sábado, 24 de dezembro de 2016

Adventure of Sinbad - Capítulo 70, 71 e 72

OLÁ, LEITOR! SABE QUE DIA É HOJE? Dia de aproveitar a ceia de Natal e ignorar aquele seu tio insuportável que faz piadas ruins e te pergunta coisas desnecessárias.

ATENÇÃO!: Este texto pode conter spoilers do anime e mangá de MagiLeia por sua conta em risco.

Nos capítulos anteriores enquanto Sinbad volta ao convívio social, ainda que bastante fechado, e o pessoal na Companhia de Sindria tenta mover as peças para ter seu presidente de volta.


Adventure of Sinbad
~Capítulo 70~
"Layout de Natal" no meu blog? Não estou com tempo nem para me coçar, que dirá mudar o layout...
Jafar traz as notícias não tão boas aos trabalhadores da Companhia de Sindria, contando que não vai rolar aquele apoio maroto do Rei Rashid.
E mesmo depois que a treta quase tomou conta da galera, o pequeno de sardas não deixou que ninguém se abatesse pelo golpe.

A moral estava baixa, pois Sinbad comia o pão que o diabo amassou desde junho de 2016 e passaria, muito provavelmente, as "festas" de final de ano como escravo. Não, a culpa não é minha, botem essa treta na conta da Tia Madaura.

Por conta desse sacrifício e do que podemos chamar de "VÁRIAS DECISÕES ERRADAS" as coisas acabaram dessa forma. Apesar dos empregos estarem mantidos e dos negócios continuarem fluindo, o pessoal ali não parecia muito contente com a situação.

Em meio a incertezas, um fio de esperança surge, da crença de que tudo melhoraria, ainda mais com a ideia maquiavélica do ex-assassino: FAZER O FEITIÇO SE VIRAR CONTRA O FEITICEIRO.

Será que essa turminha do barulho vai conseguir virar o jogo?

Bom, antes disso, leitor, preciso de contar sobre essa ideia louca de fazer um post com análise de TRÊS CAPÍTULOS, e não com os costumeiros dois.

Se você já leu algumas das minhas outras análises ou acompanha o Twitter, sabe que sou uma pessoa com Transtorno Obsessivo Compulsivo. Ok, confesso que exagero e dramatizo nesse caso, mas acho tão bonito fazer conjuntos em números pares...

Pois é, nasci num dia que termina em número ímpar e não enlouqueço por isso, agora post de análise de anime ou mangá... Nossa, a blogueira pira loucamente.

Não sei o que acontece.

Agora que já te expliquei meu caso que talvez seja TOC, talvez essa apenas loucura da minha cabeça ou mania estúpida, vamos falar desse 70º capítulo.

Reunido com a "cúpula" da empresa (ui!), Jafar e a trupe começam a gastar alguns neurônios pensando numa maneira de pegar a Companhia Mariadel na mesma armadilha que caíram.

A ideia seria se envolver no comércio de escravos, porém, sem experiência no ramo seria muito óbvio o que aconteceria, sem falar que a empresa é razoavelmente pequena e não conseguiria dar conta de algo tão grandioso.

É quando Vittel lembra que conseguiram clientes por conta da confiança passada por Sinbad, o primeiro conquistador de dungeon.

Alguém lembra do "eureca"? Acho que é datado demais, né?

Enfim...
Com isso Jafar encontra uma possível saída para que os planos de vingança se concretizem.

"VINGANÇA" SIM, PORQUE NÃO BASTA VER A FALSIANE LEVAR UM SAMBA EM CIMA DO RECALQUE, A GENTE QUER VER CABELO DESGRENHADO, MAQUIAGEM BORRADA E MUITO SANGUE!

Que horror... huhu

"Que horror", leitor, é o Sinbad andando feito uma casca sem alma e tropeçando numa pedra enquanto olha para o chicote. Até parece eu quando o cérebro entra no modo "hibernar" e dane-se o mundo que eu só quero andar sem rumo.

Parece lindo, mas é doloroso.

