Carnaval 2018: Primeiras Desimpressões de Tonari no Kaibutsu-kun

Chegou o CarnaKimono, o Carnaval do Kimono Amarelo!
Se você não curte bloco de rua, marchinha e desfile de escola de samba, venha curtir o feriadão aqui no blog!
De 09/02 a 14/02, uma programação especial no feriado! #SeloLaFolia

Como funcionam os posts de Carnaval:
-Assistirei e comentarei os TRÊS primeiros EPISÓDIOS do anime escolhido;
-Independente de gostar ou odiar o anime não vai ganhar posts semanais;
-Não importa se a história só vai se desenvolver depois de N episódios, o texto traz primeiras impressões, e não "vou ver a série completa".

Sem choro, reclamação ou chiliques. Este é o esquema de Carnaval aqui.

Ficha técnica
Título: Tonari no Kaibutsu-kun
Diretor: Hiro Shimono Kaburagi Issa
Estúdio: Brain's Base
Temporada: Outubro 2012
Total de episódios: 13
Onde assistir?: Crunchyroll

Tonari no Kaibutsu-kun

1º episódio

A gente sempre diz isso até que o cupido acerta duzentas flechas no nosso coração.

Opinião: Sabe quando eu disse em Kamigami no Asobi que nos veríamos num anime improvisado? Pois é...

O dia de hoje era para ser uma dobradinha de animes com harém reverso/inverso, só que o meu plano acabou descendo pelo ralo quando fui dar uma olhada na página de Diabolik Lovers na Crunchy...

Algum tempo atrás quando chequei, todos os episódios estavam liberados, tanto é que o coloquei na lista exatamente por estar disponível na Crunchy.

E fiz isso com todos os animes das análises de Carnaval, checando se os episódios estavam liberados ou se tinham restrições, então não foi por falta de checagem.

O problema é que quando fui fazer o post, a página indicava que o anime não tinha mais vídeos liberados para a minha região. Uma surpresa de sentimentos complexos.

Estava animada porque, apesar de ser uma história tenebrosa, tinha QUINZE MINUTOS por episódio e um elenco de dublagem interessante.

VOCÊS ACHAM O QUÊ? QUE EU ESTOU CURTINDO CARNAVAL?
EU ESTOU FAZENDO ESTE POST AQUI DO SÁBADO DE CARNAVAL PARA O DOMINGO, TÁ?

Infelizmente o Cronograma-senpai não foi legal comigo e ferrou meus esquemas, então agora vocês já sabem que o mundo da Kimono não é tão perfeito quanto ela gostaria que fosse.

Por acaso, depois de assistir Kamigami no Asobi acabei recebendo recomendação de Tonari no Kaibutsu-kun e fui dar uma olhada.

"Se eu tivesse tempo nesse feriado seria legal rever esse anime", pensei comigo.

Daí fui na página de Diabolik Lovers e...
Depois de um momento longo de desespero, olhei para Tonari no Kaibutsu-kun e falei:

"SE NÃO TEM TU, VAI TU MESMO!"

VINTE E QUATRO MINUTOS POR EPISÓDIO É UM TANTO DESESPERADOR PARA UMA PESSOA QUE NÃO FAZ NADA DESDE A QUARTA-FEIRA PASSADA DO QUE PRODUZIR POSTS PELA MADRUGADA!

Ok, vocês já estão a par da situação, então agora posso falar do anime que entrou no lugar dos vampiros de vozes bonitas e plot merda.

Assisti Kaibutsu-kun em 2012/2013, assim como uma penca de animes que nunca viram a cor deste blog. Cuticle Tantei Inaba (Zexcs), Chouyaku Hyakuninisshu: Uta Koi (TYO Animations), Binbougami-ga! (Sunrise), Amnesia (Brain's Base) e por aí vai.

Sim, mesma época de Natsume Yuujinchou.

De todos os citados, acho que nunca terminei Inaba.
Em compensação fui assombrada por OUTRO INABA anos depois em Youkai Apaato.

Tirando Uta Koi que eu realmente gostei, o resto foi um sofrimento para terminar. Sim, eu já era chata na época pré-blog, sociedade otaku.

