sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Gegege no Kitarou (2018) - #13 e #14

DOBRADINHA SOBRENATURAL para a sua sexta-feira ser incrível!

Nos episódios anteriores... os tanukis tentaram tomar o controle do Japão e... até conseguiram, por causa de contratempos que pegaram o Kitarou desprevenido, porém, nada como a ajuda da humana que tem o ajudado desde o início da temporada.

Qual é o maior ganancioso: os humanos ou você, Wanyudo?


GeGeGe no Kitarou (2018)
13º episódio
Infelizmente vou ter que concordar com o Wanyudo e acrescentar que a ganância humana É UMA BOSTA!
Opinião: Apesar de ser um anime "para crianças", GeGeGe no Kitarou desde a sua estreia tem mostrado ótimas críticas sociais, e neste episódio não poderia ser diferente.

Aliás, se for para falar de tradição, será que podemos falar sobre como terei que começar a trabalhar no post de início de temporada depois que terminar este?

E a Otakusfera Brasileira está só o furor com a "Terra Prometida".
Se você pegou a referência, é desse treco mesmo que eu estou falando.
Já adianto que vai para a segunda peneira, porque parece que quem não assistir vai ser ateado ao fogo.

E como São Paulo já está sendo desagradavelmente quente, quero me salvar de saber o tipo de sofrimento que o carioca passa no Verão.

Dito isto, leitor, vamos começar falando sobre ganância.

Além de ser um dos Sete Pecados Capitais, é o tipo de sentimento que todo mundo deveria deixar morrer o mais rápido possível.

Mas infelizmente o ser humano parece ter um apego nojento à ganância.
E, com certeza, o melhor representante dele na patota do Kitarou é o Ômi Rato, o Meio-Youkai de Mil Esquemas.

Além de falar de ganância, o episódio também traz uma discussão sobre marginalização.

Com esses assuntos principais em mente, FALEMOS PRIMEIRO SOBRE A HISTÓRIA DO EPISÓDIO!
Uma coisa não tem nada a ver com a outra, Ômi Rato.
Surge uma loja que vende diamantes muito baratos e que fatura horrores, porque a mineração não tem muito custo. Na verdade, esses diamantes que não perdem em nada para os "verdadeiros" são produzidos a partir de outros seres humanos com o poder do youkai Wanyudo.

Ele transforma o ser humano em diamante e consome a sua alma.

O ciclo vicioso leva alguns compradores ainda mais gananciosos a embarcarem numa viagem com o Ômi Rato com o pretexto de minerarem quantos diamantes quiserem, e assim as pedras são produzidas, vendidas e mais clientes podem fazer essa "viagem".

Obviamente o preço barato atrai concorrentes insatisfeitos, que obrigam o Ômi Rato a revelar o segredo. Com essa informação em mãos, mais uma vez a ganância humana corrói as pessoas e faz com que o esquema aumente de tamanho, saindo do controle do Ômi Rato.

Em vez de expedições com alguns clientes, agora refugiados, ex-mineiros e até tráfico de pessoas é envolvido.

E quanto mais os humanos usufruem dos diamantes, mais o Wanyudo quer devorar suas almas.

Com o pouco de juízo que resta, Ômi Rato manda uma cartinha para Kitarou (fingindo ser a Mana), já que no início do episódio tinha CORTADO RELAÇÕES com o Rei da Limbosfera Otaku.

E assim o Wanyudo é derrotado e todas as pessoas voltam ao normal.

Bonito, né? Bacana, não? Ensinando as crianças japonesas que a ganância e a falta de empatia pelo outro nunca trarão alegrias sem cobranças macabras mais para frente.

Pelo menos é o que todos nós gostaríamos que acontecesse, já que infelizmente no nosso mundo não é assim que a banda toca... ainda.

Além das duas críticas sociais comentadas ali em cima e com ênfase na ganância nesse resumão do episódio, ainda temos um comentário sobre "beleza não ter gênero".

Até parece manchete sensacionalista de jornal, mas foi o melhor para resumir a conversa.

Admirar o que é belo não depende de gênero. Essa foi a mensagem deixada pela Mana Gata depois que o Pai Olho comentou algo como "mulheres gostam mesmo de diamantes" ou coisa do tipo.

