segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Magi - Da 276ª à 280ª Noite

Não, você não está no post errado.
Acontece que não era mentira aquela informação que chegou ao grupo do príncipe Koumei.

ESTOU TROCANDO O MANGÁ DE MAGI PELO DE BUNGOU STRAY DOGS!
Coloquei o título como sendo de Magi para fazer uma pequena despedida. Espero que acompanhem as novas análises!!!

Falando nisso... Comentei os cinco primeiros capítulos no Carnaval deste ano e pretendo refazer as análises em novos posts.

Acontece que, como recebi um adiantamento da Máfia do Porto, era necessário trazer logo alguma coisa, então escolhi o 64º capítulo.


Bungou Stray Dogs
~Capítulo 64: Você e eu somos filhos do pecado~
Dra. Yosano, revelando os bastidores da guerra do Império Kou! O QUE É QUE É ISSO, GENTE!
Como o pessoal não parece muito animado com as minhas análises de Magi, a partir de hoje teremos novidades neste blog!

No lugar do mangá de Shinobu Ohtaka, teremos a obra de Kafka Asagiri e Harukawa35: Bungou Stray Dogs.

É bem verdade que fui terrível comentando a primeira temporada, no entanto... OS FÃS IRÃO CONCORDAR QUE O ANIME TEVE AS SUAS CAGADAS!

E é bem verdade tudo o que foi dito nas scans modificadas: VENDI MINHA ALMA BLOGUEIRA POR UM PUNHADO DE FOTOS DO CHUUYA COM VÁRIAS ROUPAS ELEGANTES, como aquela que ele já costuma usar.

Se você acha que foi pouco, também consegui uma remessa de fotos do Dazai na Dark Era e... FOTOS DA GALERA DA AGÊNCIA DE CAPIROTOS ARMADOS, porque eu não resisto ao Kunikida. Pronto, falei.

A negociação foi via Máfia do Porto, mas as exigências incluíram a agência.
E o Poe. Nunca esqueçamos de Edgar Allan Poe.

HUEHUEHUE BRBRBR!
VOCÊS ACHAVAM QUE EU NÃO IA REBOLAR MINHA BUNDA HOJE?
Não, pera...

VAI TER DOBRADINHA DE MAGI SIM, MINHA GENTE!
E vai ter SCAN MODIFICADA E SPOILENTA DE BUNGOU STRAY DOGS TAMBÉM! HUAHUAHUAHUAHUA!

Algumas verdades continuam verdades: em 2018 descobri sabe-se lá Deos Matoba o que no anime de personagens com nomes de escritores, que acabei virando A MAIOR FÃ DA BAGAÇA.

E olha que quando a Panini anunciou que traria o mangá, eu não liguei tanto assim... Agora ligo com dor no coração, afinal, VINTE E TRÊS REAIS CADA VOLUME. E esse treco ainda está em publicação...

P.S.: Usei scans dos capítulos 64 e 65 de Bungou Stray Dogs, mas achei o título do capítulo 64 mais plausível para a minha palhaçada. 

Lembrando que entre a JBC e os meus posts foi decidido no Voltando pra órbita! quais os nomes que seriam usados aqui.

Nas Noites anteriores a guerra entre as facções de Hakuryuu e Kouen continua, mas já dá sinais de que pode estar chegando ao fim. Principalmente depois de uma GRANDE REVIRAVOLTA para o lado do autoproclamado imperador: ninguém imaginava o tipo de aliado que vinha por aí!

ATENÇÃO!: Este texto contém spoilers do mangá de Magi e consequentemente da 1ª temporada do anime Magi: The Labyrinth of Magic e da 2ª temporada do anime Magi: The Kingdom of MagicLeia por sua conta em risco.

Magi
~276ª Noite: A Vontade de Deus~
Os coleguinhas tendo DR na frente da Dragão Primordial... e ela ainda curte. SEM OR.
Eu sei que não é 1º de Abril para me divertir com uma mentirinha óbvia, porém, quando vejo oportunidade de fazer leseira, EU FAÇO SEM NEM OLHAR PRA TRÁS!

E se você ainda não reparou durante todos os posts deste humilde blog, EU CURTO AS MINHAS PRÓPRIAS PIADAS RUINS!

Depois de iniciar uma conversa no Twitter por conta de uma scan modificada que continha uma fake news, resolvi arcar com a responsabilidade da minha própria zoeira TRAZENDO SCANS MODIFICADAS DE BUNGOU STRAY DOGS.

