segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Boku no Hero Academia 3 - #10 e #11

MAIS UMA DOBRADINHA DE DAIKI YAMASHITA!
Hoje o dia de postagens começa com Midoriya e termina com o Onoda!

E em breve ficaremos sem as dobradinhas deste maravilhoso dublador, pois os animes que ele participa estão se encerrando no blog!

Nos episódios anteriores... o resgate de Bakugou seguiu com três frentes: a dos super-heróis que iriam ao QG dos vilões, a dos super-heróis que seguiriam o GPS que a Yao-momo grudou no bicho e... os nossos aprendizes que resolveram "seguir" o segundo grupo. O problema é que tudo começou a dar MUITO ERRADO.

Quais são os seus planos agora que você se aposentou, All Might?


Boku no Hero Academia 3
10º episódio
All for One, o mentor de Tomura Shigaraki, e All Might, o mentor de Izuku Midoriya.
EDITADO!!: Por conta do hiato do dia 14/11, este post não foi o ar no dia programado, mas aqui está ele para a sua alegria, leitor!!!

Opinião: Respira fundo que este post infelizmente ficou com OS PIORES EPISÓDIOS que eu assisti de BNHA nessa temporada. Bom, pelo menos até o décimo quarto, o último que vi enquanto era Premium na Crunchyroll.

Sabe como é, a pessoa ganha um passe de 30 dias numa promoção e resolve despirocar. Foi por conta disso que me adiantei em vários animes e até terminei alguns durante o hiato.

Não é por nada não, mas como é gostoso assistir anime...

Com certeza a informação mais importante que o anime me deu foi: o QG dos vilões, o bar onde eles se reuniam, não só fica em Yokohama, COMO ESTÁ A CINCO FUCKING QUILÔMETROS do QG que guardava os Nomus e a peste do All for One.

Quartel-general de vilões fica na cidade de Yokohama na província de Kanagawa. QUEM EU PARABENIZO? O All for One? O Kurogiri? O Tomura? O AUTOR DESSA BAGACEIRA?

Yokohama, terra de tretas, terra de máfia, Máfia do Porto.
Nunca vou conseguir superar essa informação.

Enquanto o leitor fica se perguntando o que tem de mais em uma cidade reunir tantos vilões... EU TE DIGO QUE TEM CIDADE QUE REÚNE UM MONTE DE ASSASSINOS, SABIA?

Enfim, vamos falar de BNHA, porque o post é sobre isso.

Será que é necessário introduzir o leitor sobre meus gostos com anime?
Já comentei em vários textos, só que nunca sei se a pessoa leu, então acredito que seja interessante dar uma reforçada.
Costumo falar isso para as formigas que teimam em aparecer em todo cômodo da casa.
Meu gosto é sempre duvidoso e estranho.
Gosto de boa parte dos sobrenaturais, aliás, são os que mais me animam.

Coisa com terror, sem plot de verdade, só aquela vontade de assustar, não fazem o meu tipo.

Não gosto de animes de esportes, mas veja só, virei uma obcecada pelo de vôlei, o de ciclismo e agora o de corrida.

Tendo a passar longe de shoujo, principalmente se ele for escolar e de romance.

Gosto de shounen, mas não de qualquer um.

Boku no Hero é um caso.
Um caso de falta de definição precisa.

Assisti para ver se valia todo aquele reboliço que as pessoas estavam fazendo, porém, não conquistou o meu coração da mesma maneira que outras obras, então não consigo chamar de "meu favorito" ou dar certeza de que me importo tanto.

Gosto do desenvolvimento da história e de alguns personagens, mas falta aquele "a mais" que acabou me conquistando em obras citadas acima ou até mesmo em Magi, que faço análises do mangá.

Pensando com um pouco mais de calma, isso pode se dar pelo fato de que não sou uma grande fã de super-heróis. Digamos que eles não chegam aos pés da minha admiração pelas criaturas sobrenaturais da mitologia japonesa, por exemplo.

Comigo a coisa é mais orgânica, é chegar e ver se "o santo bateu".
Bateu, ok. Não bateu, próximo!
Não sejam como o All for One, não fica zoando com as pessoas que só querem ter um pouco de paz para viver suas vidas.
Exatamente por não ser essa fã cativa de BNHA que decidi aproveitar a deixa e assistir o vídeo que o Leonardo Kitsune fez comentando o que ele considera "O Problema de Boku no Hero Academia".

O Kitsune é uma das pessoas que eu mais gosto de assistir ou ler uma opinião, porque acho coerente, esclarecedor e interessante, mesmo não concordando em alguns ou vários pontos.

