Little Witch Academia #10 e #11

É tanto anime com bruxa aqui que o blog poderia se tornar oficialmente filial de uma escola de bruxaria.

No episódio anterior... Akko ressuscitou o pai da diretora e teve que se virar nos trinta para evitar que ele fizesse muitas loucuras pela cidade, que tem como maioria pessoas que não usam magia.

A Akko te faz sair da "zona de conforto", Andrew?

Little Witch Academia

10º episódio

Akko, você precisa de um babador enquanto toma sorvete, viu? Depois as amigas da Diana te zoam e você não sabe a razão...

Opinião: Vamos contar ao leitor a maior piada que existe sobre a blogueira: ela é tão desmemoriada, TÃO DESMEMORIADA, que achou que Little Witch tinha apenas 13 episódios e deveria colocar a tag "últimas desimpressões" neste post.

Se nem sexta-feira está terminando em 13, que dirá este anime. #TumDumTss #piadaruim

Leitor, bem-vindo à Limbosfera Otaku. As piadas ruins são cortesias da casa que você infelizmente é obrigado a ler, já que não tem como saber em qual parte elas aparecerão para você pular.

Agora que já fiz uma intro de tamanho razoável e garanti a linguiça do churras, vamos falar sobre como resolvi mudar algumas coisas neste anime.

Lembram do conde? Foda-se o conde. Agora o chamaremos de "o pai de Andrew", uma vez que seu filho parece muito mais simpático na segunda vez que aparece na série.

Sim, ganhou 1mm de respeito comigo, ou seja, já pode pedir um caldo de cana na barraca de pastel da esquina e pendurar na minha conta.

Não dá para dizer que o plot de Little Witch Academia é inovador ou sabe se reinventar mesmo baseado nos clichês, não.

A não ser que você seja aquela pessoa que não se cansa facilmente de "o mais do mesmo", LWA se sustenta pelo humor que arranca um sorriso involuntário, daqueles que quando você percebe já deu.

Não é a melhor história, não tem os personagens mais carismáticos e beira o cansaço.

A novidade que sempre aparece nos episódios que se seguem é a criatividade de Akko (arrastando Sucy e Lotte junto) para se meter em encrenca. Ao menos é isso que vemos como reaproveitamento de uma situação que já conhecemos.

A amiga entra de penetra e por estar dentro da festa quer ser considerada uma convidada.

O que gostei bastante neste post é que fiquei com dois episódios bem distintos. O primeiro trouxe momentos de diversão e vergonha alheia, enquanto o segundo se focou no sonho de Akko.

Ainda assim, a história me causa estresse.
Mesmo que o estúdio quisesse algo mais simples com uma pitadinha minúscula de profundidade, acredito que existam outras abordagens mais satisfatórias.

Mais uma piada com a blogueira: estava assistindo o anime e pensei que parecia muito algo que o Trigger faria (comparei mentalmente algumas cenas com Kill la Kill).

Bem, Kimono, LWA é do Trigger.

Não se engane, leitor, não entendo de estúdio, MAS ASSISTI KLK ATÉ O FIM E ACABEI ME ACOSTUMANDO COM DETERMINADAS DESPIROCAGENS.

Entendo que alguns personagens são mais rasos que prato de self-service e que a Sucy não é lá a melhor dentre todos, só que...

EU ADORO A SUCY.
Primeiro quando ela sugere testarem a Abelha-Cupido na Akko e depois quando a zona está comendo solta na festa em homenagem ao Andrew, ela diz que se diverte horrores brincando com a amiga.

A Sucy não presta, eu sei.
A SUCY FAZ UMAS COISAS MUITO DO MAL, EU SEI.
Sou tão Sucy no íntimo de meu coração de pedra...

Eu não deveria amar a Sucy do jeito que eu amo. Ela não presta E EU SEI DISSO! XD

PORÉM, MEU KOKORO QUASE QUEBROU DE DOR quando o efeito da Abelha-Cupido passou e os caras que tinham se "apaixonado" pela Lotte saíram andando.

FOI AÍ QUE SURGIU O SALVADOR DA PÁTRIA: FRANK.

