segunda-feira, 31 de março de 2014

FINAL: Kill La Kill #24

A saga de Ryuuko Matoi acabou.

No episódio anterior nossas heroínas conseguiram destruir a Fibra da Vida original e correram para a Academia Honnouji, o palco da luta final entre os seres humanos e o domínio das Fibras da Vida.

Foi cansativo, né, Kimono?


Kill La Kill
24º episódio
CHORA NÃO, MAKO! Apesar dos pesares, Kill La Kill teve seus pontos altos... Teve. TEVE.
Opinião: Eu não sei se sinto pena de todos que fizeram altos posts filosóficos sobre o anime (me incluo) ou se boto óculos escuros e pago de cult, fingindo que entendi toda a essência de Kill La Kill.

Na boa, aqui é o Kimono Amarelo, o que vocês esperam?

O episódio em si não foi nada de mais.
Vi o pessoal endeusando o anime e o estúdio no Twitter sem muita necessidade. Não foi revolução, não teve nada incrível e o final foi BEM MÉH...diano.

A animação foi algo ímpar em toda a série, isso eu não posso negar. Foi frenética, encantadora e trouxe um vigor novo à temporada de 2013.

Kill La Kill não foi essa Coca-Cola toda que vocês pintaram, tá bom?

Alguém aí já descobriu para o que raios servia a Hououmaru?
Ela apareceu do nada, era assistente da Ragyo, nunca teve nenhuma importância e de repente ela era o que fazia a doida de pedra ficar com aquele super Kamui overpower Deus controlador de tudo.

Desculpa, mas para mim isso é roteiro de fanfic mal escrita.
E quando a Hououmaru é tirada, quem entra no jogo é a Nui (bem, até aí tinha explicação), que vira o novo artefato overpower da Ragyo.
Em suma, o episódio foi o pessoal tentando parar a doida de pedra e a Nui, conseguem, aí vem poder tirado do ovário, conseguem de novo, aparece poder tirado do útero, aí vai no transmissor e todo mundo vira bolinha de Fibra da Vida, depois a Ryuuko veste as Fibras da Vida da galera lá, tem nova mega power transformação, luta no espaço, blá blá blá, salva o dia, Ragyo se mata, Senketsu se sacrifica, Satsuki e Ryuuko em cena irmãzinhas, todo mundo pelado e junto, final bacaninha, Satsuki de cabelo curto, Gamagoori com buquê de flores e só.
MAS QUE FOI A COISA MAIS FOFA DO MUNDO A SATSUKI GRITANDO PELA RYUUKO, AH FOI. TÃO FOFO QUE EU TO VOMITANDO ARCO-ÍRIS ATÉ AGORA.

Obs.: Inumuta gatinho com a cara de fora.

Mata La Mata
Cara... Apesar dos pesares [2], ISSO É TÃO FOFO. AI KOKORO ESSA SATSUKI COM A IMOUTO!

Se não houvesse o hype com certeza teria sido um grande anime.
Na minha opinião fica ainda entre o TOP 50 de melhores de 2013, pois apresentou até certo ponto um bom plot, personagens carismáticos, boa ação, comédia e lutas significantes.

A queda foi prevista quando quiseram fazer tudo ao mesmo tempo em KLK. O exagero matou as boas intenções. A série se perdeu em si mesma, o que era o meu maior medo.

Começou a ficar cansativo, a depender exclusivamente do amparo de personagens ilustres, como a nossa adorável Mako, que no final ficou bem apagada.

Talvez se Kill La Kill fosse maratonado sem essas demoras de semanas, pudesse fazer mais sentido. Ou deixasse mais evidente o quão brusca foi a sua mudança de ares.


O exagero matou o que poderia ter sido uma série fantástica.
Beberam da fonte vezes demais.


É aquilo: "quanto mais se sobe, pior é a queda".

De qualquer forma, ótimo entretenimento... Só esqueça o plot.

Nota: Foi bom.
Pretende reassistir algum dia?: Talvez, mais para "não".
Recomenda a série?: Talvez.
Categoria: Alienígenas, meninas com roupa de marinheiro, ação, aventura, humor, protagonista marrenta, antagonista ditadora e roupas falantes.
Premiações: Melhor Estilo de Animação de 2013.
Pontos fortes: Animação, personagens carismáticos e ação.
Pontos fracos: Excessos que fizeram a história se perder.