Achando que o novato tem tempo livre demais, Fatima ordena que ele leve um "trenzinho" de escravos para uma das jaulas espalhadas pelo lugar.

O mais interessante dessa sequência de páginas é o que acontece quando Madaura chega e Sinbad está mostrando a Fatima que uma das crianças está doente e deveria receber cuidados.

foi ela perguntar o que o rapaz tinha feito para acionar o gatilho do medo no seu estágio mais letal, daquele que se espera pela morte agonizante. As sessões de tortura e o mecanismo de sobrevivência que o adolescente desenvolveu não o salvaram da possibilidade vívida de retornar ao castigo.

Madaura apagou daquele Sinbad a esperteza ou a tentativa de encontrar uma saída mais fácil para lidar com ela. O psicológico dele foi abalado ao ponto de apenas responder aos instintos mais primitivos, como o medo.

E esse acabou se tornando o primeiro teste, digamos assim.
O plot twist que deixou o garoto trêmulo ainda mais assustado foi a afeição da mulher, ao contrário do típico comportamento observador e cruel. Ela o abraçou e novamente de forma instintiva Sinbad chorou. Não sei se de alívio ou de se sentir protegido.

Existe um capítulo extra, o 70.5, que mostra algumas cartas do jogo "karuta". É, aquele de Chihayafuru (Yuki Suetsugu). É um jogo tradicional lá no Japão em que os jogadores devem achar a carta da poesia correspondente a sílaba que está na carta com desenho. Mais ou menos isso.

Bem-vindo ao planeta Terra, leitor, sou péssima para dar resumos e explicar coisas de cabeça. Qualquer coisa, jogue no Google e vá ser feliz.
Adventure of Sinbad
~Capítulo 71~
Gente, fiquei com pena da burrice da louca e fiz uma conta para ela no Blogger como se fosse o do meu blog. Coitada, vai ver não conhece o WikiHow e o Google...
A tia foi tão fundo nas macabrices, que chega nesse capítulo e aquele Sinbad apático e que se movia sabe-se lá Deos Matoba como, de repente aparece formatado com o Windows errado.

E, pior, dando gosto para a pessoa que precisa aprender a fazer uma conta no Blogger ou no Wordpress, se quiser mesmo ter um blog/site/treco na internet. Se eu fosse muito cachorra, poderia sugerir que Madaura virasse YouTuber. Vlogs ainda estão na moda, né?

Escravos que estavam dando um pouco de trabalho por causa do barulho, estavam para ser açoitados por Fatima quando surge o MAIS NOVO FILHO AMADO da Tia Capirota.

Em vez de começar o fanservice para gente cruel, Sinbad conversa com as crianças e explica que elas devem... Nah, melhor usar uns tópicos para tornar a sua experiência ainda mais louca nestas análises, que tal?

-Vocês são escravos;
-Não adianta chorar agora;
-Direitos Humanos foram para a casa do Dazai;
-Sem choro, sem chicote;
-Sendo bonzinho você pode ser comprado e levado para um bom local;
-Vai saber se a Capirota da Tia Mad não vai se encantar por vocês? - Nah.

É com essa conversa mole que o rapaz consegue conter o barulho, ainda que Fatima não aprove os métodos e ainda retruque dizendo que "de qualquer forma elas irão para o mercado". Sinbad rebate com o argumento mais doloroso de todos: escravo sem marcas é mais caro, escravo com marcas é mais barato.

Se eles forem colocados realmente como "mercadoria", que é a proposta de quem comercializa seres humanos, o ex-marinheiro está certo.
E ainda arremata dizendo que escravos que são treinados a pensar por si mesmos e aceitarem seu destino cruel, são mais fáceis de controlar.

O pior nem é isso...
Mentira, isso é pior do que qualquer outra coisa no mundo, só que para Fatima o caldo entorna e o bichinho da inveja vai crescendo de forma descontrolada.