Dito isto, VAMOS CONTINUAR DE ONDE PARAMOS!

Vinte dias depois...
Ainda bem que não são "meses", né, leitor?

estamos nós de volta com a guerra entre os primos do Império Kou? NÃO!
ESTAMOS COM JUDAL E ALIBUBUIA tendo aquela conversa reveladora com o Dragão Primordial.

E uma das melhores coisas de analisar este mangá é que além de ler em inglês para treinar minha dicção e entendimento com esse idioma do capiroto, eu ainda tenho os volumes em português para conferir se entendi direito ou meu cérebro não quer mais brincar de aprender novos idiomas.

Ok.
Hora de cantar para o espírito zoeirento subir e me deixar enfim analisar este capítulo, que mais uma vez veio cheio das explicações complicadas. E isso tudo para dizer o seguinte: LEMBRA DO DAVI, aquele pau no cu? SE JUNTOU COM O SINBAD, outro pau no cu.

É o pau no cu duplicado.
Seja lá o que isso queira dizer.

Fico feliz que neste post a gente finaliza o 28º volume e parte para o 29º, ficando assim um pouco mais perto dos volumes mais recentes. Sim, essa é a Kimono otimista, não a matem.

Voltando ao capítulo...
Basicamente descobrimos que Ill Ilah acabou ganhando uma "consciência", que por acaso é a do escroto do Davi, e por isso que o cara estava todo pimpão e alegre para morrer.

É simplesmente um lunático.

Agiu cruelmente para dizimar inocentes durante a guerra entre a Igreja Ortodoxa e os rebeldes.
A não ser que isso fizesse parte de dar mais "nutrientes" para Ill Ilah.

Porque se foi só para matar por matar... O contexto fica ainda pior.

O que acaba saindo mais assustador do que deveria, é saber que quando a Al-Thamen abriu um buraco no céu e trouxe Ill Ilah, a existência do Sinbad e o seu "meio decaimento" serviram para fazer a conexão entre Davi/Ill Ilah e o novo mundo.

Pelo que disse Alibubuia, o pai de Salomão e o Rei dos Sete Mares tinham alguma similaridade que fez com que os rukhs negros dos dois se unissem.

Ou seria o fato de ambos serem criaturas "singulares"?
Se nessa conversa você já está achando que o gato vai subir no telhado, ou seja, que a história vai degringolar ainda mais... Você está completamente certo.

A sensação de que a autora quis fazer algo maior do que ela própria conseguiu lidar é real. Mesmo depois de reler uma segunda vez essa parte da história (exatamente para trazer as análises), muita coisa vai fazendo menos sentido.

É claro que... podemos estar olhando para a "Síndrome de CLAMP".
Ainda não li nenhum capítulo de Orient, mas que dá para fazer umas teorias malucas, ah isso dá!

Principalmente se considerarmos os spoilers dos volumes que ainda não foram lançados pela JBC.

E SE houver uma ligação entre Magi e Orient mais para frente, como vimos com xxxHolic e Tsubasa: Reservoir Chronicles?

Aí sim as grandes informações finais do man ganhariam algum sentido.

De qualquer forma...
O Continente Negro nada mais é que um ambiente onde criaturas e ecossistemas não puderam ser unificados ao novo mundo, então foram simplesmente anexados.

É como ter um computador novo e importar alguns arquivos antigos que têm problemas para serem acessados no novo sistema. Pode dar erro de leitura e simplesmente não abrir ou pode só ser acessado com instalação de programas que permitam esse tipo de coisa...

Além disso, aqui temos a confirmação do Sinbad como um "novo vilão".
As aspas vão fazer sentido mais para frente.

Muita gente teorizava que um personagem tão poderoso quanto ele um dia poderia trazer problemas e... Bem, desde o próprio Arco de Sindria isso era esperado. E digo por conta do comportamento egoísta de "farei de tudo para salvar o meu país".

Se para chegar ao mundo de Salomão eles levariam QUARENTA ANOS a pé, pegando o DragUber vai levar quanto tempo?

P.S.: Voltei depois de escrever metade da análise do próximo capítulo, porque lembrei de um detalhe interessante que esqueci de comentar: o poder do Palácio Sagrado.

Pelo que o Dragão Primordial comentou, o poder do Palácio Sagrado não foi o bastante para "converter" as criaturas e seus habitats para o novo mundo, precisando simplesmente anexar o Continente Negro nesse novo planeta criado pelo Ugo.