Então se você curte Boku no Hero e não tem problema em ouvir algumas verdades nem sempre boas sobre o que você gosta, recomendo bastante que deem uma olhada no trabalho do Kitsune.

Particularmente adoro a "normalidade" da história, de que nada muito grave ou grotesco acontece e que na maioria das vezes acompanhamos o cotidiano de pessoas que só não são mais parecidas conosco, pois têm poderes incomuns.

A impressão que eu tenho é que o pessoal viveu e morreu na época dos animes épicos, com sagas longas, batalhas cansativas e vilões que não morrem nem se forem mortos, sabe?

É cansativo, já caiu na "rota comum" e por isso mesmo não me desperta interesse. Ser um pouco "fora da curva" é muito legal.

Se for para falar de shounen de lutinha genérico posso citar alguns, mas com certeza Boku no Hero não está entre eles. E é exatamente por usar vários clichês dessa massa pronta para bolo com um pouco mais de criatividade, que o torna uma história que conseguirá ser lembrada por mais tempo que outras.

Pelo menos para mim.
Afinal, você está no meu blog, então o mínimo que eu posso te oferecer é a MINHA OPINIÃO. Deixa a imparcialidade com o noticiário.
Menino Kirishima nunca achou que sua hora de brilhar chegaria num momento como esse, né?
Bom, antes de partirmos de vez para a seriedade, gostaria de fazer uma denúncia grave: o Endeavor chamou o All Might de gagá e eu não faço a menor ideia de quantos anos cada um deles têm.

O quê? FALAR QUE O COLEGUINHA QUE VOCÊ ODEIA ESTÁ PRECISANDO DE ÓCULOS BIFOCAL NÃO É XINGAMENTO? Na minha terra, óculos bifocal é usado por pessoas de mais idade.

Endeavor, né, gente? Esperar o que dele? Educação? Gentileza? Esse pai bosta?

"Ainn mas tá rolando um arco no mangá" - Boa sorte para você que está lendo o mangá. Eu ainda prossigo cutucando o herói nº 2 com o tridente do capeta.

Saindo um pouco dos heróis para falar sobre a relação entre os vilões.
O Tomura soou nesses dois episódios como alguém bastante apegado ao "sensei". Fico pensando que se invertêssemos a situação, com certeza o All Might e o Midoriya teriam reagido da mesma forma.

E isso causa uma confusão no coração de quem torce pelo "time do bem", principalmente se você se acostumou com a divisão bem definida entre os "dois lados".

Essa linha tênue, mais para uma névoa, é o que traz um pouco mais de veracidade na história, já que no mundo real "vilão" e "herói" acabam sendo rótulos que dependem da visão de cada pessoa.
Pois é, dois moleques com cara de tretentos, mas o Kirishima é um amorzinho.
Para a família uma pessoa pode ser boa e para o empregado ela pode ser horrível, por exemplo.

No anime não sabemos em quais circunstâncias o Tomura foi encontrado pelo All for One, porém, fica claro que ninguém veio socorrer a criança.

E pelo que deu a entender, o cara é TÃO ESCROTO, TÃO BOSTA ESPARRAMADA PELA SALA, que de algum jeito foi atrás do NETO da mestra e antecessora do All Might para transformá-lo no quê?

EM VILÃO.

Para quê?
FODER A CABEÇA DO ALL MIGHT.

Infelizmente não faz parte do processo natural pensar que vilões também têm histórias e motivações anteriores ao que se tornaram atualmente.

Sem falar que eu fico me perguntando: será que o Tomura nasceu mesmo com essa Individualidade do decaimento ou foi algo que o All for One providenciou para ele?

Não leio o mangá, me deem uma folga.

Pelo que eu lembro dos próximos episódios, saberemos um pouco mais sobre a Nana Shimura e entenderemos talvez como o garoto aparentemente não tem nenhuma ligação com ela.

"Ligação" é no sentido de convivência.
E pãns, olha o spoilaço que já dei.

Voltando ao episódio...
Enquanto All Might e All for One trocam porrada, a turminha que saiu do bar e chegou no local agora tenta capturar menino Bakugou.

Parece aquele momento final da Queimada, quando só sobra um "vivo" e todos os "mortos" querem acabar de vez com o jogo. Bakugou tenta desviar de SEIS VILÕES. Seriam oito se o Barman e o Dabi estivessem a postos. Isso podemos agradecer aos heróis.

Enquanto essa treta acontece, o quinteto começa a se movimentar para resgatar o colega e obviamente deixar o caminho livre para o All Might ARREGAÇAR com o All for One.