Precisamos de entretenimentos que sejam como GeGeGe no Kitarou: para todas as idades, questionador de pensamentos retrógrados e instigador da evolução.
Esse é o momento que a gente sente pena do Ômi Rato, mas daí lembra tudo o que ele já aprontou com o Kitarou e tudo o que AINDA VAI aprontar.
As pessoas precisam aceitar que saímos do século II e vivemos no século XXI, e que por isso mesmo temos que nos adaptar a tudo de novo que está surgindo e respeitando tudo aquilo que foi criminalizado por desconhecimento, preconceito e falta de caráter.

Então acho muito bonito um anime "para crianças" se preocupar com esses questionamentos. Ensinar as novas gerações a serem melhores que as antigas é uma responsabilidade de todos.

Agora vamos falar de marginalização.

Na sequência de cenas que levam o Ômi Rato a cortar relações com o Kitarou, ele fala sobre ser meio-youkai meio-humano e a dificuldade em encontrar seu lugar no mundo.

Ele não é bem visto pelos youkais por ser meio-humano e também não é considerado pelos humanos por ser meio-youkai. O personagem chega a comentar que é considerado lixo por ambos os grupos.

Um mestiço ao invés de ser incluso, é considerado uma "aberração" e por isso mesmo maltratado. Sim, "mestiço", resultado de uma miscigenação, algo que temos com bastante força no Brasil.

Todo mundo acha lindo quando é a junção de duas etnias bem vistas, mas e quando uma delas não vai com a cara da outra?

No caso do Ômi Rato o preconceito de youkais com humanos e vice-e-versa é bastante forte, mesmo existindo exceções. E a miscigenação não é vista com bons olhos pelos japoneses, principalmente pelos mais velhos.

Permanece aquela ideia imbecil de pureza de raça, de que um verdadeiro japonês é apenas aquele que vem de uma família em que ambos os lados são japoneses. Como se a "mistura" fizesse com que o "gene original" se perdesse.

Já falei sobre isso em outro post, porém, é sempre bom relembrar e reforçar.
Para mais informações, segue a thread do Vlad no Twitter.

E para quem achar a conversa absurda, confirmo como descendente de japoneses.

Não estou falando que todo japonês é assim ou que se trata de um povo horrível, nada disso. Estou apenas apresentando a realidade da situação.
Outra coisa, tem quem esteja pouco se lixando para diferença étnica e quer mais é ser feliz com quem ama.

De toda forma, o Ômi Rato representa fortemente o resultado do preconceito desse pensamento retrógrado de "raça pura, melhor raça".

E ainda que o personagem tenha colocado o Kitarou num patamar acima do seu, mesmo o nosso 100% youkai, descendente de uma tribo tradicional, não é bem visto entre os seus. Afinal, um youkai que ajuda os humanos não parece estar fazendo o certo.
Gente, desde quando gostar de coisa que brilha tem gênero? É LINDO, UAI!
Ainda assim, Kitarou é muito querido por todos.
Talvez por ser amável e amigável ou por conta de sua retidão de conduta.

O fato é que isso acaba incomodando tanto o Ômi Rato, que ele decide romper relações com o amigo de longa data.

Fico pensando também se todos esses esquemas dele não são uma forma de chamar a atenção, de se destacar entre ambos os grupos e dizer: "Olhem para mim, sou um meio-youkai meio-humano e tenho todo esse dinheiro e poder. Vocês deveriam me olhar com outro olhos".

É o famoso "falem bem, falem mal, mas falem de mim".

O que o Ômi Rato e pessoas como ele ainda não entenderam é que como resultado de uma miscigenação, não se une apenas o pior de dois grupos, e sim o melhor.

O personagem acaba tendo mais noção dos absurdos do que humanos e youkais, que buscam seus objetivos sem considerar quaisquer limites, passando uns por cima dos outros se for preciso.

E isso é bem mostrado quando o Ômi Rato usufrui das riquezas que conseguiu transformando as pessoas em diamantes. Ele fala sobre histeria coletiva, fake news e como as pessoas se deixam levar pelas opiniões das outras, apenas para serem aceitas e bem vistas.

A história do Wanyudo, o "Youkai Diamante", é adaptada do terceiro volume da edição de 2007 da Kodansha.


