No episódio anterior... as famílias Mattis e Borka se encontraram para reforçar a treta desnecessária entre eles. O que os chefes dos bandos de ladrões não fazem ideia é que seus filhos se conheceram um pouco antes e não parecem querer seguir o estilo treta de vida dos pais.
Este anime faz parte da série "Relembrar é viver". Mais informações no Edital Kimonístico [REV].
Só você para controlar todo esse pessoal, né, Lovis?
Sanzoku no Musume Ronja
7º episódio
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| Ronja começa o episódio tretando com o ruivinho mais parça da floresta e... TERMINA COMO, PARCEIRO? |
Se tudo der certo, continuarei trazendo mais posts em Dezembro. Se tudo der errado, verei o que poderei fazer.
Ah, estou pensando em tirar umas duas semanas de "férias" no começo de janeiro do ano que vem, mas isso ainda não é certeza.
Vamos falar sobre Sanzoku no Musume Ronja?
Eu ficaria realmente contente se soubesse que alguém está lendo essa série de posts além dos típicos fantasmas da internet.
Se quiser comentar em anônimo fique à vontade. Se quiser deixar um apelido adorável também não tem problema. Provem que estão vivos e que as visualizações do blog não estão vindo do Além.
E FALANDO EM "ALÉM", mais uma vez o sobrenatural vai dando as caras neste anime que fala sobre relação familiar, crescimento e identificação como indivíduo.
Ou todas as encheções de linguiça acima.
Não se ofenda, eu que sou ruim de comentar episódio de anime. Sim, três anos e eu ainda não aprendi como fazer isso direito.
Eu não costumo comentar "lugar-comum", porque acho meio... batido. No entanto, Ronja meio que nos leva por esse caminho, já que acompanhamos o crescimento e amadurecimento da personagem-título.
Uma das coisas que eu mais gosto nesta história que o passar das estações junto com o desenvolvimento da Ronja e as mudanças que a "nova geração" traz à antiga.
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| TERMINA COM O BIRK TODO LASCADO E A RONJA COM OUTRA OPINIÃO SOBRE ELE! |
Temos o ciclo da vida e mais umas paradinhas que eu já devo ter comentado antes, além de precisar guardar algum spoiler para mais tarde.
Como vimos há mais de um mês, a filha de Mattis acabou encontrando um "intruso" em sua floresta, o menino Birk, esse Cat Noir anos antes do próprio surgir e dar o ar de sua graça neste blog.
Depois da típica provocação entre a dupla, Ronja seguiu seu caminho querendo espairecer um pouco as ideias, só que por ter essa impulsividade e possessividade típicas de seu pai, ela resolveu procurar pelo moleque.
No caminho ela se dispersa com uma raposa e acaba a seguindo até sua toca. Encantada com o bicho, ela só se dá conta do "a mais" ali algum tempinho depois.
E aí a nossa mocinha ganha uma tremenda de uma lição de moral de Birk, que diz que nada na floresta é de propriedade da herdeira do bando de Mattis, lembrando-a que os bichos são livres e que aquele local também pertence a eles.
Saindo pela tangente e não deixando de dar aquela cutucada básica, Ronja diz que não se importa em dividir o espaço com os bichos, agora com Birk...
E olha como o destino é sacana e curte humildade: se não fosse pelo filho de Borka, a nossa adorável protagonista teria encerrado sua vida de forma mais breve.
Com a proximidade do outono, uma névoa surge de repente e começa a ficar mais densa com o tempo. Quem não dá bobeira é justamente o nosso herói do dia, surgindo atrás de Ronja e achando melhor os dois voltarem juntos para casa... Bem, pelo menos em parte do caminho.
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| Não é Londres e muito menos São Paulo naquele outono loucaço que rolou este ano. |
É aí que a menina, não precisando de exame de DNA para atestar a paternidade de Mattis, resolve que os dois podem até andar juntos, mas desde que seja a distância de uma corda.
Sendo assim eles vão seguindo com a garota como guia.
As coisas vão se complicando quando percebem estar andando em círculos. Com a névoa ainda mais forte, o que parecem ser crianças vão surgindo e com sua cantiga acabam "chamando" Ronja, que seduzida pelo sobrenatural quase se perde para sempre.
Se Birk não tivesse a firmeza e rapidez de impedi-la de todo jeito, Mattis poderia estar chorando a morte da única filha.