E que bonitinho o poder da amizade entre Kirishima e Bakugou.
Midoriya mirabolou um plano com aquele cérebro bem treinado dele e conseguiu usar as Individualidades dos amigos para concretizá-lo.
Seria essa uma mensagem para quem não foi bem no ENEM deste ano? Tá, desculpa.
Legal, bacana. Isso mostra o potencial que o Brócole tem para analisar a situação e pensar num meio de sair da melhor forma possível.

Claro que o "fator surpresa" foi um grande aliado, afinal, se os vilões soubessem que as cinco crianças estavam do outro lado da parede, MAIS MERDA TERIA ROLADO.

Com o "k" fora do alcance dos vilões e Tomura e sua turminha sendo jogados para dentro de um portal, sobraram apenas os grandes inimigos reunidos.

Melhor mesmo é o Gran Torino falando que o Midoriya estava ficando cada vez mais parecido com o All Might e de um jeito ruim.

O FILHO TEM QUE PARECER COM OS PAIS, ORA BOLAS!
O Brócole puxou a aparência da mãe, a Sra. Inko Chorona "Meu Coração é Frágil" Midoriya. Já esse negócio de ser herói é coisa do All Might mesmo.

Com certeza uma das tristezas da vida é que muito provavelmente o Midoriya não é filho biológico do All Might. BOM, AINDA BEM QUE DÁ PARA ADOTAR, NÉ? Porque não tem uma criança mais viciada nesse herói que o Brócole.

Podem dizer o que for, esse menino é OBCECADO pelo All Might.

Boku no Hero Academia 3
11º episódio
Ainda está de pé a minha proposta de formar um esquadrão de proteção ao All Might, viu?
Opinião: Neste episódio temos o embate derradeiro entre All Might e All for One. Apesar de ter comentado o spoiler sobre o Tomura anteriormente, ele acontece aqui e deixa a cabeça do Símbolo da Paz mais desgraçada do que já estava.

Enquanto isso, o quinteto, digo, sexteto agora a salvo, acaba acompanhando a luta em um dos telões espalhados pela cidade, já que o noticiário fecha no grande acontecimento da noite.

A Liga dos Vilões tem se movimentado na surdina para criar descrença na população e, ao que parece, voltar para o estado anterior ao surgimento do All Might, considerado o pilar da sociedade moderna e Símbolo da Paz.

Recordando o vídeo do Kitsune, gosto muito quando ele diz que o herói nº 1 carrega esse título não por feitos épicos ou grandiosos, mas sim por pequenos atos do cotidiano.

O que aquele jovem Yagi Toshinori quis foi se tornar a personificação da esperança, alguém que serve como motivação para as pessoas realizarem seus sonhos e acreditarem em dias melhores.

Era uma espécie de boa propaganda para os heróis e, principalmente, para ganhar a simpatia da população que ainda estava se acostumando e entendendo o surgimento de pessoas com poderes.
E essa acabou sendo uma das marcas registradas do All Might. Muito fofo, dona Nana. ♥
Velho, é certeza de que, se o All Might falasse palavrão, ele soltava uns vinte nessa frase.
Confesso que tenho um pouco de problema para entender o espaço-tempo entre o aparecimento das pessoas com Individualidade e os vários antecessores do One for All. Na minha cabeça tudo acontece num espaço de tempo razoavelmente curto e pode ser simplesmente erro de compreensão meu ou de explicação do anime.

O que ainda me deixa CHOCADA é que o All Might ERA QUE NEM O MIDORIYA: sem Individualidade! E tinha o sonho de se tornar um grande super-herói. É bonitinho ver a determinação dos dois em suas devidas épocas.

Aqui ficamos conhecendo um pouco mais, bem pouquinho, sobre a Nana Shimura. Ela era amiga do Gran Torino, foi mentora e antecessora do All Might e tinha um neto que foi "resgatado" pelo All for One, se tornando posteriormente um vilão.

Desconfio que ela não sabia da existência do menino e também tenho minhas dúvidas se o Tomura faz ideia DE QUEM ERA SUA AVÓ.

Meu sonho é que um dia o rapaz descubra que seu "amado mestre" o usou para desgraçar a cabeça do Símbolo da Paz e foder com o país, criando descrença da população nos super-heróis.

Assim como vira e mexe vemos o Brócole lembrando das palavras do seu ídolo e mentor, temos o Yagi Toshinori recordando as sábias palavras de sua mestra.

Seja o ensinamento de salvar as pessoas com um sorriso no rosto, até o momento em que a última fagulha que restava de poder precisou ser usada ao seu máximo.
E o pior é que a primeira impressão das pessoas é realmente de assombro e principalmente choque. No entanto, como diz aquela música: "Chefe é chefe".
BNHA sempre me deixa em cima do muro na questão da dramatização.
Ainda que muitas vezes eu veja de forma crítica boa parte das cenas sendo exageradas, também não consigo deixar de me levar pela emoção do momento.