GeGeGe no Kitarou (2018)
14º episódio
Essa mulher me representa muito e preciso lembrar de colocá-la no Kimono de Ouro de 2019!
Opinião: Aqui vamos falar sobre como VOCÊ JAMAIS DEVE CONFIAR em gente que veste quimono vermelho. AINDA BEM QUE NÃO É O MEU CASO, afinal, como podem ver no banner do blog, O QUIMONO AQUI É AMARELO!

HUEHUEHUEHUEHUE...

"Kimono, e o seu nome que é 'Kimono Vermelho'?" - Cala boca, leitor.

E quem disse que não teríamos MAIS CRÍTICA SOCIAL em Kitarou?
Pois é, esse anime não cansa de atingir a meta e dobrá-la! O que é sinceramente incrível, já que o Japão infelizmente continua sendo conservador em áreas que não deveria.

E neste episódio veremos um pouco mais sobre responsabilidade e relação entre pais e filhos.

Vamos começar com a Bruxa de Areia, a nossa representante oficial neste anime.

O quê? Acharam que era a Mana? ESTÃO REDONDAMENTE ENGANADOS!

A Bruxa de Areia já mostrou que é muito nossa parça quando deixou o seu lado fujoshi desabrochar. E aqui ainda fez uma fofoquinha sobre o Pai Olho, dizendo que quando jovem ele era bem bonitão!

MAS, GENTE, COMO ASSIM, BRUXA DE AREIA?
CONTA MAIS SOBRE ESSE GATINHO DELÍCIA QUE ERA O PAI OLHO!!!

É... De vez em quando me surpreendo com a minha falta de vergonha na cara. BEM DE VEZ EM QUANDO.

Apesar daquela forma de bishounen que agradou muitas mocinhas youkais em outras épocas, a verdade é que o mangá nunca mostrou o Pai Olho tão jovem.

Como visto na foto que tirei do primeiro volume com as origens do Kitarou, o Pai Olho era um monstro enrolado em bandagens, igual a uma múmia ou... até mesmo... Será?

DAVA PARA FAZER A PIADA QUE O PAI OLHO ERA O DAZAI QUANDO MAIS JOVEM! HOHOHO

Ai, que horror. Peço perdão pelo vacilo com um dos mais notórios membros da Tribo Fantasma.

Se bem que na segunda temporada, quando vimos o Dazai na Máfia do Porto, ele tampava um dos olhos com bandagens e... Tá, parei.
Eu nem sei como lidar com o Pai Olho na versão "Kitarou crescido", já que a cor real do cabelo do filho dele é cinza, assim como o Natsume de Natsume Yuujinchou.
De qualquer forma, essa foi uma das várias liberdades que o estúdio tomou, assim como a parte dessa menina de quimono vermelho criando um mundo de fantasia com os sonhos dos adultos.

Pegaram a história do Makura-Gaeshi e deram uma boa adaptada.
Aliás, ela também está no terceiro volume da edição de 2007 da Kodansha.

E antes que eu esqueça, rolou encerramento novo, que é uma gracinha.
Confesso que gosto mais desse do que do primeiro.

A música é "GET A NOTE" de Rekishi.
Sonoramente parece "Geta Note", ou seja, o barulho das sandálias de madeira do nosso adorável protagonista.

MUITO BEM, CHEGA DE ENROLAÇÃO ENCHER LINGUIÇA, QUE O CHURRAS JÁ ESTOUROU A COTA DE CARNE PARA ESTE FINAL DE SEMANA!

Falemos agora sobre as pressões e responsabilidades da vida adulta.

Tem coisa melhor do que ser criança? Poder brincar o dia inteiro, só precisar estudar e não ter que se preocupar com mais nada? Além de, claro, sonhar com o futuro e com tudo de maravilhoso que você quer construir nele?

Pois bem, nós que já somos adultos sabemos o quanto podemos e já quebramos a cara tentando fazer o que gostamos, até mesmo nos esforçando para agradar os outros ou simplesmente tentando obedecer o que a sociedade nos impõe.

A partir de um dado momento deixamos de depender dos nossos pais para bancarmos a nossa própria vida e posteriormente a da família que formaremos. Deixamos de ser tão egoístas e começamos a pensar na esposa/marido, nos filhos e em todos que dependem do nosso desempenho.

Aqui temos um senhor chamado Uchida que passa por tudo o que eu não desejo nem para o meu pior inimigo:
-Divorcia;
-A ex-mulher coloca o filho pequeno contra ele (é o que dá a entender);
-Perde o emprego por sucessivos erros;
-Tenta arranjar um novo emprego, mas não consegue.