Porém, surgiu a dúvida: será que esse local é realmente tão limitado ou a pessoa que o criou e usou de seus recursos é que não tem tanto poder para usufruir o máximo?

Magi
~277ª Noite: O Mundo Desejado~
Tanizaki, você está forçando tanto a barra, que se ela fosse da Tijuca, o Rio de Janeiro nos processaria!
NOSSA, QUE O BAGULHO ESTÁ FICANDO SÉRIO PRA CARALHO!
Vai, esse capítulo foi lindo. Tudo acabou "fechando redondinho". E aí a gente pode xingar o Sinbad à vontade pela genialidade.

A questão aqui é que, depois de saber sobre Ill Ilah e Davi, começamos a nos perguntar até que ponto é o desejo do Sinbad e não uma manipulação do Davi.

E aí o leitor pode cair de cabeça nessa dúvida e questionar todas as ações do Rei dos Sete Mares desde o seu aparecimento nesta série, e agravar depois do incidente do Médium no Arco de Magnostadt.

Eu fiz isso? Não.
Primeiro porque a hipótese não passou pela minha cabeça na primeira leitura. E segundo porque acredito que Sinbad é mais teimoso que Davi, e deve fazer as coisas mais pela própria cabeça e usando os poderes dos outros para chegar nos seus objetivos.

Bom, este é o capítulo do "VAI DAR MERDA" e "na verdade, JÁ ESTÁ DANDO", principalmente quando o Takeruhiko, além de conquistador de dungeon, ainda manda um ataque que fere o Koumei e mais dois tiozinhos que estavam de bobeira por ali.

Kouha é imobilizado pela Kougyoku, que está sendo controlada pelo Sinbad (lembram disso?), e Kouen é colocado numa sinuca de bico.

O mais engraçado nessa situação toda é que eu lembrei de uma coisa MUUUUUUUUUITO DIVERTIDA e que provavelmente desceu ainda com mais força a animação do Hakuryuu.

Se o menino já não estava no melhor da empolgação desde que seu cúmplice de fazer bosta morreu, imagina quando o Sinbad veio falar de CRIAR UM MUNDO PACÍFICO!

Na real, quando a dupla rebelde se juntou, o objetivo deles era outro.
O negócio era fazer guerra e matar todo mundo que aparecesse pela frente até serem consumidos pelo próprio ódio.

Bem, no final a conta terminou com: Alibaba "morto", Judal "morto" e Aladdin morto por dentro. Acredito que nessa grande disputa entre os quatro, o Hakuryuu acabou também perdendo a vontade de continuar.

Parte por ter consumido o seu ódio com o loiro chifrudo e outra parte por perder seu companheiro de desgosto.

Dá para ver que o arrependimento chegou razoavelmente tarde, principalmente se pensarmos que o negócio era trocar porrada com o Kouen e ver os outros primos queimando no fogo do inferno.
Engraçado você falar isso, Sinbad, afinal, quem reescreveu o... Opa, spoiler.
Ter toda essa mão de obra para o Sinbad chegar em Balbad divando, enquanto ele fica repetindo um negócio que não acredita e nem queria estar falando, é a certeza de que sua primeira ideia ERA UMA MERDA.

Mesmo num cenário com o Judal ajudando, o Kouen ainda contava com mais conquistadores de dungeon, generais e estrategistas. Parece que não, mas a galerinha que usa a cabeça para bolar os esquemas de guerra faz toda a diferença.

No final, será que não dá para dizer que o Hakuryuu acabou virando um "peão" nas mãos do Sinbad?

Se não contasse com a ajuda da Aliança dos Sete Mares e a encenação de estar levando pau por ter menos soldados em batalha, portanto, sendo o "aliado" em desvantagem, será que ele iria tão longe, mesmo num cenário com o Judal?

Pois é, o ódio, assim como o amor, cega.
A chance de dar merda é sempre maior.

Sem falar que estando dentro da Aliança dos Sete Mares, o Império Kou perde um pouco da sua autonomia e o mundo perde um ponto de contrabalanço.

Por mais que particularmente não concorde com vários pontos do império, seja ele comandado pela Gyokuen ou pelo Kouen, um ambiente saudável existe quando temos pessoas com pensamentos diferentes que possam debater para chegar numa decisão. É como o ser humano convive com o outro e coexiste.

Algo que infelizmente não tem acontecido nos últimos anos, principalmente aqui no Brasil. O extremismo tomou conta e as pessoas que não querem diálogo ganharam mais voz e força.

