POST NÚMERO 700 DO BLOG!!! YAY!
Mais 300 e nós chegaremos... Ao fundo do poço, Kimono. '-'
Não, você não errou de blog. Este não é o fofo Netoin!, mas de vez em quando a Kimono mostra que tem um pedaço de carne pulsante (onde deveria estar seu coração) entre os esgurmitos macabros de ódio e surto.
No episódio anterior... foi a estreia. Pai viúvo há pouco tempo precisa criar uma filha pequena e dar conta de duas rotinas: a do trabalho como professor e a doméstica. Tudo que ele quer é atender o desejo de sua pequena, que é comer comidas gostosas. Aí já viu, né?
Não acha covardia usar a fofura da filha de alguém contra ele mesmo, Kotori?
Amaama to Inazuma
2º episódio
É realmente difícil resistir a tanta fofura, ainda mais com a Tsumugi no meio, né? |
Opinião: Há três anos eu criei o Kimono Amarelo e comecei a escrever sobre animes. Os leitores recorrentes devem estar cansados de ler isso, eu sei. Mas a magia está nos breves momentos em que um raio de sol bate no coração da pior blogueira da blogosfera otaku.
Amaama to Inazuma apesar da aparente temática adorável e comida (porque comida é vida), tem um pano de fundo um pouco doloroso, fazendo com que eu respeite muito a história.
"Ainn meu animu favorito também tem pano de fundo sério e blá blá blá e você fica falando mal" - Fale do seu anime favorito no seu blog, pois eu continuo não me importando com ele.
Não deixei de ser megera com os animes "fofos" que comentei durante esses anos, apenas mostrei que todo monstro DO CAPETA tem um pedacinho pequeno de coração.
Bom, chega de enrolação que Amaama precisa ser comentado!
Uma das coisas que eu mais gostei nesse anime foi com certeza a relação entre pai e filha. Comentei na estreia que os japoneses e alguns descendentes são muito ruins em expressar sentimentos, que dirá cuidar de uma criança com todo o carinho que o pai da Tsumugi tem.
Sim, há exceções, ou pelo menos eu gosto de acreditar nelas, no entanto, existe o consenso de que homens não são os melhores e mais dedicados nos cuidados e criação dos filhos, então é sempre bom aparecer esse tipo de história. Ainda mais se estivermos falando de PAIS JAPONESES.
Eu amei muito a cena que ele chega a chorar por estar vendo sua pequena comendo satisfeita uma comida gostosa, principalmente depois de tê-la visto pedindo para que escrevesse uma carta à mãe, pedindo para que ela fizesse um jantar delicioso.
Detalhe infeliz: a mãe de Tsumugi morreu há seis meses.
Essa menina de cabelos rebeldes, atitude adorável e os belos olhos verdes do pai É A CEREJINHA DO BOLO. |
E assim continuamos com esse anime que promete MUITO AGRIDOCE.
Descobrimos também que os pais da Kotori (eu a chamava de "Iida", mas "Kotori" está mais fácil de lembrar) se separaram quando ela era um pouco mais velha que a filha do professor (que eu nunca vou lembrar o nome).
O pano de fundo por trás de todo esse colorido e dos dias divertidos de uma criança pequena é o que dá peso ao plot. E, QUERIDO LEITOR, QUE PESO, QUE NÓ NA GARGANTA.
A mãe está sempre ausente, o restaurante não tem movimento, estão para fechar as portas e... Bom, nada foi falado do pai da criatura, ou seja, AINDA MAIS AUSENTE.
Como eu sou uma pessoa que vê maldade até em balão de festa de aniversário... Ok, essa foi forçada.
Não pude deixar de reparar no aparente climão que fica quando Kotori insiste para que o professor vá com a filha preparar refeições com ela... Também reforçado no aconselhamento do educador com um "senpai" que pede para ele primeiro falar com a mãe da menina.
Enfim...
Tirando essa impressão ruim de uma pessoa que não confia na indústria de animes e mangás, eu vejo a busca da Kotori por uma família. Tanto que eu caio mais para a opinião de que a jovem vê o professor como um "pai substituto" do que um possível amor, ainda que a história deixe isso ali no cantinho, só para estragar o momento.
Se a Tsumugi chegar ao ponto de chamar a adolescente de "mãe substituta" ou algo do tipo, a gente já pode tacar os japoneses envolvidos nessa história no meio do inferno, pois estragaram algo muito bonito.
E ao que tudo indica, Kotori tem algum trauma relacionado a facas.
Mais uma vez aquele gosto de morte horrível num anime tão adorável.
Amaama to Inazuma
3º episódio
"Mãe, o que a foca de zoológico a senhora está fazendo de uniforme escolar na TV?" |
Opinião: Eu odeio esse anime, ele quer me fazer chorar A TODO CUSTO! D:
Ah, o que seríamos de nós sem o terrível sabor de "morte matada" que Amaama to Inazuma traz.
Não sei o que foi mais doloroso neste episódio: se a briga com Mikio ou a lembrança de anotar o aniversário do pai no calendário ainda junto com a mãe.
Sério, até o final desse anime eu tenho certeza que a gente chora altos rios de lágrimas.
