuste bem ao rosto para não ficar com sobra de tecido, deixando aquelas folgas horríveis. É a mesma coisa que não estar de máscara, afinal, você não estará protegido.

O vírus não se transmite apenas por superfícies e com pessoas contaminadas falando e cuspindo gotículas contaminadas. O vírus da covid-19 também se transmite pelo ar, então prefira fazer refeições em casa e evite ficar tirando a máscara.

Não toque sua máscara na área central.
Sempre que precisar arrumar, pegue pelas bordas.

Higiene: Chegou da rua? Coloca toda a roupa para lavar e vai tomar banho.
Tomou banho e está limpinho? Higienize bolsa, acessórios e celular com álcool 70%.
Trouxe compras? Limpe com álcool 70%, água e sabão ou produtos à base de cloro.

Calçados? Deixe do lado de fora da casa ou num lugar separado na entrada, que seja ventilado. Você pode limpar o solado e a parte externa com os mesmos produtos que citei nas linhas acima.

Cansaço mental: Não é desculpa para ir visitar parentes e amigos, marcar barzinho, ir para balada ou seja lá o que a sua mente inventar. NÃO É HORA PARA ISSO! VOCÊS ESTÃO NO MEIO DE UMA PANDEMIA, QUE PERIGA MATAR MEIO MILHÃO DE BRASILEIROS. Você não quer ser um deles, quer?

Procure por consultas com terapeutas, psicólogos ou psiquiatras na unidade de saúde mais próxima da sua casa e veja se tem como fazer as consultas remotamente por internet ou faça pessoalmente com todos os cuidados necessários.

Assista vídeos agradáveis, leia algum daqueles livros que você comprou e sequer mexeu, bota uma playlist das boas e dança do seu jeito, "assista animes, gostoso demais", leia mangás, coloque a roupa para lavar, tome banho (só não gaste muita água, por favor), converse com os amigos de forma remota (computador, telefone, vídeo, áudio), maratone aquelas séries que você colocou naquela lista infinita e está enrolando para ver, cante fora do chuveiro... Enfim, faça algo que te dê prazer e que possa ser feito sozinho. Lembre-se, não é hora de se arriscar. Quando a pandemia passar, você passa seu rodo por aí.

Agora se a coisa estiver muito pesada, ligue 188 e conheça o Centro de Valorização da Vida. Eles atendem por telefone, chat e e-mail com garantia de sigilo absoluto, já que você não precisa se identificar se não quiser. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.

Não é fraqueza nenhuma e você não tem que se sentir desamparado. Não tenha receio de pedir ajuda.

Doação: E se você pode ajudar, doe para quem precisa.
Um dos projetos se chama Panela Cheia Salva, uma parceira entre a Central Única das Favelas, Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista. Já com R$ 50 você consegue ajudar uma família a se alimentar.

Se quiser pesquisar por outras instituições, o paraquemdoar.com.br fez um compiladão.

Chega, cansei.
Se cuidem e não sejam irresponsáveis.
Apesar da doçura da juventude, vocês não estão num anime, então são totalmente mortais e sem poderes. Além do mais, o sofrimento que essa covid-19 causa, mesmo em quem se cura, não vale a pena. Melhor não ter contato com esse vírus.

Atenciosamente,
Hakuryuu Ren"
 
Aliás, altamente recomendo que vocês, personagens, leiam as cartinhas dos outros coleguinhas e roubem algumas informações importantes! Cada um mostra o seu destaque e acrescenta algo que o outro esqueceu ou não sabia.
"O tempo é razoável" - Basicamente meu pensamento quando tenho que trabalhar e vou ali no Genshin fazer as missões diárias e evento. RAPIDINHO vem o pôr do sol e eu não trabalhei nada, só fiquei me lascando no joguinho...
Saindo disso...
COMO OUSA TIRAR COM A MINHA CARA, VAI-LONGE?
QUEM É VOCÊ E O SEU MAGI NA FILA DO PÃO? SE ENXERGA!

Pronto, agora podemos seguir para o capítulo.

Se você estava com saudades de treta, leitor, TEMOS AQUI A SUA SATISFAÇÃO GARANTIDA!
 
Na última página o Judal aparece dizendo que é o melhor para calar a boca do moleque cheio de raiva... Afinal, ele próprio é alguém com uma carga de ódio enorme. Principalmente depois de descobrir que foi sequestrado, sua vila foi queimada (juntamente com seus moradores) e seus pais mortos, tudo obra da Al-Thamen.
 
Bom, pelo menos isso que foi mostrado no Arco de Balbadd pela Sabedoria de Salomão do Aladdin. Ainda é uma incógnita como a vila continua lá e os pais biológicos vivos. A Al-Thamen não daria essa bobeira, principalmente pelo fato de não terem problema algum em matar para atingir seus objetivos.

Enfim...
Como o deus no comando é quem modela o Palácio Sagrado, Sinbad tornou-o numa verdadeira "bomba-relógio" com tempo contado em ampulheta de areia.
Nesse espaço temos as sete dungeons que um dia foram conquistadas pelo ex-Rei dos Sete Mares e que representam ali suas convicções.
 
