quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Shiroi Suna no Aquatope #10 e #11

OLHA SÓ QUEM VOLTOU, LEITOR!!!
Certamente o anime não termina em 2022 (a não ser que eu drope), mas pelo menos a gente vai falando dele enquanto isso.
 
Nos episódios anteriores... O Gama Gama saiu com o aquário itinerante, trazendo um pouco da vida marinha para um hospital. Porém, uma exigência da enfermeira-chefe fez com quem um grande caos acontecesse. Depois disso, o Gama Gama segue na realidade do fechamento, recebendo uma moça de um aquário maior para aprender com eles. Só que a Kukuru não gostou nada disso!
 
Então chegou a hora de abrir os olhos e encarar a realidade, né, Kukuru?

Shiroi Suna no Aquatope
10º episódio
Saudades dessa gracinha que vive roubando a cena (e os prints) quando aparece!
Opinião: E aí, leitor? Deprimido que vai ter 2º turno de eleição?
Bom, a vida certamente não é perfeita, mas quando chegar dia 30 de outubro, pense em tudo que aconteceu nesses últimos quatro anos e seja mais crítico com as notícias que demonizaram um candidato que fez mais pelo país nos seus mandatos, do que o atual governo.

Seja mais consciente do que você precisa, pois sua família e o seu bem-estar nunca estiveram tão ameaçados quanto nos últimos quatro anos.

Sobre Aquatope... Sigamos na luta... PARA QUE O AQUÁRIO GAMA GAMA NÃO FECHE! Mas será que essa é realmente uma possibilidade?
 
Espera.
O moleque acorda duas e meia da manhã e sai pro mar?
Daí depois vai trabalhar o dia inteiro no aquário?
O que ele toma para ter tanta disposição? Ou é a juventude?

Deve ser o sol de Okinawa.

Ó A PROPOSTA ERRADÍSSIMA QUE CHEGOU PRA FUUKA: diretor de clipe do antigo grupo de idols que ela participava, precisa de uma garota para ser a protagonista.

Até aí, tudo bem.
Porém, se trata de um diretor novato querendo fazer um filme.
Fazer o que se seu irmão gosta dela (como amigo), amada?
Entendo que todo mundo tem que começar de algum jeito, mas... A menina já está instalada lá em Okinawa. Essa proposta parece meio incerta... E para depois fazer o que em Tóquio? Ficar batendo perna em shopping? Terminando esse filme, se ele de fato sair e não acontecer nenhum problema, a Fuuka quer seguir no showbiz ainda? Se ela quiser, daí são outros quinhentos...

Bom, que a Kukuru está desesperada para impedir que o Gama Gama feche, eu entendo. Só que é realmente uma boa ideia apostar em algo que acontece naturalmente e apenas com algumas pessoas?

Não é como se o sobrenatural trabalhasse de forma regular, como um funcionário batendo ponto, né?

Kai, tenho uma péssima notícia para te dar... O ship Kukuru x Fuuka parece mais engrenado que o Kukuru x Kai. Ainda assim, a amizade de vocês vai longe.

Bem, leitor, terminei o episódio, estou num misto de sentimentos e tenho algumas considerações a fazer, como sempre. Portanto, hora do Telecurso da Miragem - Nem toda ilusão é milagre.

Sabe aquela máxima de "momentos de desespero, pedem medidas desesperadas"? Pois bem. Falta pouco tempo para o Gama Gama fechar e a Kukuru está correndo para todos os lados, tentando encontrar uma maneira de dar sobrevida a algo que está fadado ao fim.
Exatamente assim de ânimo quando o feriado cai numa quarta-feira.
Kaizinho pitico resolvendo mostrar um peixe para a Kukuru parar de chorar.
E a partir disso, temos vários temas para pensar:
-Até quando vale a pena continuar lutando por um sonho;
-Como podemos mostrar o nosso apoio quando não temos as palavras certas;
-Como lidar com os próprios sentimentos.

O Gama Gama é um ponto muito importante para a comunidade e também para o sobrenatural que habita a região. Contudo, o fechamento está além da vontade de todos.

A infraestrutura não comporta novas criaturas, há pouco pessoal trabalhando, o aquário fica longe do centro da cidade e faltam atrativos mais tecnológicos. Sem falar que o próprio lugar não se paga, ou seja, não tem como arcar com seus custos.