Um mundo saudável é um mundo em que as pessoas têm opiniões diferentes, mas se abrem ao debate, para conhecer o outro lado da história e sentirem empatia.

Eu até poderia citar Maquiavel no seu "dividir para conquistar", contudo, não consigo ver uma influência direta ou grande e indireta do Sinbad no que o Hakuryuu decidiu fazer.

Afinal, o príncipe é quem dividiu de vez o Império Kou e causou essa zona toda.

Sinbad só estendeu a mão agora, quando o Hakuryuu resolveu declarar guerra ao Kouen. Indiretamente, podemos dizer que o tiozão "ajudou" com a conquista da primeira dungeon do rapaz, já que ele foi mandado junto com a patota do Aladdin, contudo, não foi de caso pensado.

O rei de Sindria em primeiro momento queria que o Alibaba ou a Morgiana ficassem em posso do djinn (o filho de Salomão não pode por ser MAGO), e não um moleque de outro país que simplesmente queria tacar fogo no parquinho.

É diferente do Kouen que assumiu inflamar o ódio do Hakuryuu.

Sobre Maquiavel, obrigada, Segundo Sol (Globo), por estar tão inspirada em filosofia e soltar essa e a do Voltaire: "Deus me livre dos amigos, que dos inimigos cuido eu".

Que foi? O mais cult que li nos últimos tempos foram alguns contos de Edgar Allan Poe, então não me olhem com essa cara de desgosto.


Magi
~278ª Noite: Confronto Entre Irmãos~
Moço do cabelo desgrenhado, seria você um otaku perdido em Bungou Stray Dogs?
Último capítulo do 28º volume que tem como capa o príncipe Kouen com a magincorporação de Astaroth!

E falando no príncipe bonitão que continua incrível mesmo com roupa de prisioneiro, ele plantou a famosa SEMENTINHA DA DESGRAÇA na cabeça de todo mundo, né?

Ok que você que já está com o seu volume mais recente de Magi pode não ligar tanto, mas confesse que quando leu este capítulo sentiu um frio na espinha. PORQUE EU OLHEI ISSO AQUI E FALEI: "PUTA QUE PARIU, HONG-YAN, ERA TUDO O QUE EU NÃO PRECISAVA NO DIA DE HOJE!"

Sempre bom lembrar alguns dados importantes que servem para aumentar o cagaço:
-Gyokuen é líder da Al-Thamen;
-Salomão e Ugo selaram os magos da Al-Thamen em outra dimensão;
-Gyokuen conseguiu de alguma forma trazer a consciência dos companheiros para o novo mundo;
-Usaram o mesmo artifício do Davi no Arco de Alma Toran, de colocar as consciências dentro de matrioskas, que serviriam como "corpos";
-Gyokuen, na verdade, Arba, foi UMA DAS PRIMEIRAS MAGIS e uma das mais poderosas;
-Ela tem mais de mil anos de conhecimento de dois mundos, o Judal e o Hakuryuu não chegam nem em vinte anos de vida;
-Judal é magi, mas como disse até o Dragão Primordial, falta força física, ou seja, ele dependia demais dos rukhs;
-Gyokuen, quando ainda era Arba, conseguiu converter os rukhs brancos de Salomão em rukhs de Ill Ilah.

Traduzindo: ESSA SENHORA NÃO É POUCA MERDA.
Então acreditar que só aqueles recursos meio-boca podem ter ACABADO COM A SUA EXISTÊNCIA, é ser otimista até demais. E talvez lesado.

UMA COISA QUE TANTO O JUDAL QUANTO O BAI-LONG SÃO.

Por compreender o perigo que a Gyokuen e seu grupo representavam, Kouen além de se aproveitar de algumas comodidades, escolheu esperar.

"Esperar" por saber que isso dividiria o Império Kou e o deixaria mais fraco, sendo que vivem num mundo em que existem três principais "poderes": o do Império Rem, o da Aliança dos Setes Mares e o de Kou.

Lembra o "dividir para conquistar"? Foi o que acabou acontecendo, afinal, Hakuryuu se aliou à Aliança dos Sete Mares por vingança própria, sem pensar na população e na autonomia do próprio país.

Ele que meteu o pau, não literalmente, no Alibaba por ter deixado Balbad nas mãos do Império Kou, ou melhor, LARGADO e fugido com o rabinho entre as pernas.

Basicamente o que ele acabou fazendo neste arco.

