quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Rokuhoudou Yotsuiro Biyori #06 e #07

Este post foi escrito antes das eleições.
Um dia antes... E COM MUITOS ESPIRROS, porque o tempo em São Paulo virou de um jeito que minha saúde não soube lidar.

Nos episódios anteriores... acompanhamos a saga de um homem maduro tentando entrar em cafeterias cheias de mulheres. Apesar de amar doces, ele se sentia constrangido, achando que reclamariam da sua presença. Por conta disso, Tsubaki, o confeiteiro do Rokuhoudou, foi ajudá-lo a lidar melhor consigo mesmo e se permitir fazer coisas que gosta.

Seria você um herói de bicicleta, Tsubaki?


Rokuhoudou Yotsuiro Biyori
6º episódio
Eu não sei se o leitor sabe, mas tenho um fraco por fofura, por isso printei o pequeno Tetsurou.
E esse é o avô dele, um senhor que frequentava a Rokuhoudou quando o avô do Sui cuidava de lá. Inclusive o chamava de "mestre/chefe".
Opinião: EU NEM ACREDITO QUE FUI CAPAZ DE MATAR DOIS COELHOS COM UMA CAJADADA SÓ! Ou melhor... três personagens, né?

Para quem não entendeu a referência indecifrável, estou falando de Daiki Yamashita, um dublador japonês que adora comer carne.

Acontece que esse rapaz dubla o confeiteiro Tsubaki, o ciclista Sakamichi Onoda e o aprendiz de herói Izuku Midoriya.

Bom, o resto... Vocês entenderão na análise do sétimo episódio.

E faltam TRÊS POSTS para que Rokuhoudou Yotsuiro Biyori se despeça de vez deste bloguinho zoado! hohoho

E, se me permitem o spoiler, foi um dos mais gostosos animes deste ano que assisti. Altamente recomendado para quem quiser curtir um feriadão ou até mesmo o final do ano (período às vezes um pouco mais tranquilo).

Dito isto, vamos fazer uma breve viagem ao passado para conhecer um pouco mais sobre como essa cafeteria voltou a funcionar depois de alguns anos fechada.

Num dia de faxina geral na cafeteria, Sui acaba trazendo um flashback do período em que o Rokuhoudou ainda estava fechado e ele trabalhava num escritório como assalariado. Tudo isso num breve cochilo.

Nunca sonhei com o passado, mas tenho certeza de que seria muito legal.

Basicamente descobrimos que o gerente ama aquele lugar desde muito pequeno, por ter convivido bastante com o avô e com o ambiente.

Pelo que deu para entender, no contexto do Sui trabalhando num escritório e o Tokitaka de cabelo, o avô do atual gerente da Rokuhoudou morreu alguns anos antes e também soubemos que a cafeteria/casa de chá tinha falido.

O lugar vivia fechado desde então.
É tão difícil ver o Sui com outra roupa senão o quimono, que acabei levando um choque. ATRÁS DE UM COMPUTADOR ELE PARECE AINDA MAIS COM O IRMÃO!
Numa suposição minha, achei que o Sui estava trabalhando como assalariado para conseguir dinheiro e reabrir o negócio, mas pela conversa dele na feira de artesanato com o Tokitaka, o problema era a expectativa.

Sui queria dar conta do local sem estragar o legado deixado por seu avô, daquele ser um ambiente para comer algo gostoso e tomar um bom chá. Seu principal medo era manchar esse sentimento nostálgico.

E vamos ser sinceros, NÃO DEVE TER SIDO DE GRAÇA QUE ELE FOI BANIDO DA COZINHA NO EPISÓDIO DOS GATOS, né? Descobrimos aqui que "Sui" e "cozinha" não têm uma boa relação, a começar por ELE COZINHANDO PARA SI MESMO um omurice que nem a pior das pessoas comeria.

Adendo do Tokitaka lembrando de uma vez que o nosso gêmeo adorador de gatos QUASE BOTOU FOGO NO PARQUINHO NA COZINHA DA ESCOLA! A pessoa que aparece para apagar o fogo com extintor É O TOKITAKA.