Para evitar que a "bomba" exploda, nossos heróis precisarão "desarmar" cada dungeon e para isso terão que dar uma resposta que satisfaça o deus no comando.
 
Na dungeon de Baal, conquistada aos 14 anos por um Sinbad que vivia num país em guerra, a pergunta é simples: devem se curvar a um destino irracional ou usar o poder adquirido para destruí-lo?
 
O mais interessante na megalomania do nosso mais novo "vilão" da rodada, é que ele ainda tem um fiozinho de sanidade que permite encontrar respostas diferentes da que obteve por si mesmo. Ou seja, ele crê na possibilidade de existir uma solução melhor.
 
E por que então não sentar e discutir isso com todo mundo? Pois ainda temos a parte megalomaníaca do bonito, de alguém que acha que não pode ser compreendido. Que não aceita chegar ao "topo" agora e descansar. A impressão é que o Sinbad acaba sendo um pouco workaholic com crise de ansiedade, afinal, o moço quer garantir a paz por um futuro que nenhum de nós estará aqui para viver, que dirá observar!
 
E como bem lembraram os personagens, eles estão em quatro e precisam se revezar para vencer SETE dungeons antes do pôr do sol.
 
O mais interessante é que a batalha a ser enfrentada não é física, uma vez que, mesmo Hakuryuu e Judal se unindo a um ataque de Alibaba, o Sinbad de 14 anos que tinha sido dividido ao meio, voltou a ficar inteirinho.
 
E como convencer alguém que não parece ter empatia, está obviamente cansado das reviravoltas ruins do destino e que tem sua própria opinião muito bem formada sobre o assunto?
 
É o que a gente espera descobrir no próximo capítulo.
 
Agora... MAIS ALGUÉM PENSOU QUE VAI DAR MERDA, já que temos a pior criatura na argumentação? Judal não é dos mais inteligentes e até pouco tempo só conhecia a linguagem da destruição. Amor, carinho e cuidado não são o seu forte, apesar de eu querer acreditar que a terra natal e a família consigam amolecer um pouco mais aquele coraçãozinho ruim.

Antes de seguir para o próximo capítulo, falemos de como as cenas de lutas são bonitas? E aquela página dupla? Dona Ohtaka desenha muito lindamente... Continuo bastante revoltada.

Não basta me torturar com o roteiro, entrega essa arte linda de doer.

Magi
~337ª Noite: Convicção da Ira e dos Heróis~
A pessoa conhece a outra de muitos outros carnavais e nem desconfia qual é a resposta, né? Ingenuidade do Sinbad ou ele precisava ouvir os berros do Judal?
QUE
CAPÍTULO
FOI ESSE?
HEIN, GENTE?
 
Eu estou até agora hypada, porque... Sim, sou puxa-saco do Judal.
Acho que meu compasso moral me abandonou na época em que conheci esse pentelho pessegueiro, e não com o Muzan Kibutsuji de Kimetsu no Yaiba ou o Ryomen Sukuna sem camisa em Jujutsu Kaisen.

MEU COMPASSO MORAL MORREU QUANDO EU VI O JUDAL COMENDO PÊSSEGO DO LADO DE FORA DA DUNGEON DE AMON (05)!


Bom, enquanto o nosso trio da Patotinha da Destruição segue de tapete voador até a próxima dungeon, Judal continua lutando contra o Sinbad de 14 anos, que insiste na pergunta: se submeter a um destino irracional ou destruí-lo?

E como eu disse no post passado, falou em destruição o nosso magi decaído aparece todo pimpão para ajudar e causar.

E mais uma vez reforço a minha confusão: temos aqui as imagens da Al-Thamen matando os pais do Judal e o sequestrando. Além disso não há nenhuma menção da nova vida com os familiares e a terra natal. O que vemos é o comedor de pêssego mostrando que "destruir" faz parte da sua vida e que ele aprendeu a lidar com o ódio.

Pelo menos é o que ele quer passar ao Sinbad-Baal.
Não existe outra resposta com esse magi decaído. Nunca existiu.
Nas últimas páginas vemos o Judal criança remoendo a inveja da sua versão mais velha pelos outros magis, pelo que poderia ter vivido e não teve a chance.
Quando aquela criança se desfaz, a impressão que tenho é que o próprio magi encerra seu processo de aceitação.

Por isso é tão interessante quando o Sinbad rebate o Judal, ao ser chamado de "moleque cheio de raiva", mostrando que o outro também é alguém com ódio acumulado.

Se no Arco da Guerra Civil de Kou acompanhamos a jornada do Hakuryuu com a vingança e a transformação de seu ódio em algo produtivo, ou seja, aprendendo a lidar com o passado para seguir em frente, este capítulo teve a mesma finalidade com o magi decaído.

Depois da revolta em Balbadd, o Judal retorna ao Império Kou e fica remoendo o que viu com a Sabedoria de Salomão. Ele sequer questiona se aquilo poderia ser uma ilusão... O que para mim não faria sentido, afinal, o Aladdin tinha acabado de receber aquele poder e o controle não era o mais perfeito possível. Ele apenas pegou a memória dos rukhs e mostrou.

O rapaz então percebe que toda a sua vida foi manipulada e mentirosa, que ele poderia ter sido de outro jeito e feito mil planos diferentes. E os únicos culpados eram a Gyokuen e a Al-Thamen.