E aqui incluo Kaibutsu-kun.

O ser humano diz isso com uma carinha tão amável quanto a de uma criança.

É verdade que a história tem alguns pontos importantes e interessantes a serem discutidos, só que um número razoável de cenas são bem questionáveis.

Ainda que funcionem dentro do plot, a gente se pergunta se tem mesmo aquela necessidade necessitosa de existir.

Só neste primeiro episódio, a protagonista Shizuku Mizutani foi sequestrada TRÊS VEZES. Duas delas pelo outro protagonista, Haru Yoshida. A terceira rendeu até nariz sangrando, e não pelos motivos mais comuns dos animes.

A vida de Mizutani era totalmente focada nos estudos até que um dia, quando precisava de dinheiro para comprar um novo guia de estudos, ela aceitou a proposta de uma professora e foi entregar umas apostilas para um aluno que arrumou briga no primeiro dia de escola.

Haru, o garoto que se tornou famoso por bater nuns senpais que estavam extorquindo um aluno, desde então não vai para a escola e ignora essa professora de todas as formas possíveis.

E então a vida pacata da quase prima de Tanaka-kun virou de cabeça para baixo.

Ela que não costumava se envolver com ninguém e ignorar a existência do resto do mundo, foi envolvida num monte de problemas por conta da personalidade complicada de Haru.

Até o final deste episódio eu tive uma única certeza sobre esse anime: ele não fazia sentido em 2012 e continua não fazendo sentido em muitos aspectos.

De repente, uma garota que era considerada "gelo seco", fria como a Sibéria, de coração de pedra, acaba encontrando um ponto de mudança chamado Haru.

Tido como delinquente e afastando as pessoas por causa dessa má fama, Haru é um adolescente bastante ingênuo e que gosta de estar cercado por pessoas. 

É difícil acabar não tendo algumas ressalvas com ele, principalmente nas cenas de "sequestro".

A atitude não é das melhores, pois na primeira ele segura os pulsos da garota e está em cima dela, enquanto na segunda tapa a boca e a ameaça caso ela diga alguma coisa.

Esse é o tipo de comportamento que representa a glamorização do estupro/assédio que infelizmente é recorrente em shoujos mangás de romance.

Vira e mexe as histórias tem algo parecido ou até pior.

E, claro, isso não é exclusividade dos shoujos de romance. Existe também no yaoi e no yuri em que normalmente um dos personagens tem uma atitude mais agressiva com o parceiro.

E muito shounen desrespeita as mulheres em vários níveis, então nenhum gênero/categoria acaba saindo totalmente inocente de uma análise mais apurada.

Particularmente Kaibutsu-kun não é minha série favorita e nem entra no meu TOP 50, mas ele acaba tendo algum carisma por conta do número de loucuras e bizarrices que acontecem durante toda a série.

Apesar de não ser a maior fã de Haru e muito menos de Mizutani, os dois formam uma dupla carismática e a interação entre os dois é o que movimenta bem a história.

E os personagens secundários também funcionam muito bem.

E aos românticos incuráveis, vou bater a real: os opostos podem até se atrair, só que esse é o tipo de relação que tem mais chance de se tornar tóxico do que com pessoas que são mais parecidas.

Além dos sequestros, Mizutani ainda leva banho de refrigerante quando acaba não tendo um pouco de consideração pelos sentimentos de Haru, que estava visivelmente sendo explorado por uns tais "amigos".

Para que esperar o segundo episódio se você já pode ver beijo no final do primeiro, né?

Como o garoto é cheio de problemas, a palavra "amigo" parece fazer mágica com ele e a partir disso vemos como, independente da idade e da altura, o adolescente é bastante ingênuo.

"Inocente" é o tipo de palavra que prefiro não usar, pois quando Haru diz que ama a obcecada por estudos, diz que é no sentido de "parceiro sexual".

"Ingênuo" é mais na vibe de "ignorante", que também não deve ser interpretado de forma ríspida.

