segunda-feira, 4 de maio de 2015

Magi pela JBC - Volume 1

Caso você esteja procurando pela análise da história do mangá, vá na parte Magi. Aqui é só para comentar termos e nomes escolhidos pela Editora JBC, dando as devidas explicações aos fãs. #Magi1 #MagiJBC #KimonoAmarelo


Magi: O labirinto da magia
Volume 1
À esquerda o volume nº 1 original de Magi e à direita o belíssimo volume brasileiro.
Por que fazer review de um mangá que já teve o seu e é comentado semanal/mensalmente no blog?

Porque os fãs de Magi ainda fazem várias perguntas e têm uma sacola retornável gigante de ódio (às vezes bem fundado e outras vezes totalmente sem noção).

O Kimono Amarelo está aqui para solucionar parte das suas dúvidas e servir como uma ponte de compreensão entre a editora e os fãs. Não, eu não tenho nenhuma regalia com a JBC ou parentes trabalhando lá. Estou fazendo por conta própria, pois me sinto mal de ver que nós, fanáticos por Magi, estamos nos desfazendo em ódio quando amamos a mesma obra.

Por isso o blog trará uma review completa do volume brasileiro, não falando da história, e sim dos termos usados, possíveis erros no mangá, entre outros detalhes.

Para ler a review completa de outros volumes brasileiros: Magi pela JBC (Volumes).

E então, aceita embarcar nesta aventura comigo?

ABRA-TE, SÉSAMO!

Capa
O nome do mangá foi traduzido para o português ficando: Magi: O labirinto da magia.

Algumas diferenças do volume original:
-Saiu o título em katakana "マギ" com uma pequena romanização dentro de "マ" e entrou a romanização "magi" com uma fonte que lembra bastante a japonesa.
-O subtítulo "the labyrinth of magic" em inglês foi traduzido para o português "o labirinto da magia" e tem a mesma fonte do mangá japonês.
-Não gostaram da capa? Quer importar o modelo francês ou o modelo inglês? Bom, o dinheiro é seu, mas se me permite um adendo, de TODAS AS CAPAS de Magi já vistas pelo mundo, a BRASILEIRA é com toda a certeza a segunda mais bela (perdendo para a original, é claro).
-O mangá é recomendável para maiores de 16 anos.
-Capas internas com impressões coloridas.
-Não tem capa dupla espelhada, de um lado temos a capa do mangá e do outro uma imagem diferente (é o mesmo esquema e imagens das capas originais).

A capa do 1º volume de Magi obviamente tem o rosto do protagonista majoritário: Aladim.

Capítulos
Neste volume temos sete capítulos além de alguns extras.
Em Magi os capítulos são chamados de "noites" em alusão As Mil e Uma Noites.
1ª Noite: Seu nome é Aladim
2ª Noite: Seu nome é Ali Babá
3ª Noite: Aladim e Ali Babá
4ª Noite: Melodia da dungeon
5ª Noite: Aventura
6ª Noite: Dentro da dungeon
7ª Noite: Ameaças da dungeon
Extra no meio do mangá: Sobre mim, Shinobu Ohtaka
Extra no final do mangá: Diário de produção de "Magi"

Aqui no blog as análises dos capítulos podem ser lidas em:
-1ª a 5ª Noite e 6ª a 10ª Noite (a leitura é feita via scanlator inglês)

Nomes e Termos
As lombadas da versão japonesa (esq.) e da versão brasileira (dir.) - Lindas!
Nomes
JBC: Aladim
Scanlator (via Batoto): Aladdin

JBC: Laila
Scanlator: Leila

JBC: Sahsa
Scanlator: Sahsa/Sasha

JBC/Scanlator: Ugo

JBC: Ali Babá
Scanlator: Alibaba

JBC/Scanlator: Budel

JBC/Scanlator: Jacinto-do-Deserto/Desert Hyacinth

JBC/Scanlator: Jamil

JBC/Scanlator: Morgiana

JBC: Simbad/Sinbad
Scanlator: Sinbad
OBS: Talvez por uma pequena desatenção a editora acabou colocando "Simbad" e "Sinbad" na 1ª edição do 1º volume, oficializando posteriormente o nome "Simbad".

Locais
JBC: Oásis de Utan
Scanlator: Cidade Oásis Utan

JBC: Feira
Scanlator: Bazaar (tem o mesmo sentido de "feira", é um grande espaço de comércio)

JBC: Oásis de Qishan/Quishan
Scanlator: Capital-Oásis Chishan/Chaashan/Qishan
OBS: Na 1ª edição, a editora não entrou em consenso sobre o nome do oásis, apresentando-o como Qishan e Quishan. Posteriormente "Qishan" foi oficializado.

JBC: Quarto Subterrâneo Resistente
Scanlator: Quarto da Fortitude/Fortitude's room

Termos

JBC/Scanlator: Kebab

JBC/Scanlator: Djinn

JBC: Receptáculo metálico de djinn
Scanlator: Metal Vessel/Recipiente de metal

JBC/Scanlator: Dungeon

JBC: 1000 dinares
Scanlator: 1000 dinal (possível romanização de "dinaru")

JBC: Assecla/Vassalo
Scanlator: Subordinado
OBS: Tudo a mesma coisa.