Naquela hora ele entrou no mesmo estado do Hakuryuu: buscar vingança.
E para isso teria que ser paciente e encontrar alguém que estivesse disposto a destruir com ele o problema em comum. Então quando rola aquela treta Gyokuen-Hakuryuu, o magi vê o potencial e chama o coleguinha para juntar forças (148).

Eu acho engraçada demais a reação do Sinbad quando o Judal vai lá e dá justamente a resposta da destruição.

Sinbad: E então, você se submete ao destino irracional ou o destrói?
Judal: DESTRUO! SEMPRE!
Sinbad: Não, pera... Acho que você não entendeu a pergunta.
Judal: Entendi sim. Você perguntou se eu aceito o destino que eu não quero ou destruo. É CLARO QUE EU DESTRUO.
Sinbad: Não, olha... Assim... Você tem que dar uma resposta mais honrada.
Judal: Quiser honra, fala com o Hakuryuu. Quiser submissão, fala com aquela dupla de protagonistas fracassados. MINHA CONVERSA É COM DESTRUIÇÃO! EU DESTRUO TUDO O QUE ME IRRITA!
Kimono: É bom demais ser poderoso e mimado...
Judal: Cala a boca que ninguém te chamou aqui.

O que torna esse capítulo ainda mais interessante, além do encerramento do processo de aceitação do Judal, é que ele aconselha o Sinbad a viver no presente. A não ficar preso nos erros do passado ou obcecado para fazer um futuro impecável.

"Fique satisfeito com a sua vida, garoto Sinbad!"

Quando ele diz isso, não é no sentido de aceitar a guerra e a miséria que Partevia trouxeram, mas lutar com os poderes que têm para mudar essa situação. Ou seja, aceitar as próprias escolhas egoístas e destruir o tal "destino irracional".

Aliás, a escolha é "egoísta" por ele estar resolvendo retornar todos ao Fluxo dos Rukhs, mas a intenção começa boa. O Sinbad não quer que ninguém passe pelas dificuldades que ele e muitos outros passaram, quer que todos tenham uma vida feliz e oportunidades. Assim como faz de tudo para punir quem causa dor e sofrimento, como ele fez com o Império Kou e as sanções econômicas.

Só que já dizia o ditado: "De boas intenções, o inferno está cheio".

Não cabe ao Sinbad escolher o destino dos outros por sua conta.
As pessoas precisam viver, ter experiências e lutar por si mesmas.
O destino não é justo, mas tirar a oportunidade de crescer e mudar também não.

Claro que muita gente inocente continuará sofrendo e que muitas pessoas ruins jamais se arrependerão do que fizeram, no entanto, aí entram todos que têm privilégios, para ajudar o mundo a não ficar tão desequilibrado. A olhar pelo inocentes que sofrem e lutar por eles. E ser rígido com os maus que não tentam realmente se redimir.

É um processo de aprendizado que depende de todos.

Magi
~338ª Noite: Valefar~
Continuo dizendo: QUE TIPO DE RESPOSTA VOCÊ ACHOU QUE ELE DARIA?
Último capítulo do 34º volume.
Confesso que depois de ler o capítulo, fui me divertir com as tirinhas extras e eu não sei o que eu amo mais: os Fanalis editando vídeo para se vingar do Alibaba ou o Judal mostrando o que não devia com a magia de clarividência e deixando o Hakuryuu puto.

AS DUAS TIRINHAS SÃO TÃO PERFEITAS QUE EU NÃO CONSIGO PARAR DE RIR!
ERA LENDO E RINDO, PORQUE NÃO É POSSÍVEL! Que coisa mais maravilhosa!
É por essas e outras que eu amo essa Shinobu Ohtaka. O tempo de comédia e o humor que ela usa na história são totalmente o meu tipo.

Voltando para a análise...
Judal teve a impressão de ter derrotado o Sinbad magincorporado de Baal e... Derrotou mesmo. Só que não do jeito que o comedor de pêssego pensava.

Aliás, o próprio Sinbad de Adventure of Sinbad tinha explicado que ali só porradaria não ia resolver. O negócio era o "gogó", argumentação. E é muito interessante pensar que para "vencer um deus" (ou pelo menos sua convicção) a única maneira é apresentando um ponto de vista completamente diferente e talvez até novo, saindo das opções apresentadas.

Apesar do Judal não ser o melhor para formar frases que não sejam ofensivas e entender raciocínios, as poucas palavras que ele usou, fizeram com que o Sinbad tivesse outra interpretação.

Para mim, o magi quis dizer que o jeito dele de resolver as coisas é meter magia/porrada, enquanto o Hakuryuu pensa em estratégias e o Aladdin e Alibaba agem de forma conciliadora.
 
Ele não percebeu que traçou papéis para cada um na base das comparações. E que, entre tantas pessoas que poderia usar, falou exatamente dos três companheiros de Patotinha da Destruição. Ou seja, reconhece essas características em cada um.

Primeira Dungeon - Baal
Desafiante: Judal
Pergunta: Aceitar o destino irracional ou destruí-lo?
Resposta: Pensar juntamente com os seus companheiros numa forma de lidar com o destino irracional.