Assim se encerra a participação do razoável Kill La Kill no Kimono Amarelo.


Obs.: Vou citar Tengen Toppa Gurren Lagann... Não assisti, só que vi muita gente dizendo que tem semelhanças e etc. Só para não passar em branco mesmo...

Por Kimono Vermelho aquela que agora só quer dormir - 31/03/2014

8 comentários:

  1. Saudações


    Hum... No meu ponto de vista, o final de Kill la Kill foi muito mais do que mediano, nobre Red Kim. Como eu havia dito neste espaço, ainda sobre os episódios #22 e #23, o anime apresentou uma leve crescente em sua qualidade de enredo e apresentou um fechamento que não foi perfeito ou inigualável, mas sim que serviu ao propósito com certa dignidade.

    Entretanto, não bastou a Houhoumaru ter o fim apresentado no #23... Desta vez foi a Nui que teve o mesmo tipo de "finalidade" para a Ragyo. Queria ver a Nui sendo morta (e falo isso com extrema sinceridade), e não tendo um fechamento mais "fácil" no anime em si. Pareceu-me que a objetividade prevaleceu ante a ousadia (que era uma marca registrada do anime) e, desta forma, o episódio perdeu um pouco do seu brilho para mim...
    Sim, mesmo havendo uma justificativa para ambas as personagens (Houhoumaru e Nui) terminaram das formas apresentadas, o sentimento de "vazio" foi forte para mim.

    Tirando esta parte negativa (e mais os buracos que abriam e fechavam na Ryuuko, durante o seu embate contra a Ragyo), o final mostrou o que eu mais queria de Kill la Kill desde sempre, sem falsidade alguma aqui.

    Contudo, no âmbito geral, os episódios oscilantes não foram perdoados (nem teria como). Quando o anime teve de continuar sendo ousado, não o fez... Tinha tudo para ser um marco mas, para mim, Kill la Kill será considerado como um bom anime, tanto para ser revisto como também indicado à quem se interessar, e não mais do que isso...

    Eu dou uma nota 8/10 para a obra, muito disto em mérito ao primeiro cour do anime e aos três últimos episódios (e também para alguns momentos esparsos da Incursão Escolar).

    Mais uma saga encerrada, Red Kim.


    Até mais!

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    1. Olá, Carlírio!

      Senti o ódio no seu coração daqui quanto a Harime Nui. XD
      Como eu disse, servindo apenas de entretenimento é bacana, agora se for se prender ao plot a decepção aparece. Mesmo assim concordo com você, foi uma boa série. E se fosse para dar uma nota de 0 a 10, ficaria entre o 6 e o 7 para mim.

      Obrigada pelo comentário!

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  2. Eu curti muito a série e minha nota é 10/10.

    Sobre o texto, tenho algumas considerações.

    EU conseguir enxergar muitas intenções filosóficas na trama. Mas é só uma forma diferente de ver as coisas, acho que vai de cada um, mesmo. Há uma forma artística de se pensar isso tudo, como por exemplo, a concepção incutida no rito de passagem da escola para a fase adulta, mas não quero entrar nesses méritos.

    Minha opinião é a seguinte, Kill la Kill foi a síntese do GIRL POWER na sua melhor forma.

    Quantas às oscilações, acho que isso é bem normal em qualquer tipo de série e quando aconteceram (no meu caso, só em um episódio), não me incomodaram ao ponto de me desanimar.

    Sobre Gurren Lagan, assista. Na época, eu assisti sem hype nenhum, mas isso não interferiria em nada, é um anime consistente e com uma "maturidade" diferente de Kill la Kill.

    Abraço.

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    1. Olá, Pedro!
      Gostei da sua visão de Kill La Kill.
      Quanto a TTGL, quem sabe um dia? Por ora não me interessa.
      Obrigada pelo comentário!

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  3. Pra mim o episódio 24 foi bem mais ou menos. Eu não sei se foi porque eu já estava meio desanimado por causa dos últimos episódios, mas esse final realmente não fez o meu coração acelerar, ele foi "legal", não muito mais do que isso. Com exceção do que acontece depois da Ragyou ser derrotada. É impressionante como em certos momentos uma frase tão comum do Japão pode te deixar com um sorriso bobo no rosto.

    Kill la Kill está longe de ter sido tão bom quanto quanto muita gente vem falando, mas eu com certeza vou me lembrar dele para sempre, principalmente pela originalidade da animação.

