Se você não curte bloco de rua, marchinha e desfile de escola de samba, venha curtir o feriadão aqui no blog!
De 09/02 a 14/02, uma programação especial no feriado! #SeloLaFolia
Em 2015 decidi dar uma olhada na versão em mangá de três animes que eu tinha assistido, o que acabou rendendo o Pecado do Deus do Vôlei.
E agora resolvi fazer o mesmo, porém, com séries um pouco mais recentes no blog. Será que as adaptações foram bem feitas ou derraparam amargamente no caminho?
REGRAS DAS DESIMPRESSÕES TRIPLAS:
-Análise baseada na leitura dos CINCO primeiros capítulos;
-São PRIMEIRAS desimpressões, não análise da trama completa ou do primeiro arco, por isso não reclame;
-Assisti seus respectivos animes, mas nunca li seus mangás;
-Leitura feita no Mangafox.
Na ordem, você verá:
-Bungou Stray Dogs de Kafka Asagiri (história) e Harukawa35 (arte);
-Yowamushi Pedal de Wataru Watanabe;
-Oushitsu Kyoushi Haine de Higasa Akai.
Quando o anime dá um banho no mangá!
Título original: Bungou Stray Dogs
Autor: Kafka Asagiri (história) e Harukawa35 (arte)
Publicado no Japão por: Kadokawa Shoten (editora)/Young Ace (revista)
Publicado no Brasil por: Ainda não foi publicado
Status: Em Andamento
Apesar de todas as minhas ressalvas com Bungou Stray Dogs, o fato é que o anime dá uma surra de avaiana de pau no mangá em vários aspectos.
E não vou nem meter o elenco de dublagem nessa conversa, que não é para humilhar ainda mais. hoho
De qualquer forma, o roteiro continua sendo o ponto fraco da obra, isso nem tem como negar. Porém, em questão de aproveitamento gráfico, se é que posso usar um termo tão metido assim, o anime dá um BANHO no mangá.
Sabe quando a galera usa os poderes e aparece o nome e uma espécie de
"quebra"/desalinhamento das palavras? Ou quando temos no início da maioria dos episódios aquelas frases verticais? OU AINDA MAIS, QUANDO ROLA APRESENTAÇÃO DE NOVOS PERSONAGENS?
Pois é, nada disso acontece no mangá.
Foi liberdade pura do estúdio.
E deu muito certo.
Sem falar na arte que é extremamente simples e parece até mesmo amadora perto do que vimos na animação. Nada ali faz jus à beleza que estamos acostumados.
Até o prédio onde fica a agência é mais pomposo na versão animada!
Digamos que ela também trabalhou melhor o humor na história, já que no mangá ela segue um tanto morna demais, beirando o frio de tão sem graça.
Esqueça as bundas para cima, Kunikida de quatro na mesa ou o Atsushi se negando a roubar alguém de moto ou a polícia militar nos primeiros minutos do primeiro episódio. Tudo liberdade do estúdio.
Além de alguns detalhes a mais, a menos e "adaptações" de cenas, se você não achou grande coisa no anime de BSD muito provavelmente vai achar o mangá um porre.
Até mesmo situações hilárias que no anime acontecem entre Daizai e Kunikida, ficam faltando na história em quadrinhos.
Ah, e detalhe, o nosso mocinho do "Ideal" ACREDITA EM TODA ASNEIRA que o maníaco suicida conta! Não é como a versão animada e dublada por Yoshimasa Hosoya que normalmente desconfia um pouco mais do que é dito.
Os cinco capítulos aqui foram adaptados nos quatro primeiros episódios.
Por motivos que não vêm ao caso, assisti BSD alguns dias antes de fazer esse post, então a memória estava bem fresca para notar as diferenças.
Rashoumon e Akutagawa bem mais assustadores no anime. Só comentando.
O carisma dos personagens também é diferente em cada versão, o que pode também ser mérito dos dubladores, que foram muito em escalados.
Às vezes essa turma é capaz de salvar pelo menos uma parte do anime, ainda que apenas isso não sustente nenhuma obra.
Tem as duas temporadas na Crunchyroll, caso alguém se interesse.