BASICAMENTE O QUE EU COMENTEI NO CAPÍTULO PASSADO!
EU DEI ESSA RESOLUÇÃO SEM NEM LEMBRAR QUAL ERA A RESPOSTA!
MEU NEURÔNIO QIQI DA COCOCABRA ESTÁ FAZENDO MILAGRE HOJE, NÃO É POSSÍVEL!
Hum... Quer dizer que a autora podia dar um jeito no Sinbad... Assim... Rapidão?
Só um detalhe me deixou bastante confusa.
Acompanhando Adventure of Sinbad nós sabemos a cronologia dos fatos.
Quando o Sinbad tinha 14 anos, Partevia vivia em guerra com Rem, e é nessa época em que ele conquista a dungeon de Baal.

O primeiro reino de Sindria ainda não estava formado e o nosso ex-marinheiro não tinha ideia de que precisava de uma terra para fazer seu país. Por isso não faz sentido o Judal trazer essa informação à tona.

Spoiler considerável de Adventure of Sinbad, se você não quiser saber pule para "Então..." nas próximas linhas.
 
Spoiler: O primeiro reino de Sindria, se não me engano, foi criado num pedaço do território de Partevia, cedido pelo Barbarossa (esse foi um dos últimos capítulos que li do mangá). Só que isso acontece depois da conquista da dungeon de Zepar pela Serendine. Aliás, bem depois, porque tivemos a mini-jornada do Masrur até o Continente Negro e só depois o surgimento do Judal e o convite para ir a Partevia.

Então...
Apesar de todos os pesares, a fala ficou sem sentido e só serviu para o Judal meio que se desculpar e dizer que pelo menos uma merda aí não foi culpa dele.

Bom, tirando mais essa situação envolvendo o Judal que parece bem fora de eixo, vamos falar de como EU ME SINTO REPRESENTADA PELO HAKURYUU.

Também não entendi o que raios é esse último ressentimento do Sinbad e pelo que o Aladdin diz, meu neurônio não tem capacidade de terminar essa equação.

O que um homem que acha que está certo e que se tornou deus, ou seja, chegou na posição mais alta da pirâmide, iria querer ao desafiar quatro conhecidos tão diferentes?

Hum... Ter a certeza de que realmente está certo ou descobrir que existem outras possibilidades? Não consigo pensar em nada mais.

Só sei que dei risada quando a Arba solta do nada: "Nossa, Hakuryuu, você fez amigos".

Gente, essa cena é errada nos mais altos níveis de compreensão.
Lembrando que a Arba possuiu o corpo da mãe biológica do Hakurryuu e da Hakuei, a Gyokuen, então ela acompanhou boa parte da vida de ambos. O que já faz a fala soar ainda mais bizarra.

É uma mistura de comentário de mãe com uma pessoa que te conhece desde que você era criança, mas não tem tanta intimidade. Essa foi a sensação.
 
Por mais que a Arba tenha vivido como Gyokuen, não dá para chamá-la de "mãe" no sentido emocional da coisa e talvez nem por conta da biologia. É uma situação bem estranha.

Ainda gostaria MUITO de ver a troca de magis e candidatos a rei, porque só esse mínimo de interação entre o Hakuryuu e o Aladdin me fez dar gostosas gargalhadas.
Hakuryuu só quer a parte boa de ser o herói do mangá. Trabalhar que é bom...
É basicamente como se o Vai Longe se sentisse motivo de piada por ser ignorante e o magi adolescente estivesse tirando sarro dele, mostrando toda a sua sabedoria com enigmas. Pior que a gente sabe que não é assim. Achei fofo demais o mais novo se revoltar e dizer que não queria mais falar com o coleguinha.

AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
 
Já repararam que o Alibaba é o único membro que consegue conversar de boa com qualquer um da patota? Apesar das zoeiras, se entende com o Judal. Apesar das tretas, se entende com o Hakuryuu. E quanto ao Aladdin, eles são amigos desde o começo do mangá.

E vamos com a segunda dungeon, a prova da falsidade e do prestígio, Valefar!

Temos aí a reclamação de que o Rei Salomão "pulverizou o Destino", quando liberou todo o poder de Ill Ilah. E daí eu que pergunto: por acaso estava bom do jeito que o pessoal vivia em Alma Toran? Os magos cada vez mais poderosos, o pessoal do Davi querendo controlar e torturar as raças não-humanas, Ill Ilah se desgastando e mostrando sinais de cansaço...

E o questionamento dessa segunda dungeon é bastante interessante e acaba batendo com o que o próprio Rei Salomão teve que enfrentar depois daquele ataque do Davi aos inocentes: no que acreditar e no que suspeitar num mundo injusto?

Pois é, primeira vez que vemos a magincorporação de Valefar em Magi.
Em Adventure of Sinbad isso aconteceu no final do Arco de Artemyra.

Adoro que o Hakuryuu resolve assumir a bronca, afinal, QUEM MELHOR DO QUE ELE PARA ENFRENTAR ALGUÉM QUE SUSPEITAVA DE TUDO e não sabia no que acreditar, não é mesmo?