Por algum motivo que só descobrirá quem assistir o anime inteiro, Haru é carente de atenção, de ter pessoas que se importem com ele e que possam interagir, por isso ele teve esse rompante de jogar o refrigerante na cabeça da menina.

Tempos depois, quando Mizutani acaba precisando ir novamente no que eu vou chamar de "game center", porque lugares quando não têm nomes ganham apelidos... O simples fato de vê-lo chorando ao escutar que os tais "amigos" de fato estavam com ele apenas para extorquir dinheiro, fez com que a "gelo seco" se rebelasse.

Ela foi tirar satisfação com os garotos e quando um deles ameaçou tocá-la, Haru os enxotou.

Isso que no terceiro sequestro, feito pelos senpais do primeiro dia de aula, Haru acabou dando um soco sem querer na Mizutani quando ela foi tentar apartar a briga.

Gente, se vocês não são polícia ou segurança, não tente apartar a briga. SEMPRE DÁ UMA MERDONA GIGANTE.

Aí uniu com o fato de ela não ter sido chamada para fazer o discurso dos kouhais e a coisa azedou por um tempo.

Pois é, ainda descobrimos que Haru além de briguento também é inteligente, já que o discurso seria feito pelo aluno com as melhores notas. O aluno que não apareceu para o discurso. O TRETENTO DA ESCOLA.

Eles acabaram se acertando depois que a professora, sem querer, acabou dando uma ajuda.

E no fim do episódio até rolou beijo e coração dokidokando no peito da "gelo seco". ACHO QUE ESSE GELO ESTÁ COMEÇANDO A FICAR MOLHADO, HEIN?

A abertura é "Q&A recital!" cantado pela dubladora da Mizutani, a adorável Haruka Tomatsu. O encerramento é "White Wishes" de 9nine.

As animações e músicas combinam, mas nenhuma delas caiu no meu gosto.

Tonari no Kaibutsu-kun

2º episódio

Escola é importante, moça. Sem ela a gente não pode entrar na faculdade.

Opinião: No final do ano acabei dando uma olhada nuns animes que eu já tinha assistido, mas nem lembrava mais dos episódios quando...

Em Hoozuki no Reitetsu temos a participação dos protagonistas de Kaibutsu-kun, obviamente no contexto da história de Hoozuki.

Apesar das duas obras não serem nem do mesmo estúdio, numa pesquisa rápida encontrei o nome do diretor de Kaibutsu-kun nos créditos de Hoozuki como diretor e responsável pelo script.

Bom, o dublador do Haru também participa do anime do braço direito do Rei Enma.

E JÁ QUE EU ENTREI NESSE ASSUNTO... VAMOS FALAR DO ELENCO DE DUBLAGEM!

Tatsuhisa Suzuki dubla Haru Yoshida.

Haruka Tomatsu dubla Shizuku Mizutani.
Nos destaques do blog, temos: Morgiana de Magi: The Labyrinth of Magic e Ibara Naruse de Coppelion.

Fora disso, ela dubla a Asuna Yuuki de Sword Art Online (A-1 Pictures).

Takehito Koyasu dubla Takashi Mizutani, pai da Mizutani.
Aqui no blog seus destaques são: Guiscard de Arslan Senki e Fool de Youkai Apaato.

Ayumu Murase dubla Takaya Mizutani, o irmão mais novo da Mizutani.
Os destaques do dublador aqui no blog são: Shoyo Hinata de Haikyuu!!, Mahmut Tugrul de Shoukoku no Altair e Cartaphilus de Mahoutsukai no Yome.

Atsumi Tanezaki dubla Asako Natsume, personagem que aparece neste episódio.
Seu principal destaque no blog é Chise Hatori de Mahoutsukai no Yome.

Kana Hanazawa dubla Chizuru Ooshima, que não aparece nestes episódios.

Ryota Osaka dubla Souhei Sasahara, o Sasayan.

Yuuki Ono dubla Ryuuji Tomioka, um dos guris tretentos daquele grupo de delinquentes.
Seus destaques no blog são: Taiga Kagami de Kuroko no Basket e Dimitrie Vatler de Strike the Blood.