E o pior dessa conversa toda é que nenhum dos dois está totalmente certo ou totalmente errado. O Bai-Long queria também livrar o império do controle da Al-Thamen, coisa que o Hong-Yan não fez provavelmente por não saber ainda como se livrar deles.
Como este será provavelmente o último post de Magi antes das eleições deste ano, fica a mensagem de alguém que também só quer viver em paz e ver seu povo mais unido.
Talvez por isso ele tenha se interessado tanto em saber como as coisas aconteceram em Alma Toran. Sem falar no objetivo de unificar o mundo.

E chegando exatamente nesse ponto: ele escolheu a forma mais rápida e pior de fazer isso. Que é simplesmente apagar a história e cultura dos países invadidos, substituindo tudo pelo Império Kou.

Faz sentido isso? Sim, faz.
Se não considerarmos NENHUM FATOR nessa conversa, podemos observar que um só povo, cultura e história vai ter menos chances de rebeliões, uma vez que aparentemente estão sob a mesma ideologia e pensamento.

O problema é que a humanidade também só pode ser chamada de humanidade por suas diferenças em diversos níveis. É claro que essas diferenças e a falta de compreensão e respeito por parte da humanidade, é que faz com que as guerras nasçam e cresçam em proporções avassaladoras.

É muito além do que o pai do Hakuryuu falou e que acabou marcando muito o Kouen durante uma das guerras que ele participou, mas o básico é exatamente o que foi dito.

Todo mundo ama a sua própria família, vive no seu próprio país e tem seus próprios interesses. Quando alguém de fora começa a se meter, a atacar e tirar os direitos que eles estão acostumados a ter, isso gera ódio.

Apesar de não ter sido explorado neste arco, na época em que Balbad passou por sua grande crise, vimos que ali não era só o ódio pelo ódio. Além de quem estava brigando, existiam as pessoas interessadas na guerra.

A Al-Thamen para instigar a criação de rukhs negros e fazer suas experiências, e também para ganhar dinheiro com a venda de armas (lado rebelde) e o ganho de direitos (lado do governo).

Ou alguém aqui esqueceu que Balbad vendeu seus direitos de território, negociação, entre outros? Abhmad só não vendeu a população, porque não conseguiu.

Ainda assim, o governo de Kou não era as mil maravilhas, só dar uma olhada no capítulo 207. Apesar de nenhum cidadão de Balbad ter se tornado escravo, o império tinha um sistema de escravidão, trazendo pessoas de outras nacionalidades. E, principalmente, fazendo com que as crianças aprendessem que tudo bem existir escravidão, afinal, não é "o seu povo" nessa posição, e sim de um outro país.

Sem falar que o sistema do Império Kou é autoritário.
Por mais que se dê roupas, comida, moradia e trabalho, nada era escolhido pelo povo. Tudo era simplesmente ordenado.
O que eu mais gosto em Magi é o fato de que não há uma verdade absoluta e um lado totalmente BOM. Todo mundo quer algo bacana, mas os caminhos que eles escolhem...
Não entendo muito de política e sistemas de governo, então vou ficar devendo uma aula mais profunda e que provavelmente complementaria bem o assunto. Mas recomendo para quem tiver interesse.

Magi é um dos mangás (junto com Adventure of Sinbad) que poderia muito bem ser usado para explicar política em qualquer lugar no mundo, com uma ênfase enorme aqui no Brasil.

Balbad é um espelho do que vemos na nossa própria História.
O sistema do Império Kou não passa de uma DITADURA, que pegava todos os insurgentes e os trancafiavam e depois executavam, como vocês podem ler nos capítulos que mostram o retorno do Alibaba depois que o Kouen começou a comandar o lugar.

Por mais que aqui tenhamos um líder que deseja a unificação do mundo e assim evitar que guerras existam, ele também é uma figura autoritária e militar.

"Ah, mas na ditadura militar não tinha corrupção" - Não se falava. Até porque uma palavra contra era basicamente uma sentença de morte, depois, é claro, de uma sessão de tortura.

"Ah, mas cadê a corrupção no Império Kou?" - Ela é demonstrada pela Al-Thamen no Arco de Balbad quando Abhmad ainda estava no poder.

"Ah, mas não era uma ditadura" - Era também, só que sem alguns recursos dessa fase com o Império Kou no poder. Abhmad era um rei ditador, centralizava o poder para si e não tomava decisões em prol do povo, e sim apenas para saciar sua ganância.