Magi
~339ª Noite: Convicção da Falsidade e Prestígio~
Aparentemente Hakuryuu é o personagem que mais se desenvolveu nesse mangá.
Começando o 35º volume com o Alibaba e o Sinbad se confrontando na capa!

Ganhei o dia com esse capítulo, quando o Hakuryuu xinga o Sinbad, magincorporado de Valefar, de "maldita raposa"!

Mas, gente, tão bonitinho de kon kon com várias caudas felpudas... Poxa, Ohtaka, nos privou de ver essa coisa linda na série principal. CHATEADA COM VOCÊ, VIU?
 
QUERIA VER ISSO ANIMADO! IMAGINA, CADA CAUDA SE MOVENDO PARA UM LADO! Eu só teria pena dos animadores, já que os estúdios trabalham com cronogramas insalubres e o salário, ó, desse tamanico.

Enfim, falemos de treta, pois Magi é sobre isso.

Menino Vai Longe reclama do Aladdin, mas o Sinbad está dando uma surra na moral dele, né? NÃO VAI RECLAMAR NÃO, BONITO?

Engraçado que parece que ninguém aprendeu nada na dungeon de Baal.
Lá foi explicado que só porradaria não resolveria a situação e...
Judal mete magia. Hakuryuu mete ataque com magincorporação.

DEPOIS NÃO QUEREM SER ZOADOS NESTE BLOG! SIMPLESMENTE NÃO ENTENDO!

Só sei que achei maravilhoso quando o Sinbad estava se achando por dar uma rabada no Vai Longe de Zagan e... PÁ! TOMA BELIAL NA SUA CARA! Ou melhor, cortando os rabinhos do bonito.

E mais uma vez temos uma resposta que fala sobre não fazer as coisas sozinho.
Se o Judal sugeriu que cada um ajudasse a lidar com o destino irracional, aqui o Hakuryuu compartilha a responsabilidade e o poder com os outros, no caso, a Kougyoku.
 
Depois da Guerra Civil de Kou, obviamente a nação estava desunida, infeliz e com uma quantidade de mortos que provavelmente só não passa a dos mortos pela Covid-19 no Brasil.

E o pior: um líder sem aprovação real da população e que sacrificou os próprios familiares publicamente, como punição e aviso a quem se atrevesse a ir contra ele.

Pessoas insatisfeitas se rebelam, correto? Correto.
Com o país numa situação complicada econômica e militarmente, o Hakuryuu não teve como apagar as chamas das revoluções e resolveu abandonar do trono.

A única pessoa capacitada para sucedê-lo, ainda mais depois da criação da Aliança Internacional, foi a Kougyoku. Oficialmente Kouen, Koumei e Kouha foram executados e a Hakuei "se retirou" para ser... conselheira pessoal do Sinbad? Trabalhar com a Aliança Internacional? Não sei. Esqueci da "posição científica" da moça nesse rolê todo. A real: era a praga da Arba mancomunada com Davi e Sinbad para causar o caos.

Em suma, nosso Vai Longe deixou o pepinão nas mãos da pobre Kougyoku, uma das maiores vítimas do mangá. Enganada pelo bonitão dos Sete Mares, usada como peão no tabuleiro durante a guerra civil e um dos membros com menos expectativas e estudos. Já falei sobre isso em outro post, quando nos deparamos com um Império Kou quebrado e confuso, ajudado pelo Alibaba no seu "retorno da tumba".

Acredito que o personagem que mais se desenvolveu em Magi foi o Hakuryuu, apesar de não ser um protagonista. Ou poderíamos considerá-lo?
 
Para mim ele está mais para "personagem principal": participa do grupo principal que contém protagonistas, mas não é o grande motor que faz a história girar. Ele está mais para uma das "engrenagens".

O rapaz começou como uma pessoa com bastante ódio e que flertava com o lado sombrio, ainda que tentasse conviver pacificamente com os outros. Na oportunidade que o abismo "piscou de volta", ele retribuiu com tudo o que seu lado vingativo podia proporcionar. Realizou a vingança junto com outro revoltado, o Judal, e foi até o fim nisso, descobrindo depois que talvez tenha feito alguns erros de julgamento, o que acabou culminando na falsa execução dos generais inimigos.

Como a mãe do Hakuryuu e da Hakuei se casou com o pai do Kouen e patotinha Kou, eles acabaram trocando o termo "primos" por "irmãos", por isso ele fala "minha irmã" tanto para a Hakuei quanto para a Kougyoku.

E o mais interessante nessa saga do personagem pós-vingança foi ele olhar a situação como um todo.
 
É curioso que o Sinbad não trata o Hakuryuu como alguém mau (ainda que ele tenha sacrificado vidas inocentes para atingir seus objetivos), lembrando que o rapaz foi antes de tudo uma vítima do destino injusto.

O novo deus da parada está muito passivo-agressivo.
Joga na cara do mocinho as atrocidades que ele fez quando estava no poder e mostrou que ele não teve poder para proteger seu povo, em seguida dizendo que sua infelicidade, o estopim para toda essa merda, foi causada pelo Rei Salomão.

Até onde eu sei a real culpada se chama Gyokuen-Arba que decidiu matar o marido e os dois filhos mais velhos, depois ameaçando matar a filha para que o Hakuryuu ficasse calado.