Continuarei lendo?: Não
Recomendo a série?: Recomendo o anime
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Fofo, ainda que doloroso
Título original: Yowamushi PedalAutor: Wataru Watanabe
Publicado no Japão por: Akita Shoten (editora)/Weekly Shounen Champion (revista)
Publicado no Brasil por: Ainda não foi publicado
Status: Em andamento
Há muitas coisas em Yowamushi Pedal que eu gostaria de criticar, no entanto, como se trata de spoilers da segunda e terceira temporadas, nem rola aqui.
Se você espera uma arte bonitinha no mangá, pode chorar.
A melhor arte dos três mangás citados neste post ficará para o próximo título, pois Bungou Stray Dogs e Yowamushi Pedal passam longe disso.
Ainda assim, nas partes cômicas, Watanabe-sensei sabe fazer algo que realmente nos ponha para dar aquela risadinha. Principalmente quando se trata de Sakamichi Onoda.
Os cinco capítulos foram adaptados em três episódios.
Bom, o que esperar de um anime que na primeira temporada teve TRINTA E OITO EPISÓDIOS! TRÊS COURS! Eu quase
Tenho muito carinho por Pedal, pois foi a primeira série de ESPORTES que eu gostei e acompanhei no PRIMEIRO ANO do Kimono Amarelo. Ainda era tudo muito novo e eu, igualmente hoje, não sabia analisar/comentar o anime.
Foi Pedal que me apresentou Daiki Yamashita, que vocês também podem reconhecer em Boku no Hero Academia, como Izuku Midoriya.
Ao contrário da versão animada, que deixa as coisas acontecerem com um pouco mais de calma, o mangá já no começo introduz alguns detalhes técnicos do ciclismo.
Nada que seja tenebroso, leitor, só que a quantidade de informações que vamos tendo durante as páginas lidas, chega a deixar qualquer um confuso.
Bom, na verdade não falo sobre os detalhes técnicos do ciclismo e, sim, DOS BASTIDORES DE ANIMES E MANGÁS!
Pois é!
Se você achou que Onoda era que nem a mãe dele (eu), que só pira nas histórias, personagens e dubladores, ESTÁ MUITO ENGANADO!
Descobri que essa criança linda que adotei há algum tempo... é membro da Blogosfera Otaku!
A coisa é tão louca que ele ENTENDE MUITO desses assuntos que eu sequer me arrisco! Ele sabe quando tal animador fez aquela parte do episódio, tem a babação de ovo para diretor, comentários sobre a diferença da arte da versão animada para o mangá...
Rapaz, fiquei um tanto quanto desconcertada ao descobrir que o menino é otaku num sentido quase medonho da palavra.
E falando em arte...
Ah, espera, já comentei isso mais acima.
O que não comentei é SOBRE COMO O IMAIZUMI PARECE SAÍDO DE UM SHOUJO MANGÁ AMADOR E RUIM! Meu Deos Matoba, que arte é aquela?
Vai, ok, no começo toda história tem um estilo e com o tempo o autor acaba mudando e se acostumando com outro tipo de traço, eu compreendo.
Ainda assim, o Imaizumi nesses primeiros capítulos fez meus olhos sangrarem por alguns segundos.
Voltando ao otaku de óculos...
QUEM NUNCA PASSOU POR ESSAS SITUAÇÕES, QUE ATIRE A PRIMEIRA PIPOCA AMANTEIGADA!
Quando estava no Ensino Fundamental, o pobre garoto não tinha com quem conversar sobre desenhos, afinal, não é apenas no Brasil que existe esse preconceito de "desenho/anime é coisa para criança".
O melhor era ele corrigindo mentalmente os colegas quando ouvia um nome errado ou coisa do tipo.
NUNCA ME SENTI TÃO REPRESENTADA numa criança que só queria entrar no Clube de Anime da escola...
Já disse que a melhor parte é SAKAMICHI ONODA dizer que CLUBES DE ESPORTES SÃO VIOLENTOS E QUE NUNCA ENTRARIA EM UM?
É um dos meus maiores divertimentos nessa história.
Curto ainda mais quando o Imaizumi e a Aya Tachibana (guria que meteu um socão no Onoda) comentam em pensamento que Miki Kanzaki é uma OTAKU DE BICICLETA!
Olha só! Você aí que achava que esse termo servia apenas para fãs de anime!
Ledo engano, jovem, a palavra designa pessoa viciada/fanática, independendo de qual é o motivador para tanta idolatria.