Como o atual gerente da cafeteria SOBREVIVEU ATÉ HOJE COM A PRÓPRIA COMIDA, nunca saberemos.

E quando você acha que não teve fanservice demais... Não teve mesmo, pois nos dias de folga o Sui SAÍA DE QUIMONO!

MANO, QUEM SAI DE QUIMONO ATUALMENTE NO JAPÃO PARA ANDAR POR AÍ? PRATICAMENTE NINGUÉM, GALERA! Até porque boa parte dos japoneses NEM SABE MAIS como veste um quimono.

Dependendo da ocasião eles contratam pessoas que são especializadas nisso e podem vesti-los da forma mais adequada.

Bom, quer fanservice do Sui andando de camisa social? Só olhar o irmão gêmeo dele, né?

E aqui descobrimos que o nosso amadinho que cozinha maravilhosamente bem... vendia suas cerâmicas numa feira de artesanato.

Pelo que deu para entender, já que ninguém vocalizou, o Tokitaka era um ou vinha de uma família muito tradicional de ceramistas, afinal, temos aí algumas imagens de jornais durante o flashback. 
Gente, imagina como era a vida dele para ele não "botar nome" nos utensílios que confecciona.
No Ensino Médio parecia um daqueles garotos tranquilos que volta e meia era pego pela intensidade impulsiva do nosso adorável Sui.

E até essa parte eu acreditava que possivelmente os irmãos estudavam juntos. Porém, se prestarem atenção, os uniformes dos gêmeos são diferentes.

Dificilmente um casal vai colocar os dois únicos filhos em escolas diferentes, então acredito que os pais tenham se separado, fazendo com que assim o Yakyou fosse matriculado numa escola escolhida pelo pai, daquelas bem pomposas e caras, enquanto o Sui foi para uma mais tradicional, com o gakuran.

Por isso mesmo o último convivia bastante com a Rokuhoudou na pré-adolescência e adolescência, dando a entender que o outro quase não ia para lá.

Tanto é que enquanto o Sui contava alegre sobre tudo o que aprendeu com o avô, o Yakyou acabou derrubando a xícara de chá que usava antigamente, dizendo que não tinha problema, pois não precisaria mais dela.

Essa xícara de chá e uma intacta foram encontradas pelo Tokitaka durante a faxina, tanto é que ele achou que tinha quebrado sem querer.

Até o final da temporada infelizmente não fica claro o motivo dos gêmeos não conviverem ou conversarem um com o outro, só que ESTE EPISÓDIO dá uma dica e faz com que a gente imagine algumas teorias no processo.

Quando eles eram bem crianças, dava para ver os dois ajudando o avô na Rokuhoudou, ainda que o Yakyou parecesse mais tímido/reprimido.

Durante a conversa com o Tokitaka, dentro do flashback/cochilo, Sui conta que gostaria de alguns utensílios do amigo na Rokuhoudou e exatamente quando ele foi levar alguns até lá... Apareceu um senhor com um netinho querendo comer alguma coisa na cafeteria.

Essa situação com certeza foi decisiva para que os dois amigos do Ensino Médio se unissem e trabalhassem para abrir o local e chegar no que ela é hoje.

Melhor ainda é no final do episódio quando o Sui diz que nem tudo foi alegria e que eles passaram por momentos muito difíceis no negócio. Parece algo óbvio, mas é uma mensagem importante a todos aqueles que amam muito alguma coisa e que acreditam que a partir do momento que trabalharem só com ela, tudo será um mar de rosas.

Não é verdade.
Tudo na vida tem suas dificuldades.
Mas se você trabalha no que ama e ama com o que trabalha, tudo pode ser superado, já que você acordará motivado.
Sui tinha cara de quem vivia ligado no 220V e que era UM AMORZINHO DE GAROTO!
Voltando ao senhorzinho... o neto dele se chama Tetsurou.
"TETSUROU". YUUICHI NAKAMURA, SERÁ QUE VOCÊ NÃO LEMBROU DE NINGUÉM QUE TEM O CABELO LAMBIDO, JOGA VÔLEI E TINHA COMO PRIMEIRO NOME "TETSUROU"?