Para o meu pior inimigo, EU DESEJO QUE SONHE COM O TOMURA E O MIDOUSUJI O PERSEGUINDO! Isso sim é uma coisa bem maravilhosa para desejar a quem você não gosta. Confia em mim.
Preferia um sonho eterno cuidando dos meus filhos e pecando com os husbandos.
O homem perde o emprego provavelmente por estar abalado pelo divórcio, que obviamente não foi ele quem pediu.

Sem apoio, ele tenta falar com a ex-mulher, só que ela despeja que está ocupada e que o filho VAI CRESCER MUITO BEM, OBRIGADA, POR ESTAR LONGE DO PAI.

Mano, o cara precisa muito ter sido um pau no cu com ela ou isso foi simplesmente gratuito, só pela crueldade de magoar alguém. E isso eu acho falta de caráter.

Pensa que a sua única alegria é o filho pequeno, que te ama muito.

Você perde o emprego e precisa entrar novamente no mercado de trabalho.
O problema é que você já está velho, não está dentro de um padrão de beleza e talvez não tenha um currículo tão incrível assim.

As contas vão acumulando, o dinheiro vai acabando e você que já estava abalado fica à beira de um abismo.

Não é à toa o alto índice de suicídio no Japão.
A sociedade por lá é tão manipuladora e egoísta, que acaba fundindo o cérebro de muita gente, principalmente daqueles que são certinhos, calam e consentem, e não conseguem revidar.

Com o homem em desespero, ele acaba encontrando um grupo de crianças numa ponte já tarde da noite.

MAIS MACABRO QUE CRIANÇA À NOITE CANTANDO "CIRANDA, CIRANDINHA" NO JAPÃO? ME CONTEM, PRECISO SABER! Aliás, não me contem, pois sou mestra em cagaço e não vou conseguir dormir depois.

Quem nunca quis fugir das responsabilidades, né?
As crianças que acompanham a menina de quimono vermelho eram todos adultos que num dado momento da vida, para não tomar uma decisão mais radical, resolveram viver no Mundo dos Sonhos, num eterno verão de brincadeiras.

E desde então esses adultos estão desacordados.
Masashi, filho do Sr. Uchida, pede ajuda de Kitarou por carta depois de comentar o acontecido com a Mana.
Eu nem sei o que dizer sobre essas meninas sonhando com o Kitarou. SÓ SEI SENTIR vergonha.
O menino ficou bem chocado, porque depois de duas semanas sem ninguém conseguir entrar em contato com o homem, ele mesmo foi lá para ver se estava tudo bem.

Numa tentativa de acordar o pai, o garoto quase foi acertado por uma garrafa. Isso só não aconteceu, pois o Uchida voltou a dormir.

Por isso foi a vez do Pai Olho nos encher com a sua sabedoria e tranquilizar o garoto, comentando que possivelmente alguém está controlando o pai dele e os outros adultos, já que a Mana disse que existem outros casos sendo relatados em fóruns da internet.

E sob quem recai a suspeita? Ele mesmo, o Makura-Gaeshi.
Youkai conhecido por ter levado UMA SURRA DE UM MONGE ASSUSTADOR na época em que sequestrava crianças nos sonhos para devorá-las.

EU ESTOU SÓ OS PRANTOS.
"Monge assustador", melhor monge.
Bom, pelo menos ATÉ A PÁGINA DOIS

Muito bem, agora vamos dividir a conversa, que recontar o episódio por si só não vai ajudar este post a ficar pronto mais rápido.

Pessoas de quimono vermelho
Desde Abril de 2014 que gente nessa vestimenta não é confiável.
E se for para citar alguém com um histórico mais recente, que tal a Kyouka de Bungou Stray Dogs?

A gente só pode confiar em gente que usa quimono azul. 

A história da menininha é um tanto macabra.
Ela morava num vilarejo que sofria com muitas enchentes e como sacrifício humano sempre pareceu um negócio maneiro antigamente, o pessoal matava os outros em nomes de deuses e ficava por isso mesmo.

O tal monge assustador que tomou o guizo do Makura-Gaeshi, colocou o item no pescoço da menina antes que ela fosse sacrificada, para que "pelo menos" tivesse bons sonhos.