Nunca achei que o amigo do Andrew fosse mais do que um figurante, no entanto, amei imensamente quando ele convidou a Lotte para sair e depois comentou com o amigo que a bruxa tinha um coração puro.

PONTOS, VÁRIOS PONTOS, PARA O FRANK!
Tem aquele topete horroroso do Pinion e do Howzer, mas é alguém decente.

Sobre a situação com o Andrew e seu pai, Conde de Merda Metido à Besta, mais clichê impossível. Se for para comentar do desenvolvimento de clichê prefiro analisar outra novela no estilo Nurarihyon no Mago.

As reações da Akko quando o Andrew ficou dando em cima dela ou a Diana foram hilárias. Desculpa, eu dou risada com esse tipo de coisa. Sinto muito se você achou que meu cérebro também era de pedra.

Apesar dos pontos ruins destacados, eu ri e sorri bastante com este episódio.

Little Witch Academia

11º episódio

A tristeza da vida real é que nunca verei uma lua tão grande como essa por aqui.

Opinião: Tive que me policiar neste post e mesmo assim acabei esquecendo de tirar print do décimo primeiro episódio. Bom, como pode ver, leitor, esse problema já foi resolvido.

Há um tempo li algum texto falando sobre animes com "mensagens subliminares", e não, caro leitor, não é a desse tipo que você pensou.

Por exemplo, Naruto é um shounen de batalha e um dos mangás/animes mais conhecidos e consumidos dentro e fora do Japão. Na história, além da típica importância da amizade, ainda tivemos o protagonista SE CASANDO E TENDO FILHOS.

Um meio de estimular os jovens japoneses a seguirem o exemplo de seu herói ou personagem favorito, uma vez que a natalidade no país vai de mal a pior e principalmente os homens não parecem interessados em procurar parceiras para a vida.

Estão cada vez mais fechados em seu mundinho otaku e hikikomori, dando trabalho para os pais ou simplesmente escolhendo a vida de "herbívoro".

Calma, leitor, o blog tem a opinião da Ema: "Cada um com seus problemas".

No entanto, isso acaba mexendo com a previdência e outros tantos serviços lá no Japão (não confundir com a safadeza que estão tentando implementar no Brasil).

Por que comentei tudo isso antes de seguir para a análise do episódio? Porque LWA soou parecido.

Não sei como anda a juventude japonesa atualmente e qual suas diferenças com a antiga, mas uma coisa é certa: a mensagem passada pela Akko é muito forte.

Foto exclusiva de aluna da Escola Luna Nova entrando na casa de blogueira da limbosfera!

Ainda que particularmente eu não goste da ideia de alguém querer se tornar praticamente uma cópia de seu ídolo deixando a autenticidade de lado, é impossível dizer que a nossa bruxinha atrapalhada não se esforce para conseguir alcançar seu sonho.

É a segunda vez que a Akko age de forma extrema para chegar ao nível da Chariot. A primeira acabou envolvendo o Andrew, lembram?

Mesmo a personagem tendo o típico comportamento de heroína em não apagar o seu passado para se tornar a Chariot, até este episódio a impressão que eu tive da Akko era a de SER A SHINY CHARIOT, e não a nova Chariot ou algo do tipo.

Não sei se isso pode mudar com o tempo, mas a obsessão apresentada até agora me fez questionar sobre o quão saudável era esse sonho.

Tivemos também a apresentação de um novo degrau do plot, as tais sete palavras, o cetro de nome complicado, o poder que pode mudar o mundo... Quase um Trigger sendo Trigger.

Exagerou desnecessariamente no plot de Kill la Kill e amargou uma segunda metade de anime com frufru demais e tecido de menos... literalmente.

Se a história começa simples e depois vai dando uma encorpada, ela precisa ter todo um background melhor desenvolvido, senão parece que está sendo tudo tirado do rim do roteirista.

Enfim...
Achei legal este episódio, mesmo com essa Triggeririce. Voltamos ao plot central e nos divertimos bem no episódio anterior.

Nos vemos no próximo episódio de Little Witch Academia!

Por Kimono Vermelho aquela que nunca entrou de penetra numa festa - 10/04/2017