Takuma Terashima dubla Kenji Yamaguchi, o menino loiro que vai apanhar no próximo episódio.
Os destaques desse dublador no blog são: Eita Semi de Haikyuu!! 3 e Kazuomi Fujimoto de Net-juu no Susume.

Yuuichi Nakamura dubla Yuuzan Yoshida, o irmão mais velho do Haru.

E por fim, Atsushi Abe dubla Masahiro Ayanokouji, outro delinquente lá do grupo. Esse é o riquinho que gosta de grafitar as estátuas do jardim de casa.

Seus principais destaques neste blog são: Touichirou Izumida de Yowamushi Pedal e Yuushi Inaba de Youkai Apaato.

Depois do beijo inesperado quando estavam a caminho do monjayaki, neste episódio vemos a Mizutani se mostrar um verdadeiro saco sem fundo.

Para aqueles que tenham olhado o monjayaki e comparado com okonomiyaki, os dois são de fato tipos de panqueca, que se diferem nos temperos e no modo de fazer.

Neste episódio fomos apresentados a Natsume, Nagoya e Sasayan.

NATSUME.
Impossível não lembrar instantaneamente do menino que vê criaturas sobrenaturais e anda com um gato-bola por aí.

Só que a mocinha aqui além de não ter esse tipo de habilidade, tem notas deprimentes na escola. E é por isso mesmo que ela pede ajuda da melhor aluna da classe (depois do Haru), a nossa protagonista que está enfrentando um turbilhão de emoções.

Provando que ainda continua sendo a Mizutani de sempre, a garota se recusa a ajudar a outra e aí chega a vez do nosso outro protagonista.

Haru se oferece para ajudar depois de escutar que Natsume não quer assistir as aulas complementares para sair da recuperação por causa de um encontro.

Mas não é qualquer encontro, leitor, é um que reunirá os amigos virtuais de um fórum que ela participa.

Lembra que eu disse que essa palavrinha fazia mágica com o Haru?
Pois bem, ele só aceita ajudar se puder ir também.
E quem negaria esse pedido numa hora de tanto desespero, não?

Moço, você já ouviu falar em suborno? O amor fez com que ele fosse para a escola.

E aí começa a jornada exaustiva de estudos e zero cérebro da pobre moça que tem alguns problemas complicados na vida real.

Por ser considerada bonita, os garotos sempre estão atrás dela e as meninas a detestam exatamente por esse motivo, então fazer principalmente amigas se tornou um desafio impossível para Natsume.

E se a Mizutani já mudou bastante do que dizia que era, neste episódio as coisas ficaram ainda mais visíveis quando a garota acaba dizendo que ama o Haru depois de acordar no colo dele e descobrir que MATOU AULA.

Sem esquecer que isso aconteceu depois que ela resolveu ajudar a Natsume de última hora e as garotas vararam a noite estudando no "game center".

O drama neste anime se revela a partir de pequenos detalhes deixados pelos personagens.

Aí vemos um pouco de padrão entre o Haru e a Natsume.
Ambos querem ter amigos, alguém com quem contar e interagir, mostrando uma carência afetiva bem grande.

Porém, no caso do protagonista, há também um tom de drama quando ele comenta com a sua amada sobre sentir um vazio por dentro, estar na escuridão, e revela que não tem mais medo disso exatamente por tê-la conhecido.

Pela minha vaga memória, existiam umas tretas com a família do Haru e do irmão mais velho. E esse é o máximo de spoiler que você vai ter, visto que, minha memória falha com facilidade e não posso concluir minhas impressões com o que não lembro. 

Além da Mizutani tentando entender o turbilhão de pensamentos e emoções que está passando, ainda somos apresentados a um galo que o Haru encontrou no caminho para a escola.

COMO ESSE GALO NÃO VIROU CANJA NAS MÃOS DAQUELA PROFESSORA que pega no pé dele, não sabemos. Na minha virava frango à passarinho.

Além do Nagoya, nomeado assim por conta de alguma comida relacionada a frango na região de Nagoya, conhecemos o simpático e divertido Sasayan.