Quem ainda não assistiu Haikyuu!! está perdendo O MELHOR DO ROLÊ! Só avisando, viu?

O senhor frequentava o Rokuhoudou na época do avô do Sui e lembrava dele e do irmão. Ele lamentou que o "chefe" tenha falecido e que o negócio tenha fechado, pois gostava bastante do ambiente e do chá.

Quando ele estava quase indo embora e constatou que aquela época tinha terminado, o Sui não aguentou e disse que serviria um chá e algo leve para comerem.

Sem esquecer que ali na região não tinha nada do tipo.
Ou seja, o Rokuhoudou não tinha concorrência com outros restaurantes, por exemplo. Algo que deveria ser óbvio desde o episódio do assalariado que queria comer tendon, mas ok.

Ainda bem que o Tokitaka estava por ali, né?
IMAGINA SE FOSSE SÓ O TACADOR DE FOGO EM COZINHA DA ESCOLA?
Gente, ainda bem que o gêmeo fã de gatos fica só na parte do chá e da gerência, viu?

Aliás, o Rokuhoudou funciona de forma perfeita com os quatro lá.
Sui cuida da gerência, caixa e chá. Gure é o homem do café e do latte art. Tsubaki é o confeiteiro. Tokitaka é o cozinheiro e principal fornecedor de utensílios. 

E reforçando que o ceramista vem de boa família, o omurice dele foi considerado REFINADO e com um sabor bem familiar. Pelo menos é o que outro homem comentou na segunda parte do próximo episódio.

O medo do Sui em manchar a herança do avô foi injustificado, principalmente quando o senhor tomou o chá e comentou que era menos amargo e fácil de descer. A única "crítica" ficou por conta da falta de confiança do jovem.

E que coisa mais adorável o Tetsurou comendo ATÉ PEIXE! Uma coisa que ele não gosta no dia-a-dia, no entanto, que comeu sem problemas no omurice do Tokitaka. Ah, que fofinho!

Esse moço sempre fazendo milagres pela fome alheia.
PODE CASAR COM ESSA CRIATURA ADORÁVEL?

E provando que o Sui ainda acredita que as coisas possam mudar, ele pediu ao amigo para guardar a xícara que tinha quebrado junto com a outra.

AH, MANO, COMO EU SINTO RAIVA DESSE NEGÓCIO DE IRMÃOS TRETAREM SEM SER ENTRE ELES, E SIM POR CAUSA DE OUTRAS PESSOAS...
Ainda mais se for por causa dos pais, de briga por guarda.

Rokuhoudou Yotsuiro Biyori
7º episódio
Segundo informações privilegiadas que recebi do Gure: o Tsubaki canta música de anime enquanto cria os cardápios de doces para a Rokuhoudou!
Opinião: Mais um dia lindo na Rokuhoudou e mais um dia para lembrar que temos MUITOS DUBLADORES DE PERSONAGENS DE YOWAMUSHI PEDAL nesta obra.

Fui surtar aqui, porque lembrei que...
...o Sui é dublado pelo Junichi Suwabe, o Touji Kanzaki, ex-capitão do Sohoku antes do Kinjou;
...o Tokitaka é dublado pelo Yuuichi Nakamura, o Kimitaka Koga do Sohoku;
...o Gure é dublado pelo Daisuke Ono, o Masakiyo Doubashi, velocista do Hakone;
...o Tsunozaki, confeiteiro capiroto, é dublado pelo Kousuke Toriumi, o Shunsuke Imaizumi, ás do Sohoku;
...o Yakyou, irmão do Sui, é dublado pelo Tomoaki Maeno, o Juichi Fukutomi, ex-capitão do Hakone.

MAIS YOWAMUSHI PEDAL, SÓ SE A GENTE BOTASSE TODOS ESSES RAPAZES PARA ANDAREM DE BIKE PELA CIDADE!

Ah, espera... TEM MAIS UM DETALHE MUITO YOWAMUSHI PEDAL: a amiga da Kozuru.