"Ah, mas o Kouen e os irmãos também fecharam os olhos para isso" - Sim, erraram, ele mesmo assumiu antes da falsa execução. Todo mundo teve sua parcela de culpa pelo que veio depois. Porém, a causadora de toda essa desgraça foi a Gyokuen-Arba.

"Ah, mas fez isso porque o Rei Salomão pulverizou o destino..." - Não, leitor. A Arba fez tudo isso, pois era uma seguidora fanática religiosa desse deus e mais dois motivos: achou um absurdo o estado em que Ill Ilah estava (esgotado por conta do sistema de rukhs) e ficou ainda mais puta quando o Salomão liberou os rukhs do deus, tirando o fardo do sistema de cima dele e evitando que chegasse ao esgotamento total.

Essa última parte ela encarou como "matou o meu deus".
E daí ela foi atrás de vingança. Aparentemente a maga não parou e pensou na situação antes de se deixar levar simplesmente pela emoção.

Por isso a fala sobre "compartilhar as responsabilidades" é tão importante e mostra o crescimento do Hakuryuu. Talvez a situação fosse outra se ele tivesse contado tudo para a irmã, em vez de pensar que ela era fraca e precisava ser protegida (lembrando que ele é o mais novo e veio a conquistar sua primeira dungeon bem depois da irmã).

E o que mais emociona nele é a aceitação de suas fraquezas, a realização dos seus erros e como ele está pronto para rever tudo e aprender. Por isso o Hakuryuu é um dos personagens mais importantes de Magi, por causa do seu poder de transformação.

Ao contrário do Alibaba, que mesmo nos seus dias ruins nunca sucumbiu às trevas, o caçulinha do Império Kou meteu os pés pelas mãos, decaiu até o mais fundo do alçapão do poço, e depois aceitou passar por cima de velhas convicções para ver o mundo de outra forma. Por isso os rukhs de Ill Ilah, que representam o decaimento, se tingiram novamente de rukhs de Salomão. Ele foi o único capaz dessa transformação.

Diferente do Alibaba que aceitou o sofrimento de outra pessoa (Cassim) para carregar consigo, o Hakuryuu passou por esse processo sozinho e por si mesmo.
Não estou dizendo que um é melhor que o outro nesse quesito, apenas comparando como cada um lidou com o tingimento dos rukhs.

E cabe aí o que eu comentei no capítulo retrasado: sobre o grupo conseguir mudar a situação, em vez de depender de uma única pessoa.

Quando o Hakuryuu se "desmembrou", ele quebrou aquela velha imagem que o representava e se transformou, mudou, colocando posteriormente sua fé em outra pessoa, tanto é que a Kougyoku ficou enorme, do mesmo tamanho do Sinbad.

Isso quer dizer que ele aceitou que não é capaz de comandar o país e que alguém como a irmã poderia trazer um comando que não se basearia em militarização e guerras, afinal, ela nunca pareceu a fim desse tipo de coisa. Totalmente o contrário da facção do Kouen e do próprio Hakuryuu.

Segundo o desafiante da segunda dungeon, uma pessoa deve confiar em outra pessoa, além de si mesma, já que com o tempo o que é "certo" pode mudar.
E ele lembra que os companheiros do Sinbad são pequenos perto da representação dele ali, ou seja, demonstra que ele não acredita na força deles, numa situação parecida com o que o Hakuryuu tinha com a Hakuei.

É só falar de Vai Longe que o texto... VAI LONGE!
HAKU-CHAN, PELO AMOR DE DEOS MATOBA, A GENTE TEM ASSUNTO, HEIN, LINDINHO?

Magi
~340ª Noite: Uma Luta Para Verificar*~
Morri ali no "de genocida para genocida"... O sarcasmo do Hakuryuu não tira férias!
Quando estou para encerrar o post, no finalzinho da noite, VEM A DESPIROCAÇÃO LOUCA, CHEIA DE BABADOS PARA COMENTAR, TRETAS E VINTE QUILOS DE CONVERSA... Sinceramente, sociedade, Magi não me facilita a vida.
 
E o pior é que eu sei que AINDA VEM COISA PIOR PELA FRENTE, além daquele dano cerebral que foi explicar e comparar sistemas de rukhs.
 
BORA, QIQI DA COCOCABRA, QUE O ROLÊ VAI SER INSANO!
 
Bom, assim como na primeira dungeon, os capítulos vão se dividindo entre desafiante convencendo deus Sinbad e os outros coleguinhas seguindo para a próxima dungeon.
 
O capítulo se encerra com a apresentação da terceira dungeon, que nós acompanhamos a partir de Adventure of Sinbad #94: Zepar.
 
OLHA O BABADO FORTÍSSIMO, GALERA!!!
Spoilers de Adventure of Sinbad, então... é isso.
 
Pelo que contou o nosso ex-marinheiro, ele entrou na dungeon de Zepar com 17 aninhos (deu pausa de um ano nas dungeons, hein?), só que quem a conquistou foi a princesa Serendine de Partevia.
 
Ela foi a primeira detentora de Zepar.
E como o bonito conseguiu esse djinn? SACRIFICANDO SERENDAINE E SE FUNDINDO AO RUKH DELA, assim como o Alibaba fez com o Cassim.
 