Vender os direitos do seu país por dinheiro NÃO É CORRUPÇÃO?

Em tempos tão ignorantes e obscuros, quem consegue enxergar precisa se unir para espalhar o conhecimento. Pense nisso.   


Magi
~279ª Noite: O Vencedor e o Perdedor~
Fifi está falando sobre as fake news que são repassadas por pessoas que sabem que é fake news.
Primeiro capítulo do 29º volume, que tem como capa o Sinbad OSTENTANDO TODA A SUA RIQUEZA e beleza.

QUE CAPÍTULO DO CARALHO.
Sério, eu não lembrava que era tão forte quanto senti relendo agora.

Talvez o hype e a demora para ter as traduções não tenham me dado o tempo certo para reagir, MAS ESSA SEGUNDA RELIDA...

Uma recomendação a você que leu Magi em inglês e que depois pegou a versão brasileira ou a você que está acompanhando Magi pela JBC... Depois de algum tempo, RELEIA A HISTÓRIA. Muitos detalhes interessantes e sentimentos podem ser descobertos.

É uma pena que algumas pessoas prefiram não tocar nunca mais em algo que já leu uma vez ou assistiu, porque os sentimentos e a compreensão da obra mudam bastante.

Continuo achando que a melhor coisa que eu fiz com este mangá foi me desafiar a lê-lo novamente e tentar explicar mais do que apenas meus sentimentos, o meu entendimento sobre a história. E isso é sinceramente MUITO MÁGICO!

Apesar das minhas várias ressalvas sobre o plot e outros assuntos, o desenvolvimento do Hakuryuu foi com certeza uma das coisas que eu acabei gostando mais durante todo o mangá. E, sim, ISSO É SPOILER.

Bom, spoiler de opinião, não é spoiler de verdade, então vamos seguir para o capítulo.

O legal do nosso "príncipe bonitão até em roupa de prisioneiro" é que além de levantar a bola do cagaço, ELE AINDA CORTA E FAZ PONTO NA QUADRA DO PRIMO-IRMÃO! Mais um pouco e ele poderia jogar vôlei.

Se bem que o Kouen e o Kuroo...

Enfim, desculpa por meter meus merchans e piadinhas no meio da análise, mas é que quando falo muita coisa séria, o meu ombudsman* mental reclama.

Nessa segunda lida eu consigo ver umas nuances que não tinha visto na primeira vez E SINTO MUITA VONTADE DE GRITAR UM SPOILER ENORME. Bom, melhor esperar as coisas se "assentarem" primeiro antes de dar o grito premonitório.

Kouen é o cara que acaba trazendo a razão, os "pés no chão", para toda essa alegria de "eu e o Judal mandamos a Gyokuen passear no Palácio do Capeta".

Poder e conhecimento, segundo o príncipe "traidor", é o que faz uma pessoa se dar bem, inclusive numa guerra. O que acabou de fato acontecendo, afinal, Hakuryuu tinha o conhecimento da quantidade de aliados que ele poderia usar e... obviamente o poder deles.

O mesmo serve para a Gyokuen, a nossa detestável Arba de Alma Toran.
Ela era uma maga tão poderosa que nem mesmo o próprio Salomão foi capaz de derrotar de uma vez só, precisando isolar ela e sua trupe em outra dimensão.
Aladdin é aquela pessoa que você não deve irritar, pois ele vai saber botar o dedo na ferida.
E quando o Kouen lembra de passagens da história que o Aladdin estava contando, ele cita as "últimas palavras" da magi traidora, que era destruir a todo custo o mundo criado por Salomão, nem que ela precisasse se tornar uma entidade apenas de consciência, sem corpo físico.

E como já dito anteriormente, ela tem mais de mil anos de conhecimento de tudo o que eles não sabiam, como a existência dos djinns e das dungeons. E não só por ser uma adulta que vivia num mundo que isso começou a ficar comum!

Isso que ele ainda fez uma investigação independente com os magos de sua confiança no palácio, também conhecidos como "não-membros da organização".

Como um inimigo tão poderoso simplesmente morreu?
A Arba é considerada o tipo de criatura que não morre nem sendo morta, segundo a redundância necessária na narrativa do mangá.

É como se dissesse que nem a morte do corpo pudesse pará-la.

A impressão é que o Kouen tenta abrir os olhos do Hakuryuu para todas as possibilidades que ele não imaginou quando matou a líder da Al-Thamen. E aí podemos botar também na conta que, se fosse ele, teria se certificado melhor de que bastava uma barreira de isolamento para deixá-la vulnerável.