Adendos
Nesta edição só faltou um adendo para a "rainbow opal", termo em inglês que pode ser traduzido como "opala arco-íris".

Teve adendo para o churrasco grego (kebab), o "pensar duas vezes, porque é importante" (sobre uma propaganda que passou por lá em 2008), sobre a dungeon e os slimes do jogo Dragon Quest (Enix/Square Enix).

Traduções, Adaptações e Versões
A "outra" capa. Como vocês podem ver, tudo bonitinho e bem feito em ambas as versões.
Nomes dos personagens
Ali Babá, Aladim e Simbad causaram estranhamento em boa parte dos fãs que estavam acostumados com as grafias inglesas: "Alibaba", "Aladdin" e "Sinbad".

A equipe explicou que estão usando as versões brasileiras encontradas nas traduções de As Mil e Uma Noites.

Há uma versão mais nova da coletânea que foi traduzida por Mamede Mustafa Jarouche e a que eu gosto de citar, caso alguém se interesse pela fonte de onde titia Ohtaka andou bebendo.

Ah, sim...
Aos perdidos que falam que gostam de Magi, mas entendem tão bem quanto uma toupeira sabe fazer vidro, a história é sim inspirada em As Mil e Uma Noites.

(Por Deos Matoba, me digam que vocês não foram encher o saco do Cassius ou de qualquer outro ser humano que trabalhe na JBC dizendo que Magi não tem nada a ver com As Mil e Uma Noites ou eu mesma jogarei uma magia que vai te expulsar deste planeta! Que maldito Magifag é você, ô troço? SAIA DO MEU FANDOM!)

A própria autora deixa isso bem claro no extra do segundo volume.
Giovanas, recolham seus forninhos e deixem as lágrimas, pois as usarei para encher o Cantareira. Obrigada.

"KIMONO, OS NOMES CHIN-"
Não chegamos ainda nessa galera, então aquiete o seu popozão.
Cada volume terá a sua própria explicação, aguarde.

Nomes dos Djinns
Neste primeiro volume fomos apresentados a Amon, o 7º djinn.

Ele e seus outros companheiros djinns (tirando o Ugo) foram inspirados nos 72 demônios de um documento chamado "A Chave Menor de Salomão", que ensina como invocar, usar os poderes de cada demônio e enviá-los de volta ao raio que o parta inferno.

Está aí a ligação do Rei Salomão (em breve falaremos mais dele) e de seus djinns (pelo menos fora de Magi).

Ao que tudo indica, a editora está se baseando na lista da Wikipedia sobre "A Chave Menor". Por isso pode haver discrepâncias entre algumas escolhas e a sua leitura no scanlator. Por exemplo: Valefar pelo scan é "Valefor" e pela JBC ficou "Valefar".

Nas análises do mangá eu também uso essa lista quando surge um novo djinn.

Nomes de locais
Outra coisa muito importante de lembrar é: os japoneses são lesados.

Acertar a romanização de alguns nomes escritos em katakana (silabário dedicado as palavras estrangeiras) é sempre difícil, vide o scanlator com as trezentas formas de escrever "Qishan". Japonês é um idioma desgraçadamente complicado por conta disso.

Ai, como dói
Para quem estava acostumado com "metal vessel", o receptáculo metálico de djinn soou um pouco estranho, mais pela pronúncia do que pelo sentido.
Metal é o equivalente em inglês para metal (em português) e vessel para recipiente/receptáculo/invólucro e afins.

Para mim "recipiente de metal" soaria mais limpo, porém, eu penso nas pobres pessoas doidas de pedra imaginando um "recipiente de metal"... Isso, aquele mesmo que você coloca os frios para servir no café da manhã ou até mesmo naquela leiteira linda que esquenta o seu leitinho.

MAS RELAXA QUE NOS PRÓXIMOS VOLUMES VAMOS TER LÁGRIMAS DE SANGUE! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA- Tá bom, parei.

Ficaram iguais
Alguns termos importantes se mantiveram:
-Djinn
-Dungeon

Eles eram o que a gente poderia chamar de teoria do medo.
A editora compreendeu a importância dos termos e não os traduziu ou adaptou. Os gênios azuis e poderosos se mantiveram "djinn" (lê-se: dím - eu leio: digim porque sim), enquanto os prédios misteriosos que não passam de labirintos complexos continuaram como "dungeon" (lê-se: dandiâm - eu leio: damgeom mesmo).

Sem esquecer dela, a menina mais MORDÍVEL DE TODAS:
-Morgiana

Além de:
-Ugo
-Jamil

Se bem que se não fosse "Ugo" seria o quê, né?

Considerações Finais
A capa é linda.
Aliás, todas as capas de Magi são divinamente lindas, já que Shinobu Ohtaka tem um traço maravilhoso, NO ENTANTO, mesmo a versão brasileira é indubitavelmente incrível.

O preço é R$ 12,90.
Para aqueles como eu que optam por assinar e receber em casa, o pacote de x volumes sai por menos de R$ 70,00. É uma pechincha.

O trabalho que a editora vem tendo com a obra é digno e decente.


Oh, fanáticos por Magi, esta humilde serva pôde aplacar vossa raiva por este volume? Então nos vemos no próximo!

Por Kimono Vermelho aquela que é magi escolhida por Salomão - 04/05/2015

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