Ele já começa tirando um sarrinho da cara da Mizutani e dizendo que estudou na mesma escola que o Haru quando estava no Ensino Fundamental. Por três anos ele se recusou a ir para a escola e por isso o garoto queria saber o nome do milagre, já que da santa todo mundo sabia.

A garota não se deu o mérito por ter convencido o Haru a voltar, porém, Sasayan explica que "qualquer pessoa" não serviria para fazer esse papel e que ela era especial sim.

Sei que é meio repentino e que até pode ser exagerado, só que esse Haru está parecendo muito o Gael de O Outro Lado do Paraíso (Globo).

Tudo bem que o protagonista aqui não desce o braço em mulher, mas é tão briguento quanto o personagem interpretado por Sérgio Guizé na novela.
Fala que ama a Mizutani, só que quando a garota pergunta se é romanticamente, ele diz que a pegaria.

É.
Ele tem atração física por ela.
Atração física por garota que vive para estudar e estuda para viver, tem um coração de gelo e nunca tinha se importado com ninguém antes.

Em compensação terminamos o episódio com essa menina apaixonada romanticamente por esse atleta de parkour que gosta de pular janelas, não importa o andar.

Tonari no Kaibutsu-kun

3º episódio

Acho que se num futuro esses dois casassem, seriam um casal de velhinhos engraçado.

Opinião: Depois de tanta reclamação com o pobre do galo, Sasayan chegou a acatar o pedido da Mizutani para ajudar a cuidar do bicho, só que o penoso meteu medo NO GATO DA FAMÍLIA do garoto.

Vê se pode?
ALMA DE HARU NESSE NAGOYA, HEIN?

De volta à escola, o negócio foi botar o bichinho para ficar lá mesmo.
Lá no Japão eles costumam cuidar de animais de estimação na escola, um jeito de fazer as crianças terem responsabilidade e contato com animais.

Com a aceitação da diretoria, Natsume, Sasayan, Mizutani e Haru ficaram responsáveis por construir uma gaiola para o penoso.

E Haru acabou matando dois coelhos com uma cajadada só, uma vez que a turma se reuniu e ele acabou tendo uma "saída com os amigos". Ah, bonitinho, vai...

O que aparentemente não foi nada "bonitinho" para três deles foi o senso de moda da Mizutani.
DEIXA A MENINA SE VESTIR COMO QUISER, POXA!

CAMPANHA: #RoupaDeVelhaÉConfortável #DeixemAMizutani

E quando a Natsume e o Sasayan estavam entrando no "game center", eles viram o tiozinho lá dando dinheiro para um rapaz que a menina achou bem bonitão.

Posteriormente esse rapaz volta e descobrimos que seu nome é Yuuzan.
Ao receber uma mensagem do Mii, que não é múmia, Haru se recusa a voltar para casa e a Mizutani o leva para a sua.

MELHOR MESMO FOI A CARA DO PAI DELA!

Só não entendi como a menina teve um chilique ao ver o garoto sem camisa, se lá no primeiro episódio ele acabou TIRANDO A ROUPA quando ela disse que iria para a aula de Educação Física.

MOÇA, ESCOLHA A SUA VERGONHA! Não dá para ficar chocada depois de ver o coleguinha como veio ao mundo, né?

E isso tudo aconteceu depois que a garota conseguiu finalmente colocar as ideias no lugar e descobriu que NINGUÉM VAI ADIVINHAR NADA SE VOCÊ NÃO DISSER COMO SE SENTE!

Sabe um dos maiores motivos para casamentos relativamente bons acabarem? Falta de diálogo. A partir do momento que falta isso, a base que existia no relacionamento acaba.

E não só no âmbito amoroso.

FALANDO EM AMOR...
No começo do episódio vimos Mizutani voltando atrás na sua confissão e escutando do garoto que "era melhor assim".

Como pode o Yuuichi Nakamura, aquele fofo, dublar um babaca feito você?

No final Haru dá mais algumas dicas de coisas ruins que aconteceram na sua vida, já que ele disse que a maior sorte que teve foi conhecer a Mizutani. E que tinha medo que ela se afastasse dele se descobrisse que o garoto teve pensamentos e comportamentos normais de um adolescente.