Dentinho para fora, cabelo repicado e vermelho, atitude super animada... NÃO LEMBROU DE NINGUÉM DAQUELE LINDO TIME AMARELO?

Estamos falando de Shoukichi Naruko, meu filho lindo.

Assim que vi este episódio, eu lembrei do meu bebê velocista que nasceu em Osaka e É A GRACINHA DAS GRACINHAS no Sohoku.

Aqui a versão feminina do Naruko, Gin, ama sorvete e não curte nenhum pouco chá, porque são amargos e chatos de fazer.

Lembra quando retomei os posts depois do hiato e disse que tinha uma personagem que eu comentaria quando chegasse a hora? Pois é a Gin e sua falta de amor por chá. Acabei me sentindo representada, visto que de água saborizada já bastam os sucos.

Todavia, ao contrário dos extremistas, a "Naruko"-chan não tem nada contra quem gosta de chá e muito menos ODEIA o próprio chá. Ela é compreensiva principalmente por saber que a Kozuru cresceu nesse meio (o avô tem uma casa que vende chás, lembram?).

E ainda deixou no ar que "estava de mudança".
Pronto, bastou isso para que a pobre garota tão doce quanto uma manga, ficasse deprimida, imaginando que a amiga iria embora.

Ah sim, esqueci de comentar: este episódio é dividido em duas histórias não relacionadas.

Voltando para Kozuru...
Ela foi pedir ajuda para Tsubaki, já que o moço manja muito de confeitaria e de botar chá verde em doce.

O plano da menina era fazer um sorvete, já que estavam no Verão (episódio sete, mês sete, julho, verãozão no Japão), de chá verde, para que assim a amiga tivesse uma boa lembrança da garota e também mudasse um pouco o seu conceito sobre chá.

Tocado pela explicação, o rapaz decide ajudá-la a fazer o sorvete.

Alguém arriscaria fazer a receita? Ao contrário de Sakura Clear Card, o Gure mostrou um cartaz com os ingredientes e as medidas (se tiver paciência é só botar num tradutor e converter bonitinho as medidas), enquanto o Tsubaki foi ensinando como fazer.

MELHOR MESMO É O SUI NO CANTINHO, APARECENDO COMO PAPAGAIO DE PIRATA, uma vez que... ELE JÁ COLOCOU FOGO NUMA COZINHA DE ESCOLA, IMAGINA A DESGRAÇA QUE NÃO SAIRIA ESSE SORVETE SE ELE BOTASSE A MÃO!

Amo o Sui, só que bem longe da culinária.
Já disse e repito: não sei como ele sobreviveu comendo a própria comida.

As meninas marcam de se encontrar e a neta do dono da loja de chás vai buscar os sorvetes que fez com a ajuda daqueles que não destroem receitas.

Beijos, Sui.

Não fique bravo, você tem o Kinako... eu só tenho esse blog.
Eu preferia ter um Kinako.
Troco o Kimono Amarelo por gatos, que valem paz de espírito e amor.
Os dois lados de uma mesma pessoa: literalmente eu, mas troque sorvete por bolo.
O problema é que o trem fica parado por conta de um acidente e, naquele calor infernal, Kozuru resolve correr até a estação.

Má ideia quando você tem a condição física do Judal.
Mano, ele perde para a Kougyouku/Hong-Yu e o Aladdin numa simples corrida.
Do que adianta ser o magi mais foda quando, se não tiver magia, você não serve nem para correr dos inimigos?

Enfim...
Quando a menina cai e está quase desmaiando com o calor, SURGE O HERÓI DE BICICLETA: Tsubaki.

Herói nos moldes de Midoriya e bicicleta MAMACHARI que nem o Onoda quando começou o anime. A "mamachari" são as "bicicletas de mamãe", aquelas bem simples e sem marcha.

Se eu fosse o Daiki Yamashita TERIA UNS COMICHÕES NA ALMA por dublar o Onoda e estar ali, presenciando a cena em que OUTRO PERSONAGEM SEU está andando de bicicleta. Rapaz, eu daria uns gritos nos corredores... E o mais divertido é que boa parte do elenco mais famoso também dubla em Pedal.