E esse é mais um dos detalhes que me fazem olhar para essa obra com certo carinho.

Outra coisa que eu adoro são esses arcos curtos.
NÃO TEM COISA MAIS INSUPORTÁVEL DO QUE ARCOS LONGOS QUE DEMORAM SÉCULOS PARA SE RESOLVER! Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco são dois tipos de história que eu simplesmente abomino. São insuportáveis!

É bom lembrar o leitor do seguinte: isso tudo é questão de gosto.
Tem gente que ama essas duas obras e adora aquela repetição de arcos longos com inimigo muito forte, saga de treinamento e uma batalha que perdura com vários rounds, sempre mostrando UM NOVO PODER que ainda não tinha sido usado.

Eu odeio.
É cansativo, encheção de linguiça porca.

Não estou dizendo que Boku no Hero é perfeito, porém, a coisa anda e pelo menos dá alguma desenvolvida.

"Ainn mas é pouco. Ainn mas é demorado" - Vocês não conhecem as frustrações de uma pessoa hiperativa.
E o pior é que enquanto a luta deles acontece, um monte de gente vai sendo resgatada dos lugares que obviamente foram atingidos pela treta dos dois.
Um bom exemplo de repetição que não cansa é em Yowamushi Pedal, pelo menos da terceira temporada para frente, já que não estamos mais em saga de apresentação de personagens.

Há muitas semelhanças entre o primeiro Intercolegial (competição esportiva entre escolas) e o segundo, porém, o autor USA A CRIATIVIDADE para tornar os cenários familiares em inovadores.

Em vez de pintar a parede com outro tom de cor, ele taca um PAPEL DE PAREDE DOIDO, saca?

Outra coisa que o pessoal reclamou bastante para o Kitsune no vídeo foi o tal do: "Ainn ninguém morre, não acontece uma desgraça real nessa história".

PUTA.
QUE.
PARIU.

TU QUER VER SANGUE?
TU QUER VER DESGRAÇA?
TU QUE VER MORTE?

PORRA, MANO, LIGA A TV NAQUELES PROGRAMAS SANGUINOLENTOS!
USA A IMAGINAÇÃO E TRANSFORMA O 3D EM 2D, CACETE!

Ok, isso foi uma dramatização exagerada.
Acho que se a pessoa está precisando tanto mergulhar numa banheira de cadáver e sangue, problema dela e boa sorte, né?

Na minha concepção a morte é uma quebra de caminho, um encerramento, e por isso mesmo tira da história a oportunidade do personagem ter que carregar as consequências de seus atos ou até mesmo evoluir.
E essa acabou mesmo sendo a grande mensagem na parte mais difícil da batalha.
E quando eu digo "evoluir" não é no sentido bonito da palavra.
É sobre simplesmente deixar aquele estado de espírito/comportamento/pensamento/qualquer coisa para se tornar outra.

A morte, apesar de soar bela no entretenimento, impede que as pessoas lidem com as consequências que o futuro traz. É o que vai determinar um castigo, uma redenção ou uma reviravolta.

Claro que uma grande morte, em si, causa esse tipo de comoção, porém, apenas nos outros. O morto para de ser o indivíduo importante para ser um acontecimento.

Falo isso como escritora: a morte é uma grande perda de oportunidade.

E para encerrar esse post, porque não quero encher mais linguiça do que o churrasco do feriadão comporta, falemos do sentimento da população.

Ainda que a descrença plantada pelos vilões esteja mostrando as "rupturas" na muralha que os protegia (sim, bem no estilo Shingeki no Kyojin), as pessoas têm entranhados em si a e o desejo de lutarem por um novo amanhã.

Movidas pela esperança, elas torcem com toda a força que têm, mesmo sabendo que suas vozes na realidade não chegarão aos ouvidos do Símbolo da Paz.
EITA NÓS, BRÓCOLE! EITA NÓS, QUE AGORA VOCÊ TEM QUE AGUENTAR O TRANCO!
Só que essa crença, como uma corrente invisível, impulsiona o All Might num último ato.

E a última mensagem é ainda mais significativa: "Agora a bucha fica com você, Brócole".

Que foi? Falei sério demais, me deixa zoar um pouco, oras!

Esse anime foi assistido na Crunchyroll.

Nos vemos no próximo post de Boku no Hero Academia 3!

Por Kimono Vermelho aquela que também queria dar um soco na cara do All for One - 03/12/2018

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