MIGO, ACEITA O AMOR DELA.
NÃO IMPORTA SE VOCÊ PENSOU EM "COISAS QUE TARADOS PENSAM".
Bom... Se for no sentido de Cinquenta Tons de Cinza (E.L. James), melhor rever esse conceito.

Haru basicamente quis dizer que sente atração sexual por ela e que provavelmente pensou em como seria se eles tivessem intimidade o bastante para passarem a noite juntos... naquele sentido.

É compreensível que o garoto não tenha maturidade para algumas coisas e nem entenda o que se passa no seu corpo e coração, uma vez que não vemos um adulto responsável que o acolha e aconselhe.

Bom, pelo menos nesses três episódios não encontramos alguém que feche perfeitamente no perfil, mesmo eu acreditando que o tio do "game center" é gente fina.

A partir disso Mizutani disse que eles então deveriam começar de novo.
Quando Haru estivesse apaixonado (romanticamente) por ela, a menina se confessaria novamente.

Tirando esses rolos do casal, a construção da gaiola ainda envolveu aqueles delinquentes do primeiro episódio que se diziam "amigos" do protagonista, mas que não passavam de uns folgados.

Na verdade eles queriam pedir desculpas para o Haru e estavam na loja de materiais de construção para comprar sprays.

A explicação disso eu já dei lá em cima na parte do Atsushi Abe.

Depois que tudo foi resolvido, o grupo ajudou a construir a gaiola do Nagoya.
MENOS MAL, NÉ?

Para encerrar vou comentar alguns detalhes que acabei deixando de fora lá em cima.

Nessa época pré-blog eu já seguia um pessoal da blogosfera Otaku e lembro que um deles reclamou que Kaibutsu-kun não tinha silêncio, sempre rodando trilha sonora e que isso acabava deixando o episódio cansativo.

Como não lembro o nome do blogueiro, prefiro não arriscar e depois errar feio.

COMO EU SOU UMA PESSOA QUE NÃO PRESTA ATENÇÃO EM MUITAS COISAS e por isso mesmo não deveria ter um blog de análise de animes e mangás, não notei isso NEM NESSA SEGUNDA VEZ QUE ESTOU ASSISTINDO.

O que acabei reparando mesmo foi na repetição de uma trilha que eu até gosto da sonoridade, mas que acabou ficando meio batida pela quantidade de vezes que apareceu no episódio.

Por causa disso lembrei do comentário que li no Twitter em 2012.
Minha memória é ruim, só que de vez em quando dá uns trancos e funciona... Nem que seja pela metade.

A arte desse anime não é nada demais.
Lembra bastante uns shoujos de romance famosos, como Ao Haru Ride, Orange e Kimi ni Todoke (Karuho Shiina).

As cores são chapadas, tendo o básico de sombra e luz.
Normalmente gosto mais quando existem outros degradês principalmente na parte de sombra e luz, ou uma paleta mais colorida ou em tons mais suaves.

Talvez a arte, neste caso, também não tenha ajudado muito.

O vizinho é tripolar, mas tem bom coração, né?

Você sabe que o cara é masoquista quando depois de ter apanhado uma vez, ele repete a cena para apanhar um pouco mais.

Tenho levado seis horas, em média, para fazer cada post de análise de anime, o que é assustador. Em compensação não perdi a minha sanidade assistindo Diabolik Lovers, né?

A morte foi menos dolorosa dessa vez... Eu acho.

De qualquer forma foi bom rever Kaibutsu-kun. Estava com saudades do Tatsuhisa Suzuki. Moço com uma voz tão bonita e uns personagens tão tretentos, né?

Joga confete e serpentina que a marchinha de Carnaval no Kimono Amarelo é regada a muito anime e mangá! Vem curtir o feriadão comigo! Vem pro CarnaKimono!

Nos vemos amanhã às 13h com a análise dos mangás Fullmetal Alchemist (Hiromu Arakawa), Gin no Saji e Arslan Senki!

Por Kimono Vermelho aquela que gostou da "mudança de planos" aqui - 12/02/2018