E olha só que coisa doida...
O nosso confeiteiro que JUROU NÃO SAIR DE PERTO DO AR-CONDICIONADO NAQUELE VERÃO, acabou se vendo bastante na Gin, porque também morava sozinho com a mãe, que trabalhava direto e, pelo que deu a entender, mudava bastante de cidade por causa do emprego.

Isso me lembra a personagem Kotori Iida do anime Amaama to Inazuma, que passava por uma situação parecida. Não que a mãe mudasse de cidade bastante, porém, as duas quase nunca se encontravam, então a menina ficava muito tempo sozinha.

IIDA.
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, É MUITA ZOEIRA PRA MINHA CABEÇA!
Otaku é assim, pode não existir referência entre as obras, mas bastou a pessoa soltar um peido, a gente já vê coincidência.

Principalmente quando a Kozuru conta que a Gin tem poucos amigos na escola atual por ser bastante sincera, então acaba ficando um pouco isolada.

NEM PRECISAVA DIZER QUE É BOAZINHA, PORQUE AQUELA CARA DE NARUKO ENTREGA QUE ELA É UM DOCINHO DE COCO!

Tudo fica bem quando está bem para mim termina bem, o que acaba acontecendo depois que as meninas vão para o parque provar o sorvete de matcha.

Além de gostar do sabor e achar que o amargo dá um toque especial, a Gin revela que vai mudar de cidade sim, mas não de escola!!! AÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Na segunda parte do episódio, descobrimos que Tokitaka não é apenas um grande ceramista e cozinheiro, O CARA TEM DEDO VERDE ATÉ PARA HORTINHA!

Rapaz, esse Rokuhoudou é um lugar abençoado por Deos Matoba e bonito por natureza. Só falta descobrir se em Fevereiro tem carnaval, como diz a música de Jorge Ben Jor.

Se já não bastasse o cardápio maravilhoso de sempreele ainda se adapta a cada estação, e desta vez veremos um curry especial de Verão!

Vou confessar aqui: uma vez tentei fazer karê, o curry japonês, quando tinha meus oito para nove anos e... foi uma decepção na minha vida. Comprei daqueles prontos, acho que era de algum anime da época, e não aprovei o sabor. Desde então nunca mais comi curry e fico me perguntando se é realmente tão ruim assim.

Diferente do que é costumeiro pelo Japão, o especial do Rokuhoudou conta com legumes fritos sem massa (tempurá/empanado) que ficam crocantes por fora e macios por dentro, além de uma carne moída deliciosa e um ingrediente secreto no molho: tomate.

Segundo o Gure, o fruto é rico em licopeno, um antioxidante, e por isso é muito bom consumi-lo no calor. OBRIGADA PELA DICA, GURE! COMO SOU MUITO INFLUENCIÁVEL, VOU ME ESFORÇAR PARA COMER TOMATE NOS TEMPOS MAIS QUENTES!

"Só nos tempos mais quentes?" - E eventualmente quando der vontade, é claro. Tomate é bom, tomate é gostoso, e dá para comer nas refeições sem azeite ou outros molhos. Combina bem com a comida.
Esta menina FOI OFICIALMENTE ADOTADA POR MIM. É minha mais nova filha... linda!
Não confiem em mim, eu como alface fresca com pizza.
ATENÇÃO! NÃO CONFIEM EM MIM! COMO ALFACE COM PIZZA!

E vocês aí reclamando de ketchup na pizza... Pfff! Noobs!
QUERO VER COMER ALFACE COMPRADA NA FEIRA, FRESQUINHA, RECÉM-COLHIDA PELO PRODUTOR QUE VEM TRAZÊ-LA PARA A FEIRA DE RUA!

Não me chamem de estranha. Meu gosto para animes é ótimo. Inclusive, comeria todos com alface.

Neste episódio conhecemos um senhor que vive sozinho, é aposentado e perdeu a esposa há algum tempo. A filha é quem liga para saber se está tudo bem e vai fazer faxina uma vez por semana.