SACRIFICANDO.
SERENDAINE.
SACRIFICANDO.
 
Rapaz... Eu só não dou com a cabeça na parede, pois o meu Qiqi da Cococabra morreria instantaneamente e a necromancia não daria mais jeito.
 
E achou que era só essa a fofoca, amades? ERROU FEIO!
Descobrimos que Sinbad COMPROU UMA ILHA do território parteviano para criar o seu país. Ou melhor... Tentar fundar seu primeiro reino.
 
"Tentar fundar" é o mesmo que "DEU UMA BOSTONA GIGANTE, daí não consegui fundar meu reino, sabe?".
 
Se compararmos com o que disse o Judal na dungeon de Baal, a impressão que dá é que de alguma forma Partevia está ligada ao fim do primeiro reino de Sindria. (Se já expuseram isso, eu já não me lembro, desculpa)
 
Sobre o sacrifício da Serendine, o Sinbad o comparou com o que Alibaba e Cassim passaram, então dá para interpretar que de alguma forma eles se antagonizaram numa batalha ou a jovem acabou se metendo em alguma luta relativa à primeira Sindria e acabou morrendo.
 
Talvez nos braços do Sinbad?
 
Lembrando que eu li o mangá até a parte em que o futuro deus do Palácio Sagrado vai à Partevia e conhece o Barbarossa, irmão do Drakon. Depois disso não faço ideia do que acontece, então... Fiquem com as minhas teorias.
 
Bom, temos aí a dungeon de Zepar, o djinn da discórdia da mente e da manipulação!
No scanlator eles usam "soul" (espírito), mas eu vou com a versão brasileira da JBC.
 
Aqui ele pergunta: as pessoas devem viver de acordo com a própria vontade ou devem ser guiadas por alguém?
 
Como toda dungeon até agora foi desafiada por quem sabe bem o assunto da pergunta, eu acho que o Aladdin vai ficar por aqui, pois essa é uma temática que sempre rondou a vida dele.
 
Lembro quem vai ficar? Não. Isso é um chute ou uma tentativa da minha memória em se destacar? Provavelmente os dois.
 
O mais interessante nesta dungeon é que não temos a presença física do destino ou uma cena de guerra. Em compensação acompanhamos duas magincorporações: a do Sinbad, que conhecemos do 2º Arco de Sindria, e o da Serendine, que vimos em AoS (vai aparecer nos próximos posts).
 
Aproveitando que a análise deste capítulo está fazendo o caminho anti-horário, a gente segue voltando na conversa.
 
ACHO HILÁRIO que menino Aladdin não tem paciência para discorrer nada com Hakuryuu, mas poderia muito bem escrever um TCC com o Alibaba, né? Ou talvez o magi imaginasse que o Vai Longe fosse inteligente o bastante para entender as entrelinhas.
 
Gente, não é porque o bonitinho é o ser "pensante" da relação com o Judal, que ele é necessariamente um gênio... Fica a dica.
 
Brincadeira, Haku-chan! Você é lindo, cheiroso e manjador dos rolês, tá?
 
A nossa dupla de protagonistas discute sobre qual seria o único arrependimento do Sinbad, bem depois do próprio comentar com o Hakuryuu sobre o motivo daqueles desafios.
 
Por isso o título traduzido pela JBC faz mais sentido do que o escolhido pelo scanlator. Não é uma batalha para ver o certo no errado, e sim para verificar, ter certeza, das decisões que o novo deus está tomando.
 
Parece que o fato desses quatro terem escapado da reedição dos rukhs foi a dúvida que brotou no coração do Sinbad. É como se algo no universo dissesse que ele talvez não estivesse tão certo e preparado para o cargo como esperava, e por isso o homem fez sete provações para essas quatro exceções à regra.
 
Aladdin é de Alma Toran (nascido no Palácio Sagrado), Alibaba foi enviado para outra dimensão (por Belial) e retornou, Judal é um magi decaído (tem rukhs de Ill Ilah) e Hakuryuu misturou seus rukhs ao do Kouen com a troca de membros, além de já ter decaído uma vez.
 
Tudo o que foi reescrito é aquilo com rukhs originais de Salomão.
Qualquer um que tenha alguma modificação foge da edição feita pelo Sinbad no Palácio Sagrado.
 
Apesar de ter ultrapassado os limites humanos e inclusive não aceitar essa parte, o ex-Rei dos Sete Mares é sim passível de erro. Aliás, fica bastante óbvio aqui que mesmo deus não é perfeito, seja o Ugo ou até mesmo Ill Ilah.
 
Sim, o último fiozinho de juízo do Sinbad foi preparar esse manual de como desarmar a bomba-relógio e oferecê-lo a esses quatro desafiantes.
 
O que eu gosto no Hakuryuu durante essa segunda parte da dungeon de Valefar é que ele se tornou alguém que questiona convicções, pois aprendeu que as definições mudam com o tempo e a justiça promovida hoje pode não ser a mesma para amanhã. E ele usa como comparação o Império Kou que se valia da militarização e que agora atua como uma companhia comercial, usando outros tipos de "armas".
 