Ainda que o mangá seja uma graça pelo próprio plot mais arte bizarrinha, acho que o anime enxuga bem partes que soariam um pouco excessivas.
E uma curiosidade bacana: Wataru Watanabe anda de bicicleta (road racer - do mesmo estilo dos personagens)!
Inclusive tem todos os uniformes de corrida dos personagens, ainda que seja visto bastante fazendo cosplay de Onoda (óculos, roupa do Sohoku e capacete branco com amarelo).
O anime tem na Crunchyroll, caso alguém queira assistir!
Continuarei lendo?: Não
Recomendo a série?: Sim
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O tutor não parece um homem crescido!
Título original: Oushitsu Kyoushi HeineAutor: Higasa Akai
Publicado no Japão por: Square Enix (editora)/Monthly G Fantasy (revista)
Publicado no Brasil por: Ainda não foi publicado
Status: Em andamento
Oushitsu Kyoushi Haine foi uma ótima surpresa no ano passado e é a série mais recente dentre as analisadas aqui (BDS de 2016 e Pedal de 2013).
Os cinco capítulos foram adaptados em apenas dois episódios, o que me deixa bem chocada.
Boa escolha do estúdio, já que encher muita linguiça nessa obra demonstraria um trabalho porco e desnecessário.
Vamos falar da arte.
Ela é ainda mais bonita no mangá, mesmo que eu não tenha nenhuma reclamação da versão animada. Em ambos os casos temos bons colírios para os olhos!
O que percebi nas duas versões de Haine é que ficaremos aí devendo as proporções dos corpos, né? Já que uma das reclamações durante meus posts semanais foi como a cabeça da princesa Adele era gigante perto do corpo.
Seria a escola CLAMP de loucuras? Espero que não.
E falando na princesinha, ela não foi apresentada nesses cinco capítulos.
Quando o tutor real se encontra com o príncipe Kai, apenas Shadow, o cachorro, é quem participa das cenas.
Em questão de adaptação, acho que esse tipo de história seja melhor aproveitada em anime por conta dos "recursos gráficos".
O dublador do Haine chega a dublar ONOMATOPEIAS relativas ao seu personagem! Sem falar na transformação de arte normal para chibi (versão pequena e adorável).
É o segundo caso aqui de uma trabalho bem feito e que não deixou o mangá passando vergonha, como foi o caso de Bungou Stray Dogs.
E, claro, não dá para lembrar que a versão animada já tem alguns pontinhos a mais por contar com trilha sonora e elenco de dublagem.
Tudo bem que no scanlator alguns nomes ficaram bizarros, como Licht (Reed) e Bruno (Bruce). E o pior é que tem uma imagem com os nomes corretos dos príncipes em um dos capítulos.
Licht foi corrigido depois, mas o Bruno...
A adaptação segue a história, adicionando todo o mistério que foi aquele passeio do tutor pela cidade, antes de nos revelar o grande plot twist: sua aparência e tamanho de criança.
De qualquer forma, a leitura é fluída, diferente de BSD e do "leve truncado" que são alguns detalhes adicionais sobre animes e bicicleta em Pedal.
Há diferenças em algumas cenas, como já comentado nas obras anteriores, mas nada que precise de descrição detalhada ou até mesmo reclamação.
Ah, como eu gostaria de uma segunda temporada desse anime...
Ele fechou bonito? Fechou redondo? Fechou, mas... Saudades, Haine!
Tem na Crunchyroll, caso você queira assistir!
Continuarei lendo?: Talvez
Recomendo a série?: Sim
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Andando de triciclo infantilAdorei novamente passar pela experiência de dar uma olhada no material que inspirou adaptações tão boas e divertidas.
Lembrando que ainda terá um último post de desimpressões triplas de mangás durante o feriadão! Então se curtiu este post e o da CLAMP, só vem, leitor! SE JOGA NA MINHA PISCINA DE CONFETE!
E, sim, posts como este dão um trabalho maior do que analisar o anime e despirocar com todos os detalhes a mais! hehe
Joga confete e serpentina, que a marchinha de Carnaval no Kimono Amarelo é regada a muito anime e mangá! Vem curtir o feriadão comigo! Vem pro CarnaKimono!
Nos vemos daqui a uma hora com Tanaka-kun wa Itsumo Kedaruge!
Por Kimono Vermelho aquela que o computador dá problemas sempre que ninguém precise que ele dê! - 11/02/2018
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