Encantada com o seu novo brinquedo, digo, FILHO AMADO, Madaura ignora o antigo líder dos escravos e parabeniza Sinbad. Só para não dizer que é só respirar e acreditar no coração das cartas, o rapaz ainda tem que ouvir de outros escravos que SINBAD FACILITOU A VIDA DELES, que SINBAD TEM TALENTO e coisas do tipo.

Claro que isso não vai ficar barato. Só não se sabe para quem ainda.

E quem acaba "sem querer querendo" dando um conselho de ouro para o nosso protagonista cabeça-de-vento é o pequeno Masrur.

"Eu sou... um Fanalis.
Eu faço o trabalho que me dão. Eu obedeço as ordens que me dão.
Mas... Eu não jogo meu orgulho fora.
Porque... Eu sou um Fanalis orgulhoso."

Apesar de estar na situação de escravo, Masrur conta com uma força física muito grande acompanhada também da mental. Afinal, quem seria louco o bastante para para tentar prender e torturar um Fanalis? Sério, que tipo de desejo suicida seria esse?

Ah, espera...
Morgiana... Jamil... Magi.

Daí pulamos para a Jararaca tomando banho com alguns de seus vários amados filhos, entre eles Kil, o "Jafar" da Madaura. E seguimos com explicações sobre como a Companhia Mariadel se difere das outras envolvidas com mercado escravo.

Lembra que no Arco dos Piratas ela tinha um instrumento para forçar o "amor maternal" em Magi? Pois bem, como Adventure of Sinbad se passa MUITOS ANOS ANTES de Bai-Long/Hakuryuu nos livrar dessa peste, a mulher tinha que se esforçar um pouquinho mais.

Traduzindo com, TALVEZ, um pouco menos de texto que o mangá: Madaura inovou esse tipo de negócio quando trouxe escravos que pensavam por si mesmos e não precisavam ser açoitados para seguirem ordens.

Por conta dessa falsa relação de "mãe e filho" que a mulher criava, os escravos eram obedientes e faziam de tudo para orgulhar a "mãe zelosa".

Além disso ela também desenvolvia melhor as habilidades de alguns com cargos mais destacados, ganhando dinheiro a rodo e a torto por entregar uma mercadoria com qualidade alta e diferenciada.

Lembrando que o Império Rem vive de trabalho escravo e só prospera da forma que prospera por tê-los como mão-de-obra barata (praticamente gratuita, tirando os custos com alimentos, água e o mínimo para que sobrevivam).

É aí que vem a trágica notícia: OS ESCRAVOS QUE SERIAM ENTREGUES DIRETAMENTE AO MERCADO FUGIRAM!

Adivinha sobre quem recai a culpa?

Adventure of Sinbad
~Capítulo 72~
Gente, essa parte de Magi se passa MUITOS ANOS DEPOIS e com a Madaura já morta. :D
E o pessoal não perde a chance de meter o pau no Sinbad, dizer que ele não é de confiança e todo aquele blá blá blá que Fatima queria e só faltou aplaudir.

O protagonista do mangá não abriu a boca para discutir e provando que este post merece a tag "plot twist", Tia Madaura releva e diz que todo mundo erra uma vez ou outra e que o assunto deveria ser encerrado ali.

E como o antigo líder dos escravos não fez a Escola de Vilãs de Novela, praticamente acabou se entregando quando ficou revoltado por não ver Sinbad sendo açoitado.

E este capítulo pode muito bem se chamar "2016". Quando a gente pensa que chegou no fundo do poço, descobrimos um alçapão para um buraco ainda mais fundo.

O plano de usar as chaves como desculpa para ferrar a vida do coleguinha cai por terra quando a Tia Capirolenta conta que todo dia depois do trabalho Sinbad entrega seu molho de chaves a ela, ou seja...

SÓ TINHA UM OTÁRIO PARA SE FODER, SÓ UM OTÁRIO COM AS CHAVES.

Espera...
"Para se foder"? Então, juro que não fiz isso de caso pensado, acabou acontecendo e...

Como punição, já que Fatima deixou claro que faria qualquer coisa por sua digníssima "mãe", a escrota pede encarecidamente que o verdadeiro culpado pela fuga dos escravos se deite com um de seus clientes mais importantes. 