Ele aprendeu que a mudança existe e deve ser seguida quando uma convicção não funciona mais para determinada situação. Isso se chama adaptação.
E também mexe com o pensamento mais forte do Sinbad: garantir paz para as próximas centenas, milhares e milhões de anos.
 
O Hakuryuu quebra exatamente essa argumentação.
E cai novamente naquela resolução que dei lá em cima, sobre todos trabalharem para tornar o mundo melhor.
 
Vai Longe insiste que é necessário compartilhar poderes e responsabilidades, em vez de centralizar tudo numa só pessoa, o que aumentaria o risco de decisões erradas e provavelmente ninguém para tentar consertar ou explicar o que estaria dando problemas.
 
O conquistador de Zagan e Belial argumenta que o Sinbad não confia nos companheiros, algo que ele discorda fortemente, apesar de demonstrar. O novo deus acredita que apenas ele é impassível de erro.
 
Qual o motivo da confiança gigantesca que o bonito tem em si mesmo? "Eu posso ver o fluxo do destino". Sim, leitor, exclusivamente e apenas por isso. Sim, é "megalomania" que chama.

Acho fofa a surpresa do Hakuryuu quando o Sinbad conta que o Judal falou sobre o "trabalho" que cada um tem e que deve assumir a partir de suas capacidades. E que os fracassos vêm quando alguém incapaz assume um trabalho superior ao que pode lidar. É, o Brasil sabe disso desde janeiro de 2019.

Bom, voltando a cronologia correta...
Quem ficará na dungeon de Zepar para confrontar o Sinbad de 17 anos? A Arba não acreditava na capacidade de convencimento do Judal e do Hakuryuu ou isso é realmente algo muito impressionante? Quando os dois se juntarão aos coleguinhas, afinal, são sete dungeons e quatro desafiantes? A situação vai ser assim tão tranquila com o Aladdin e o Alibaba ou subestimamos a psicologia de Judal e Hakuryuu?

Respostas para estas questões... talvez no próximo post.
Ou não, vai saber... Espero tudo do Sinbad, menos facilitar minha vida como blogueira.

A Dungeon do 6º Mês: Festa Junina!
É tipo escolher entre morrer de Covid ou morrer de fome na miséria: péssimo em todos os casos.
Imagina uma dungeon, que na verdade é um arraial, e que para conquistá-la você precisa cantar e dançar quadrilha direitinho? Bom, se não rolar de conseguir convencer o djinn da dungeon, pelo menos uma pamonha, um curau e um quentão você garante nas barraquinhas, né?

Ah, leitor, não podia deixar a imemoriável morrer...
Esperamos poder comemorar a festa junina de 2022, se o governo fizer o seu trabalho salvando vidas, e não ajudando o vírus a se propagar e passar do MEIO MILHÃO de mortos.

Não se empolguem, não sei quando dará tão certo assim de rolar outra dobradinha de mangás. Isso porque tive que adiar tudo em uma semana por causa da minha 1ª dose da vacina da covid.

Será que nesse ano rola dobradinha no meu aniversário? Queria muito.
E espero que tenhamos boas scans para modificar, porque das últimas vezes... AFE!

Se pá, a gente volta antes, é claro.
Só não contem com isso. hehe

Vocabulário de termos:
*Uma Luta Para Verificar: Pelo scanlator em inglês o título é "A Battle to See Right From Wrong", que numa tradução livre seria "Uma batalha para ver o certo no errado". O problema é que para a história que acompanhamos, o título não faz sentido, por isso usei a tradução da JBC: "Uma Luta Para Verificar".
 
-Haku-chan: Apelido carinhoso dado ao Hakuryuu.
-Serendaine: Apelido sacana dado a Serendine desde as Aventuras de Sinbad.
-Vai Longe: Apelido carinhoso dado ao Hakuryuu, baseado na sonoridade de seu nome em chinês, Bai-Long.

Na versão brasileira oficial algumas coisas mudaram, então se você ficou confuso, consulte abaixo:
 
-Aladdin: Aladim
-Alibaba: Ali Babá
-Alma Toran: Alma Turran
-Balbad/Balbadd: Barbad
-Cassim: Qasim
-Drakon: Drákon
-(Ren) Gyokuen: (Lian) Yu-Yan
-(Ren) Hakuei: (Lian) Bai-Ying
-(Ren) Hakuryuu: (Lian) Bai-Long
-(Ren) Kouen: (Lian) Hong-Yan
-(Ren) Kougyoku: (Lian) Hong-Yu
-(Ren) Kouha: (Lian) Hong-Ba
-(Ren) Koumei: (Lian) Hong-Ming
-Império Kou: Império Huang
-Império Rem: Império Remu
-Judal: Judar
-Sinbad: Simbad
-Sindria: Simbária

*Al-Thamen: é o termo oficial (da JBC) para a Organização que não encontrou unanimidade entre os scanlators, que usavam Al Sarmen, Al Tharmen e variações. Foi escolhido para ser usado aqui também.
 
Nos vemos nas próximas noites de Magi!
 
Por Kimono Vermelho aquela que terminou esse post em três dias, mesmo tendo que lidar com o evento diabólico das ilhas em Genshin - 18/06/2021

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