Enquanto isso não acontece, vamos acompanhando as saborosas aventuras do nosso trio de coração partido no restaurante da família Iida.
Um dos fatores mais difíceis de lidar nesse anime com certeza são as cenas mais sérias. Se nos episódios anteriores sempre tinha aquela pitadinha de sofrimento, neste não foi nenhum pouco diferente.
Tsumugi, querendo fazer um presente de aniversário para o pai, acaba ganhando argila das coleguinhas da creche. O problema começa quando temos Mikio, um menininho tsundere que não sabe como demonstrar o seu carinho e admiração pela nossa pequena cabeluda e acaba chamando a atenção da pior forma.
Com direito a briga e arranhão, o professor é chamado para buscar a filha e entender a situação.
Filha, fala isso para a Globo que escancara estupro nas novelas e fica apavorada em mostrar cena de sexo entre dois homens na novela das onze. AH VÁ, NÉ, FAMÍLIA TRADICIONAL? |
E é um momento bem delicado.
Primeiro por se tratar de uma briga entre crianças (sempre motivado por algum conflito, na maioria das vezes, desnecessário) e segundo por mostrar que o pai viúvo precisa lidar com essas fases mais complicadas da vida de sua filha.
Pensando apenas na linha do tempo de Amaama até que temos um "caos controlado", no entanto, se esticássemos essa experiência para a puberdade, com certeza teríamos mais cenas hilárias e agridoces para assistir.
Enquanto somos crianças, pais e mães conseguem lidar bem, porém, a partir de certa idade os corpos começam a mudar e muitas situações vividas apenas pelo sexo oposto não são muito compreensíveis para nós. Um pai, por exemplo, não sabe o que é uma cólica menstrual ou como comprar um absorvente (a não ser que a gente indique a marca e o tipo). Não que seja obrigação dele saber isso, no entanto, pense num pai solteiro e no que ele ainda passará.
Amaama me dá essa sensação gostosa e triste ao mesmo tempo, de uma família incompleta por uma perda.
Nem por isso eu acho o sofrimento da Kotori "menos pior".
A mãe está vivinha da silva, tanto que até participação na televisão a mulher faz, e ao que tudo indica permanece saudável. Ainda não temos notícias do pai da adolescente, então não dá para classificar como "perda" ou divórcio puro e simples, em que ambas as partes permanecem bem vivas.
Como lidar com essas crianças com carinha de sapo. E ACHO QUE ESSE MENINO DEVERIA APRENDER A DEMONSTRAR MELHOR OS SENTIMENTOS. ESSA FOFURINHA! |
E ao contrário do que eu estava achando, a mãe da Kotori parece realmente se importar com a filha. Tanto que antes de sair deixou o café da manhã pronto e ainda falou dela quando apareceu na TV. Megumi (era esse o nome?) não é uma má pessoa.
Difícil analisar quando apenas uma relação é mostrada em sua totalidade, a de Tsumugi e seu pai.
Tirando isso, o anime é daqueles para nos fazer pensar um pouco e sentir aquele gosto horrível que a vida costuma nos dar a porretes.
Acho muito difícil eu droppar esta série, ainda mais com o nível de pensamentos que ela traz, então espero que se animem para acompanhar posts semanais de um anime com provavelmente menos surtos e mais comentários sérios.
Relação de família é uma coisa complicada.
Nos vemos no próximo episódio de Amaama to Inazuma!
Por Kimono Vermelho aquela que anda com muitas preocupações na cabeça - 02/08/2016
Seguir @KimonoAmarelo
Ai, as dores e os amores de assistir Amaama to inazuma :') lacrimejo em quase todos os episódios, estou me preparando para quando uma revelação dolorosa for feita, porque sinto que será bomba.
ResponderExcluirEsses três têm tudo para serem um tipo de família, pelo menos na parte emocional. Kotori de isola e aparentemente não tem muitos amigos. O professor está perdido também e tenta ocultar a insegurança para não perturbar a filha. Ainda acho a ingenuidade dela o que mais me dói, porque é para ela poder continuar em sua ingenuidade infantil que o pai se desdobra tanto. Realmente, de cortar o coração e querer encher de abraços ;-;
O coleguinha encrenqueiro da Tsumugi é uma peste, mas uma peste adorável. Consertem esse comportamento enquanto é tempo e teremos um adulto amável kosapoksakpoaskaosp Adorei a mãe dele lol
Também espero que a história continue essa coisa fofa de amor e família e apoio emocional. Pfvr, Amaama, não se torne um Usagi Drop :c
Até o próximo post, Kimono! o/
Olá, Natália!
ExcluirEspero estar mestra em tearbending até lá, porque dor não é o tipo de coisa que aguento depois de tanta fofura.
Sim, mas... Pensa, o que faz com uma criança de creche? Não dá para você simplesmente bater a real. E ele tá segurando tão bem a onda. Nunca grita, sempre é amoroso. Esse pai é mágico.
Sim, sim!!! Ainda acho que o veremos sendo um tsundere menos agressivo. XD A mãe dele é porreta! Amei total!
Nah, deixemos Usagi Drop no lixinho lá fora, bem longe do lixo normal.
Obrigada pelo comentário!