Mais uma vez vejo Yotsuiro Biyori passando uma mensagem aqui, principalmente quando a filha diz que ele não pode só ficar dentro de casa e que tem que sair um pouco.

O povo no Japão é bastante fechado. Às vezes é por causa do próprio jeito e outras vezes é porque acha que vai incomodar se for puxar conversa e coisa do tipo. Sem falar que o país infelizmente conta com uma taxa alta de suicídio, então esse isolamento é algo preocupante.

Há uma pressão para que os filhos saiam de casa para trabalhar e preferencialmente se casar logo, deixando os pais sozinhos. É algo inerente na criação do japonês, por mais que a gente sinta dó, a maioria está de boa com isso.

O homem acordou razoavelmente cedo e como não precisava mais trabalhar, atendeu o telefonema da filha e... RAPAZ, EU FICO IMPRESSIONADA COMO A MINHA MEMÓRIA SELETIVA É UMA COISA MILAGROSA!

Quando o senhor folheou uma revista, eu vi que ela era "G" alguma coisa, por acaso a revista que aquele tiozinho das cafeterias trabalha. Ou pelo menos deveria trabalhar, segundo a minha memória seletiva.

E LÁ ESTAVA O QUE, LEITOR?
ELA MESMA! UMA MATÉRIA SOBRE A ROKUHOUDOU!

Com a cara e a coragem o homem foi até o local e viu um assalariado por ali, então achou que seria de boa (tanto o ambiente quanto o preço da comida).

Sabe que eu comentei que os personagens que apareceram nos episódios anteriores continuavam aparecendo durante a temporada? Pois bem, galera, AQUI ESTÁ O MOÇO DO TENDON!

Lembram daquela pobre alma que queria tendon de camarão e comeu o tempurá de frango do Tokitaka e APAIXONOU? Pois é, galera, aquela pobre alma ressurgiu faminta e quase morta, afinal, calor é um negócio que o carioca e o tocantinense manjam bastante, não japonês.

Falo isso, mas a maior parte do Brasil sabe o que é calor de mais de 30ºC.
Inclusive neste ano o Hemisfério Norte descobriu que o aquecimento global é real e já está causando efeitos catastróficos, como foi o caso do verão por lá.

E tão bonitinho a interação do senhor com o moço do tendon...
AH, GENTE, ESSA ROKUHOUDOU É TÃO LINDA E ABENÇOADA QUE NÓS TODOS DEVERÍAMOS DAR UM ROLÊ POR LÁ! Bora chamar os blogueiros da Blogosfera Otaku também!!!

Fazer um grande rolê para ficar falando de animes e comer coisa boa!

Sonhar ainda não paga imposto, então me deixa.

E o que mais achei fofo, ao mesmo tempo que triste, foi quando ele estava pagando a conta e comentou que tinha perdido a esposa faz um tempo e que apesar do refinamento do curry que comeu ali, ele tinha um sabor nostálgico.

Acho que esse é um dos motivos pelo qual o Rokuhoudou é tão querido: ele transporta as pessoas para uma época muito gostosa e ainda transpira uma vivacidade muito atual.

E completando "o que eu mais achei fofo" é que o senhor SAIU DE LÁ MOTIVADO PARA FAZER CURRY PARA A FILHA NO DOMINGO! AH, MEU DEOS MATOBA, QUE ANIME BONITINHO!

Na prévia do próximo episódio, temos o Sui perguntando por que o curry fica melhor no dia seguinte. O Tokitaka responde que o "umami" sai dos ingredientes e deixa mais saboroso.

Umami é um termo japonês para sabor delicioso e tem relação com os cinco gostos básicos do paladar humano (doce, azedo, amargo, salgado e umami).

Quando ele diz que o umami sai dos ingredientes, ele está dizendo que o curry fica curtido, que o sabor se incorpora; saindo dos ingredientes para formar um todo.

Esse anime foi assistido na Crunchyroll.

Nos vemos no próximo post de Rokuhoudou Yotsuiro Biyori!

Por Kimono Vermelho aquela que nunca espirrou tanto na vida, quanto no sábado frio que fez este post - 10/10/2018

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