    Como você citou, Kimono, a animação e os personagens são o ponto alto do anime. Pena que o desenvolvimento da história não conseguiu manter o ritmo.

    O anime como um todo foi muito bom, de 0 a 10 dou nota 8, e com certeza vou assisti-lo de novo (quem sabe fazendo uma maratona ele não suba no meu conceito?)

    Mas agora só nos resta esperar pelo OVA (já confirmado) e possíveis filmes (que eu acho bem provável) e ver o que o estúdio Trigger tem para nos mostrar no futuro - se já no primeiro anime para TV eles fizeram um anime que muito consideram um dos melhores, imagina quando tiverem mais experiência e recursos?

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    1. Olá, magno!

      Bom, concordamos em praticamente tudo, mas por ora eu quero dar um bom tempo de KLK. Foi bom, bacana, só que não teve o retorno que eu achava que teria.
      Quem sabe o OVA não seja bem mais bacana, né?

      Obrigada pelo comentário!

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  4. Olha só, a Kimono fez análise de KlK <3

    Fiz maratona do anime por pressão do meu irmão e amei! *O* spoaksaopsaks Mas compreendo perfeitamente sua frustração. Você acompanhou as atualizações semanais e, parando para analisar, realmente, os episódios finais me deixavam na agonia de "acaba logo, quero o próximo!" enquanto para quem acompanhou junto às postagens foi aquele "ué?" em busca de mais conteúdo, um desenrolar que não veio e que certamente foi só encheção de linguiça para segurar telespectador até o final.

    Adoro os traços mais "pontudos" e exagerados dos anos 80/90, então assisti esse anime completamente apaixonada pelo traço e as cores fortes. As músicas de efeito nas lutas são ótimas e a Nonon é a que mais tem bons repertórios para cenas de ação ksapokspaoksa
    O fanservice é perdoável - não é algo que me incomoda, mas eu logo aviso para quem pergunta... - e Mako é hilária. Ela parece tão fora daquele cenário que é impossível não se divertir com aquela cabeça de coco ksapksapaoks E eu shippei ela com Gamagori logo no quarto episódio, onde ela bronqueia com ele por dormir pelado. É, eu shippo esquisito e essa foi a segunda vez na vida que acertei um shipp -oremos /o primeiro shipp que deu certo foi em shonnen e levou sete anos para ser real, pensa a emoção e lágrimas :v

    Gostei muito da história das fibras da vida (bem louco isso aí :v) e do plot twist da Ryuuko ser irmã da Satsuki. A Elite (de) Quatro me surpreendeu pela fidelidade à sobrancelhuda (no começo eu podia jurar que na primeira queda todos iriam se voltar contra ela), tendo uma história por trás da hierarquia montada por ela. E eu nunca fiquei tão feliz na vida com a morte daquela mãe-prisma delas, viu? e-e Se bem que a ~morte~ da Nui, aff e-e Esperava mais, bem mais...

    Mas o final foi bom, na minha visão. Destruíram as fibras aliens, a mãe doidona, a escola foi interditada e o pessoal seguiu a vida. Acho que mais triste que a morte do enredo frenético foi a do Senketsu, aff </3 Mas a gente supera, eu acho...

    Enfim xD Excelentes análises, Kimono! Eu teria adorado acompanhado-as em sua data de estreia :3 Obrigada por persistir bravamente até o final e comentá-lo até o último momento, haha xD

    Abraços! ;)

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    1. Olá, Natália!

      Sim, acho que Kill la Kill funciona bem em maratona. Semanalmente não foi a melhor coisa do mundo nos últimos episódios.
      Por incrível que pareça o traço ficou muito bom nesse anime. Em alguns parece fora de contexto. Kill la Kill pode ser comparado a Ushio to Tora quanto a isso, pois ambos têm traços "antigos" e são muito bons.
      Nah, quem não shippa Mako e Gamagori não sabe o que é rir do absurdo. XD Se bem que eles formam um casal muito adorável.
      Sim, a gente podia dar a mãe da Satsuki e da Ryuuko mais a Harine Nui e voltarmos o Senketsu, né? Porque aquelas duas ninguém merecia, mas o Senketsu era amorzinho puro, super fofo. A gente acabou aprendendo a adorar aquele pedaço de pano falante.

      Obrigada pelo comentário!

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