Se você ainda não tinha nojo o bastante da Madaura, com certeza você adquire com força total neste capítulo.

Tem uma curiosidade bizarra sobre esse Lorde Zeutius: ELE PARECE MUITO AQUELE ESCROTO QUE APARECEU DEPOIS QUE A GALERA SAIU DE ZAGAN, LEMBRA?

Voltando ao castigo de Fatima, Madaura ainda fecha com chave de ouro a desgraça: diz que ele é o único em quem ela pode confiar aquela tarefa.

Quando eu li este capítulo na época que ele saiu, meu estômago já tinha dado aquela revirada desnecessária... Agora então...

Na manhã seguinte, acompanhada por Sinbad, Madaura surge mais falsa que aquela sua tia que diz que ama todo mundo, mas na verdade deseja o mal. Ela diz que as negociações foram bem tranquilas graças ao ato de Fatima e que aquele cliente deseja contratá-lo.

É.
O ESTÔMAGO DEU MAIS UMAS VOLTINHAS DESAGRADÁVEIS, LEITOR.
E nem pense em reclamar da Tia Ohtaka, ela só está mostrando um grão do que acontecia em outros tempos e infelizmente continua na atualidade.

Fatima não seria o primeiro escravo sexual a ser usado como moeda de troca.

E quando você acha que o alçapão do fim do poço levava ao REAL FIM DO POÇO, você encontra outro. Por quê? Sei lá, pergunta para 2016.

O diálogo visivelmente falso de Madaura e o pavor de Fatima deixa claro que alguém arcaria com o tremendo prejuízo que ela teve com os escravos que fugiram.

E ao contrário da reação que as outras crianças normalmente teriam e em situações bem distintas, a gente sabe que Fatima aceitou tudo obrigado por aquele "amor maternal".

Pelo menos Sinbad ficou desconfortável com a situação e, antes que o ex-líder dos escravos partisse, resolveu conversar com ele. Perguntar como o rapaz estava aceitando ser tratado e vendido daquela forma.

E daí ele viu o contraste entre alguém que mantém seu orgulho e quem já o jogou fora há muito tempo.

Ao meu ver, esse "despertar" do Sinbad é como uma redoma reconstruída. As sessões de tortura fizeram com que ele "se quebrasse" e a resolução de fechar seu coração foi como pegar os cacos e começar a colá-los pouco a pouco.

O dia-a-dia agora sem o medo instintivo o perseguindo se tornou a cola para a "redoma" quebrada.

A conversa breve com Masrur e a situação de Fatima acabaram se tornando um chamado para uma escolha: vai ficar e um dia ter o mesmo destino que o ex-líder de escravos ou vai erguer a cabeça e lutar?

E finalmente aí temos o rapaz lembrando da mãe e do dia que ela passou a espada de Badr para o filho, como quem diz que agora as escolhas deveriam ser feitas por ele.

Sinbad recebe a "espada" novamente da mãe, aquela que não o prendeu em sua terra-natal. Foi ainda mais impactante quando ela disse "seu lugar não é aqui, certo?".

Os olhos do parteviano mudaram.
E agora, o que o futuro lhe reserva?

Chega logo, recesso!
Espero sinceramente que em Dezembro de 2017 eu tenha facilitado muito a minha vida, pois o deste ano está indo de terrível a "já pensou em ficar insana?".

Esta é a última análise de Sinbad do ano, minha gente!!!
Então comemore passando a rabanada na Nutella, que a gente acompanha novamente o conquistador de dungeon EM 2017!

Magi pela JBC
Na versão brasileira oficial algumas coisas mudaram, então se você ficou confuso, consulte abaixo:

-(Aum) Madaura: (Om) Madhra
-Império Rem: Império Remu
-Sinbad: Simbad
-Sindria: Simbária 

Nos vemos nos próximos capítulos de Adventure of Sinbad! 

Por Kimono Vermelho aquela que só pensa no recesso ultimamente - 24/12/2016

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