Neste episódio vemos quando a Kukuru perdeu os pais e precisou morar com os avós. O Gama Gama entrou no processo para que ela se abrisse novamente para as pessoas e conseguisse lidar com a dor da perda.

O fechamento do aquário é como a morte de mais um ente querido e a garota não está conseguindo lidar.

Junto disso, temos Kai, que conhece a garota desde que eram pequenos e tentou, ao seu próprio modo, diminuir essa dor. Por isso ele se esforça no Gama Gama, apesar de ter uma rotina já muito puxada.

Antes de qualquer sentimento amoroso, o Kai tem muito carinho e respeito pela Kukuru. Ele entende o que aquele lugar significa e não deseja vê-la sofrer uma nova perda.

É a partir desse desespero em querer ajudar de alguma forma, que ele tem uma visão do passado e compreende o que precisa fazer. Tanto é que o garoto omite esse evento, pois sabe que não é por aí que poderá ajudá-la.

Aliás, acho muito responsável da parte da Karin colocar um freio naquela ideia de "evento dos milagres". Primeiro por entender que não é algo que se manifesta quando alguém manda e que deve acontecer naturalmente. Apesar do desespero, é preciso ter cautela para não prejudicar ainda mais a situação.
 
Em meio a tudo isso, Fuuka se abre para Kukuru e obviamente não é bem-recebida.
Kai ajudando a Kukuru a desestressar diante do inevitável.
A menina entende que não pode segurar a outra por ali, só por conta do seu sonho. Ela entende que a amiga também tem suas próprias ambições... que aparentemente nem a própria Fuuka sabe quais são.

A proposta de voltar ao mundo do entretenimento, estrelando um filme, mexeu com ela. Abrindo questionamentos sobre sua força de vontade ao perseguir seu próprio sonho.

A moça de Iwate desistiu de ser idol quando as coisas não deram certo (por culpa dela) e fugiu, em vez de ficar e insistir. Enquanto isso, ela vê alguém ávido por um sonho e que não quer largá-lo antes do último suspiro.

Esse "balanço" não é muita novidade, se pensarmos exatamente nisso, no quanto a Fuuka não parece ter uma ambição ou, no mínimo, uma real força de vontade.

Aliás, isso me faz pensar que as pessoas entorno da Kukuru não têm de fato alguma ambição. O Kai não quer ser um grande pescador e a Fuuka não está ali em Okinawa por querer ser uma idol importante.

Todos têm uma vida pacata e gostam de seguir assim.
A única que quer lutar contra o fluxo é a Kukuru.

Shiroi Suna no Aquatope
11º episódio
Como não amar o Kijimuna, que adora andar perto da Fuuka?
Opinião: Eu fico pensando em como deve ser esperar a chegada de um tufão.
Quando o céu fica fechado e pronto para cair aquele toró, eu já fico apavorada... Imagina um negócio que além de chuva, traz uma ventania que pode arregaçar tudo?
 
O verão japonês é sempre meio insano: primeiro vem a onda de calorão maciço, depois as chuvas torrenciais e daí entra a temporada dos tufões.
 
KIJIMUNA NEM AÍ PRA TUFÃO!
Criaturas sobrenaturais estão mesmo em outro nível.
 
Maluco, você está de sacanagem com a minha cara que o Kijimuna vai acompanhar a Fuuka até o Gama Gama. VOCÊS ESTÃO DE SACANAGEM COMIGO! ADOREI! FAÇAM MAIS!!!
 
Taí uma coisa que a Kukuru está certa: Fuuka precisa mesmo pensar mais em si mesma. Só que agora é tarde, né, gente? O tufão chegou e mandou a luz embora!
 
Então...
Acaba me preocupando o estado da estrutura do Gama Gama, principalmente com a tempestade. Será que tudo bem mesmo as meninas ficarem lá sozinhas? Se bem que também tem os coitados dos bichinhos, né?
 
Bom, não teve mais comentários soltos, porque sou uma manteiguinha derretida e não posso ver PERSONAGEM DOIS-DÊ SOFRENDO, QUE PARECE QUE É COMIGO!
Odeio ter empatia.
 
Agora a gente segue com o Telecurso do Desespero - Quando um sonho se quebra.
Apesar de "não ser da conta da Fuuka", ela abraçou esse sonho e quis te ajudar.
Na verdade, o Gama Gama funcionaria como uma lembrança física.
Sempre quando volto para Aquatope, a sensação é a de que eu deveria dropar, pois sinto verdadeira preguiça de assistir e comentar, penso que não vai render nada, que vai ser cansativo e... Mais insistente que a Kukuru, este anime sempre me lembra que, apesar de parecer um tanto arrastado, ele tem uma boa história.

