quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Natsume Yuujinchou Go - #08

Enquanto eu conseguir e durar Natsume Yuujinchou Go, teremos dobradinha youkai no dia que o post for ao ar. Por quê? PORQUE EU GOSTO E TENHO TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

No episódio anterior... Natsume foi convidado para ajudar numa pousada da família do Tanuma e acabou precisando ajudar num caso sobrenatural do roubo da máscara do festival, que acontecia na região.


Sabia que é a segunda vez que você e o Matoba aparecem no mesmo episódio, Natori?


Natsume Yuujinchou Go
8º episódio
Este é o menino Natori do desgosto. DÁ PARA ENTENDER A EMPATIA DESTA CRIANÇA COM O MENINO NATSUME... A começar pela letra "N" no sobrenome, né?
Opinião: Sofrimento com homem bonito... Continua sendo sofrimento de qualquer forma.

MAS, LEITORES, OLHA QUE COISA LINDA, vamos descobrir finalmente como Matoba e Natori se conheceram, como ficaram ou não amigos e o que fez com que seguissem caminhos relativamente separados!

Eu lembro que em um dos capítulos do mangá tinha um desenho desses dois adolescentes, só que até aí não vimos nada relacionado e ficávamos apenas especulando.

A partir deste episódio eu não tenho mais referências da história em quadrinhos, tudo se torna "novo" para mim.

Claro que, após o término desta temporada, EU VOU CORRER FEITO UMA LOUCA PARA O MANGÁ.

Da relação complicada dessa duplinha, tiramos algumas considerações sobre o Natsume também.

Natori teve o azar de nascer numa família de exorcistas que deixaram o ramo por não terem descendentes capazes de ver youkais. Bom, se você não vê como vai combater, não é?

E o pai dele parece ser da turma dos que não veem nada e têm raiva de quem possui o dom.

Para piorar, o filho caiu na loteria tirando o bilhete premiado e tem um forte poder espiritual, sendo capaz de se comunicar, ver e até formar laços com essas criaturas.

Natsume passa pelo mesmo processo, só que com um método diferente de sofrimento. Enquanto Natori sofre bullying da própria família com ancestrais diretos, o menino do livro de amigos passa o diabo na mão dos parentes de seus pais.

De qualquer forma, são tidos como mentirosos, pessoas que contam coisas assustadoras para aparecer e por aí vai.

Quatro temporadas inteiras de dor e a gente ainda tem que aguentar isso na quinta... A autora não tem pena da gente não.
O mais engraçado é ver que o futuro ator NUNCA FOI COM A CARA desse vermezinho do mal.
Além dos problemas em casa e do assunto sobrenatural ser tabu, Natori acaba se encontrando com exorcistas e conhecendo um pouco mais desse mundo.
O fascínio dele em descobrir que outros também possuem esse dom é igualzinho ao do Natsume.

Aliás, podemos ver muito do neto de Reiko nesse "filho rechaçado" da família Natori. O encantamento, a vontade de viver uma vida mais leve, o distanciamento de pessoas como Matoba, o desejo de fazer as coisas por si e encontrar seu próprio caminho para seguir.

Atualmente o Natsume faz o papel de Natori na vida do Matoba, alguém que possui talento e que ele gostaria de agregar ao seu clã.

O diferencial é que o dono do livro de amigos esconde da família que o acolheu esse pequeno detalhe, seja por medo de decepcionar, ser rejeitado novamente ou de trazer problemas.

É este o trunfo que o folgado do Matoba tem. Com o Natori era mais embaixo, pois a família dele era famosa no trabalho de exorcismo e em algum momento se "acovardou", como dizem os fofoqueiros nas reuniões.

E VAMOS FALAR DE FOFOCA, MINHA GENTE! 
Tem fofoca ATÉ EM REUNIÃO DE EXORCISTA! Povo não consegue calar a boca e parar de julgar os outros, né? Um desgosto atrás do outro.

Não sei se estou variando das ideias já, porém, esse negócio do Natori se enfiar entre os exorcistas e saber um pouco mais sobre youkais também é uma forma de encontrar o seu lugar no mundo.

Talvez ser menos amargurado e aprender a ser gentil com as pessoas que o cercam, com a probabilidade de mostrar esse comportamento também com a família.

É o mesmo discurso do Natsume e, se a memória não falha, é algo que ele já chegou a comentar. Não sei se era o neto da Reiko querendo ser gentil ou o exorcista da lagartixa comentando que o menino era gentil.
Lindo, cretino, cruel e sincero. Nesse ramo parece que a gentileza não é um forte.
Natori era um adolescente atormentado e, ao contrário do protegido de Nyanko-sensei, não tinha amigos... E provavelmente rejeitou todas as garotas que tentaram confessar seus amores para ele.

Já Matoba teve a sorte de nascer numa família de exorcistas e ter o dom de ver youkais. A facilidade de informação e a habilidade de exorcizar foi praticamente de graça, nada com que se preocupar, sem tabus, sem preconceito.

E ainda que hoje exista quem tema e odeie o Clã Matoba, é fato que o rapaz manteve a fama e a engrandeceu.

Os trechos em que Seiji fala que o colega deve procurar um outro meio de vida ou até mesmo a frase do print acima, são conselhos duros e sinceros.

Se quisesse proteger alguém, deveria se esforçar para ficar mais forte ou largar mão de ficar "brincando" de exorcista.

O que o Natori que conhecemos sabe foi aprendido praticamente sozinho, lendo os livros "proibidos" que ficavam no depósito da família. Tanto que numa das reuniões, uma exorcista mais velha dá bronca no garoto por considerar essa metodologia perigosa.

Bacana ver que o adolescente encontrou alguém que o entendesse e pudesse fazer brotar um pouco mais de leveza no coração dele. Quem conseguiu essa proeza foi um exorcista chamado Takuma, tanto que o lance do óculos foi até "copiado" posteriormente.

Foi muito legal ver o passado do Matoba e do Natori.

P.S.: Desconfio que a tal pessoa que ele queria tanto encontrar seja o Natsume, afinal, os dois tiveram histórias razoavelmente parecidas, encontraram o vermezinho lindo de voz magnífica e têm aí seus casos complexos com youkais.

Nos vemos no próximo episódio de Natsume Yuujinchou Go! 

Por Kimono Vermelho aquela que tirou VÁRIOS prints à parte só para ficar admirando os husbandos cretinos - 07/12/2016

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