Você sacrifica uma pessoa, o que já é HORRÍVEL, e ainda dá para ela UM GUIZO QUE CONTROLA O MUNDO DOS SONHOS!

A PESSOA VAI MORRER, no caso a criança, E VOCÊ DÁ A ELA O CONTROLE DO MUNDO DOS SONHOS!

UMA CRIANÇA! QUE PROVAVELMENTE TERÁ MUITOS RESSENTIMENTOS!
Vocês não aprenderam nada com a estreia de Hoozuki no Reitetsu 2?
QUE PORRA DE MONGE É ESSE QUE DÁ UM PODER DESSES PARA ALGUÉM QUE ESTÁ SENDO SACRIFICADO E QUE PROVAVELMENTE VOLTARIA DE MUITO BOM GRADO PARA PUXAR PÉS À NOITE?

Ok, a menina aparentemente não come pessoas.
Elas apenas ficou ressentida por ter morrido muito nova e vendo o sofrimento dos adultos, resolveu trazê-los para o Mundo dos Sonhos, onde poderia ter vários amigos.

"Aparentemente", visto que, no final dessa conversa toda, ela deu um sorriso DEMONÍACO E MACABRO. Espero não vê-la nunca mais nesse anime.

De pesadelo já basta o Tomura.
Pois é, foi o Pai Olho que tirou o filho do cemitério numa noite tempestuosa.
Pai Olho e Kitarou
Como traduzi no post anterior, o nosso adorável último descendente da Tribo Fantasma foi um bebê muito amado e por isso conseguiu sobreviver.

O sentimento de família e de amor foi tão forte que o pai dele ressuscitou como um globo ocular, que posteriormente ganhou braços e pernas.

O Pai Olho tem suas limitações por causa dessa forma, então nunca conseguiu proteger o filho do modo que queria e que normalmente a sociedade espera. Mesmo assim sempre foi um grande conselheiro e demonstrou seu carinho por ele.

Os dois têm uma relação de confiança e respeito mútuos muito bonita.
Sem falar que a preocupação que um tem pelo outro é de rasgar o coração de tão adorável. Quantas vezes o Kitarou se sacrificou e o Pai Olho chorou pedindo para que o ajudassem a recuperar o filho?

Acho que os últimos esforços da mãe, que não queria que seu filho morresse, foi dar a luz um pouco depois de ser enterrada.

É uma história triste sobre muito amor e milagres.

Kitarou e infância
Apesar do anime dizer que o Kitarou não teve infância, isso não é totalmente verdade. E digo isso exatamente por conta da tradução que fiz do mangá.

Ok que não foi uma infância normal nos moldes humanos (não sei como seria uma infância normal nos moldes youkais).

Ainda assim, compreendo a mensagem que o anime quis passar. Que mesmo muito cedo Kitarou precisou lidar com muitas responsabilidades, já que não tinha uma família estruturada e/ou dependia dela.

Mesmo assim, aparentemente nada faltou para o nosso defensor da boa convivência entre humanos e youkais.

Sem falar que... Kitarou já é um senhor.
Nascido em 30 de Fevereiro de 1954, segundo o Wikia.
TRINTA DE FEVEREIRO. É de cair o cu da bunda esse anime de 1968, viu?
Ainda assim o dia e mês não são certos, por isso inventaram.
Quem precisa ir para o Mundo dos Sonhos num arco-íris se pode babar um COM ESSA CENA LINDA ENTRE A FAMÍLIA YOUKAI MAIS MARAVILHOSA DOS ANIMES?
Ou seja, quando o ano é bissexto o Kitarou faz aniversário 1º de Março, quando é ano normal o aniversário cai em 2 de Março.

Em 2019 o Kitarou faz SESSENTA E CINCO ANOS!
Acho que é o filho mais velho da minha prole. O segundo provavelmente é o Haiji Kiyose de Kaze ga.

Meio chocada.
E depois EU RECLAMO QUE ESTOU FICANDO VELHA!
EU! QUE TENHO CARA DE ADOLESCENTE APESAR DA IDADE MARCADA NO RG!
Eu deveria ter vergonha de me chamar de velha...

Esse anime foi assistido na Crunchyroll.

Nos vemos no próximo post de GeGeGe no Kitarou (2018)!

Por Kimono Vermelho aquela que queria dormir, ir para o Mundo dos Sonhos e encontrar com a Patota do Kitarou - 11/01/2019

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