Claro que apenas "boa história" não se sustenta sozinha, por isso Aquatope tem personagens envolventes por quem sentimos empatia.

Tenho certo problema com a passividade de boa parte do elenco (de personagens), vendo apenas na Kukuru um pouco mais de ação.
Junta isso com o ritmo lento e daí surgem minhas dúvidas quanto a seguir as análises.

A boa notícia, leitor, é que a gente segue sim. Bora descobrir o que vai acontecer com o Gama Gama, a Kukuru e todo o povo... como se o próximo episódio fosse o FINAL DA TEMPORADA... o que não é.

Aquatope tem 24 episódios. Será que vai ter assunto até lá?
Pretendo descobrir isso no próximo post.

Neste episódio, vimos o processo de sofrimento e aceitação da Kukuru ao fechamento do Gama Gama.

O tufão vem como uma forma de dizer que há circunstâncias mais fortes do que o simples desejo de manter o passado vivo.

Como vimos anteriormente, a garota se agarrou ao aquário como uma forma de manter viva a memória dos pais e de uma alegria que não volta mais.

Sem olhar para o lado emocional, o Gama Gama não tem mais estrutura para comportar a vida marinha e mal consegue se sustentar financeiramente.
E soubemos nesse episódio que o avô da Kukuru e um amigo foram responsáveis por construir o local, com o avô prometendo que fecharia o aquário se ele não pudesse mais funcionar de forma eficaz.
Rapaz, nessa cena bateu e eu tive que dar uma segurada no choro.
Não foi algo repentino.
Existiu um prazo razoável para que as criaturas marinhas recebessem novos lares e todos pudessem se despedir de forma saudável do lugar. Porém, num apego desesperado ao passado, Kukuru tentou melhorar a situação.

Acredito que o avô tenha dado corda por saber que ela levaria mais tempo para se desapegar, afinal, como comentado antes, o Gama Gama é como um ente querido a quem a menina recorreu quando perdeu os pais.

Ao longo desses onze episódios, vimos a importância dele na vida do Kuuya, do Umi-yan e do Kai, que não deve ser menosprezada diante do que sente a Kukuru.
 
Para todos será uma perda dolorosa, uma vez que, o aquário fez parte de momentos cruciais na vida de alguns (como o caso do Kuuya).
 
Mesmo passivos, todos ali construíram seus próprios processos de aceitação, menos a Kukuru.
 
Aí a gente pode se perguntar: até que ponto adianta lutar por um sonho?

Acredito que seja relativo.
Talvez até o ponto em que ele se realize? Ou até o momento em que você entenda e aceite que não vai acontecer?

O problema com a Kukuru não é esse, é seu apego ao passado.
O tufão veio como o presente, mostrando que o passado não volta e que o único caminho é o futuro.

Sua teimosia poderia ter custado caro para ela e para os animais marinhos.
Se a Fuuka não estivesse lá para dar uma mão e o pessoal não aparecesse em seguida, a situação poderia ter sido ainda mais caótica.

Isso também mostrou a ela, que sozinha, pouco pode ser feito.
As coisas só deram certo a partir do momento em que ela teve ajuda.
A importância da Fuuka num momento de sofrimento e frustração da Kukuru.
Kukuru teve que lidar com o inevitável e aprender que, apesar de tudo, a vida segue. Aliás, as palavras da Fuuka foram essenciais para que a garota colocasse seu desejo egoísta de lado e cuidasse das primeiras necessidades, que eram os animais.

Particularmente, não vejo problemas em sonhos egoístas, só que quando isso acaba envolvendo terceiros, é preciso ter um pouco mais de consideração.

E então, Kukuru caiu no choro e a Fuuka deu colo, como uma boa amiga.

Aliás, interessante ela mesma perceber que muito mais do que perseguir algo sozinha, ela encontrou motivação ao ajudar os outros. Será que tem uma vocação surgindo aí, Fuuka?
 
Este anime foi assistido na Crunchyroll

Nos vemos no próximo post de Shiroi Suna no Aquatope!

Por Kimono Vermelho aquela que ignora o cronograma e aproveitou o feriado de meio de semana - 12/10/2022

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