O pobre filho de Borka levou arranhão e mordida, não largando a pequena e a abraçando forte.
Depois que a névoa dissipa os dois conseguem enfim encontrar o caminho de volta para casa e mesmo sem saber de tudo que tinha acontecido, a impressão que ela tinha dele melhorou.
Aqui o "sobrenatural" também pode ser encarado como "desconhecido", já que foge da compreensão humana comum. Seria a metáfora do amadurecimento da criança que começa a desenvolver sentimentos diferentes dos que têm pelos familiares.
É aquela típica fase tsundere quando não sabemos direito agir perto da pessoa que mexe com nosso coração de um jeito que nunca tínhamos sentido antes.
Gente mais "sangue quente" e "cabeça-oca" como Ronja normalmente sofre desse tsunderismo tosco. Já a turminha mais "curiosa" e "danada" vira um Birk da vida, com leves provocações que deixam um gostinho de divertimento e suspiros.
Quem disse que crescer era fácil, não?
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| Mesmo com uma relação meio complicada, quem disse que o menino ia dar as costas a Ronja? |
E uma das coisas também muito interessantes deste episódio é quando Ronja questiona o que o pai faz. É um pouco do que as novas gerações fazem e que muitos pais fazem questão de cortar, ou com as explicações furadas de "sempre foi assim" ou um simples "cale a boca e pare de perguntar".
Crianças são seres curiosos e a responsabilidade de seus progenitores é ter paciência de explicar e tornar este mundo tão pesado e escroto num lugar um pouco mais lúdico, além de deixar claro que pode sempre contar com eles para solucionar suas dúvidas.
Mattis é como os pais que costumam ter medo de falar de assuntos "tabus" com seus filhos, como "sexo" por exemplo.
Aqui no caso falavam sobre o "trabalho" de um ladrão. Uma conversa difícil e que o homem fez de tudo para não parecer tão horrível quanto realmente é.
Aí temos o primeiro "rompimento" de Ronja.
Mesmo ainda amando muito seu pai, que ainda aos seus pequenos olhos é uma heróis, ela diz que não quer assumir o lugar dele como "chefe do bando de ladrões".
Lembrando que ainda hoje muitas vezes a nova geração é instigada de forma pesada ou velada a seguir os passos de seus pais, buscando não decepcioná-los, afinal, se você os ama deve seguir o que dizem.
E a partir dessa decisão já aterrorizadora as coisas vão mudando cada vez mais.
Sanzoku no Musume Ronja
8º episódio
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| A menina olhando para o galho da árvore em que Birk apareceu sentado nos episódios anteriores. |
Algum frio e muita chuva, além da quietude da floresta com poucos animais correndo frenéticos por aí, foi isso que a nossa pequena encontrou quando saiu num dos dias outonais.
O exército continua a procura pelo bando de ladrões de Borka, e como não encontram nada resolvem suspender as buscas, já que em breve o inverno chegaria com tudo.
Enquanto isso, a nossa protagonista sente, de alguma forma, a falta do garoto da "família inimiga", não sabendo como lidar com os sentimentos conflituosos dentro de seu peito.
Os ladrões de ambos os bandos parecem ter largado mão dos roubos, uma vez que a tal "trilha dos ladrões" se tornou o caminho mais seguro de uns tempos para cá.
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| Nossa pequena procura pelas raposinhas em sua toca, no entanto, não encontra nada. |
Sem esquecer que eles também podem usar da floresta, captando água doce de lagos e matando alguns animais para não acabar com a criação que têm dentro do castelo.
Como o inverno chega no próximo episódio, os animais neste estão se preparando para o rigor da estação e estocando também comida ou começando a hibernação.
Ciclo da vida, cambada. É assim que as coisas funcionam na natureza.
E Borka já deixou claro para o bando rival que não pretende cair fora em pleno inverno. Por mais que Mattis se esforçasse, nenhum de seus planos "força bruta" resolveram o problema, tanto que um de seus ladrões ganhou um "presente de grego", uma flecha na perna.
Nada grave, porém, tornando o clima entre as duas famílias um pouco pior.
O anime foi assistido no Vídeos BOL, procurando pelas palavras "sanzoku no musume ronja".
Nos vemos no próximo episódio de Sanzoku no Musume Ronja!
Por Kimono Vermelho aquela que agradece por não termos um Dia da Democracia como feriado, pois o Dia de Finados já passou - 15/11/2016
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