Apesar do conhecimento roubado de Magnostadt pelo Judal, ainda não dá para comparar o nível entre saber magia de Alma Toran com saber magia por um mago que nasceu e viveu num novo mundo, posterior a Alma Toran.

Quando o novo imperador dá tanta certeza de que a grande inimiga realmente tinha sido eliminada, o Kouen dá a entender que "cumpriu o seu dever" e deve então agora pagar pelos seus atos.

Lembrando que a História é contada pelo ponto de vista dos vencedores, logo... Resta ao príncipe receber a sentença e tentar apelar pela vida dos seus subordinados e irmãos.

Engraçado que ele não citou a Kougyoku nessa conversa.
Será porque ela acabou ajudando o Hakuryuu, mesmo que controlada pelo Sinbad, então tudo ficou bem?

Na primeira vez que li este capítulo, eu fiquei POSSESSA COM O ALADDIN, porque ele resolveu ficar do lado do Hakuryuu. Achei um absurdo!
Mas olhando agora e sabendo o final, acabei compreendendo.

O Aladdin também está passando por uma fase de adaptação e aceitação.
Ele é com certeza um dos melhores exemplos de pessoas que estão abertas a conhecer os outros lados da história para aí sim tirar as suas conclusões.

Deveriam existir mais pessoas assim.

Para ele o "decaimento" era algo impensado e totalmente errado, já que foi assim que o ensinaram a pensar. Porém, depois daquela conversa antes de pessoas "morrerem", o menino se colocou no lugar do Hakuryuu e compreendeu que não existe uma verdade única e absoluta, e que todos têm o direito de escolherem como querem viver.

O que continua sendo errado, e disso o Aladdin não abre mão de pensar, são as guerras. Ou seja, ele não é alguém que vai ser feito de bobo e cair em toda conversa fiada ou aceitar tudo de bom grado, o menino está disposto a rever alguns pontos de vista e isso é maravilhoso.

Algo que todos deveríamos exercitar mais vezes.

E a sentença do Kouen foi: PERDER A CABEÇA.
E nem é nas baladinhas loucas de Simbária. É ficar sem a cabeça literalmente.
Poxa, Bai-Long, você foi longe demais...   


Magi
~280ª Noite: A Execução~
Fitzgerald sendo pau no cu é o que eu espero desde quando ele apareceu no anime.
Chegamos no último capítulo destas análises e... Acho que dá para dizer que no FIM OFICIAL do Arco do Império Kou, mais conhecido como "O Arco da Desgraça".

O que eu mais gosto neste capítulo, QUE FOI DE DAR ALTOS BERROS para todos os lados, é que de alguma forma vemos que o Hakuryuu sentiu o arrependimento cair como um gelo em formato de balde no meio da cabeça.

A coisa já tinha saído do curso quando o Judal morreu. Aquilo com certeza foi a rasteira que fez o novo imperador beijar o chão com categoria.

A morte do Alibaba não significou muita coisa para ele (pelo menos até aquele momento). Porém, perder o seu magi companheiro de fazer bosta levou junto boa parte da vontade de continuar a guerra.

Bom, a Gyokuen já tinha morrido mesmo, o Alibaba foi para o saco tempos depois, então por que não aceitar a "mão amiga" de Sinbad e continuar com o plano original?

O problema é que no final deste capítulo a impressão que ficou é que Bai-Long foi longe demais e "vendeu a sua alma" e o seu país por muito pouco.

Ainda mais quando ele percebe quantas pessoas, povo de Huang, ele sacrificou nesse sentimento de vingança e sobrevivência pelo ódio.

Sem falar no "último ato" do Kouen, de agradecer pelas três vidas salvas (Meimei, Kouha e Kougi) com três membros. Os mesmos que o novo imperador tinha perdido anteriormente.

O braço esquerdo pelo Ithnan e as pernas pelo Alibaba.

Da mesma forma que ele ensinou ao Aladdin que existiam mais de um caminho certo para se viver, ele também acabou descobrindo que existe mais de uma verdade. E isso mexeu mais ainda com ele.

E como eu gosto da arte da Shinobu Ohtaka.
Ela tem uma sacada para fazer cenas, que eu fico encantada.
Olha, a Gyokuen precisava ser parada, mas será que esse foi o melhor jeito, Bai-Long?
Enquanto o Sinbad vai conversando com o Hakuryuu, ele vai reagindo e saindo da apatia para a conclusão de que fez uma merdona enorme com o próprio país.

Quando essa ficha cai e ele percebe que não fez a melhor escolha de caminho, o desespero bate, e ele está completamente sozinho.

Por isso a primeira resolução que ele toma é tirar a própria vida. Ainda bem que a nossa amada Morgiana está por ali para bater a real no novo imperador.

É aquilo: fez a merda, agora aguenta as consequências. No caso, as responsabilidades.

Provavelmente a ideia inicial do Hakuryuu era vencer o Kouen na porrada e daí assumir o trono de forma plena. Como ele precisou da ajuda da Aliança dos Sete Mares, para isso entrando no grupinho e precisando seguir suas regras, o trono não teve o mesmo "gosto".

É como a Toto disse, por conta do uso dessa carta na manga, agora ele virou um lambe botas da Aliança.

O cara percebeu que fez a maior cagada que poderia fazer (e olha que ele chamou o Alibaba de "leviano" para baixo, hein?) e quando estava prestes a sair pela tangente, foi interrompido pela crush que o rejeitou.

Será que Morgiana irá se vingar de Hakuryuu pela morte do seu loirinho chifrudo? Será que agora o rapaz tem chance de ficar com a crush? Para onde levaram a cabeça do Kouen? Mais alguém ficou reparando no filetinho de coxa do bonitão que apareceu em uma das páginas?

Essa e outras perguntas com e sem respostas (em alguns casos) no próximo post deste mangá!

Mais alguém se divertiu com a palhaçada de BSD que eu fiz aqui?

Eu? Eu sempre me divirto horrores, leitor!!!!!

Agência de Conquistadores de Dungeon Armados ou Máfia de Balbad?
Ei, respeita a crush QUE TE REJEITOU, seu trouxa! Respeita a Morgiana, essa linda! ♥
Tentarei trazer DOBRADINHA DE MAGI no dia do meu aniversário, que vai cair num domingo.

MAS AINDA NÃO TENHO CERTEZA, né? Vai que acontece alguma coisa até lá e acaba não rolando uma das maiores FESTAS deste blog?

A "maior" com certeza é a do Carnaval.
Rapaz, aquilo ali é o tipo de zoeira que me mata. Praticamente ninguém liga porque está longe da internet e no final eu fico sozinha achando que fiz o feriado de algum otaku mais feliz.

Dito isto, seguiremos com as análises de Magi e, NÃO, por enquanto não tenho planos de analisar nenhum outro mangá "SEMANALMENTE/MENSALMENTE/DE TEMPOS EM TEMPOS".

Ao menos nenhuma obra me impactou do jeito que as da Shinobu Ohtaka impactaram... Sem falar que arranjar mais sarna para me coçar, a esta altura do campeonato, é loucura.

E eu já estourei a minha cota de doideira este ano.

Vocabulário de termos:
*Ombudsman: Em poucas palavras e numa "tradução" bem porca, é um "corregedor". Aqui no blog seria a minha tentativa de equilibrar as brincadeiras com alguma seriedade.

-Alibubuia: apelido carinhoso dado a forma de boneco de argila do Alibaba durante este arco.
-Kougi: apelido carinhoso que dei à princesa Kougyoku.
-Meimei: apelido carinhoso dado ao Príncipe Koumei.

Magi pela JBC
Na versão brasileira oficial algumas coisas mudaram, então se você ficou confuso, consulte abaixo:

-Abhmad: Abmad
-Aladdin: Aladim
-Alibaba: Ali Babá
-Alma Toran: Alma Turran
-Balbad/Balbadd: Barbad
-(Ren) Gyokuen: (Lian) Yu-Yan
-(Ren) Hakuryuu: (Lian) Bai-Long
-Império Kou: Império Huang
-Império Rem: Império Remu
-Judal: Judar
-(Ren) Kouen: (Lian) Hong-Yan
-(Ren) Kougyoku: (Lian) Hong-Yu
-(Ren) Kouha: (Lian) Hong-Ba
-(Ren) Koumei: (Lian) Hong-Ming
-Sinbad: Simbad
-Sindria: Simbária

*Al-Thamen: é o termo oficial (da JBC) para a Organização que não encontrou unanimidade entre os scanlators, que usavam Al Sarmen, Al Tharmen e variações. Foi escolhido para ser usado aqui também.

Nos vemos nas próximas noites de Magi!

Por Kimono Vermelho aquela que nunca perde a oportunidade de aloprar - 24/09/2018

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