quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

FINAL: Coppelion #13

Enfim.
Chega.
Adeus.
Bye.
Sayonara.
Ufa.

No episódio anterior Ibara descobre que é viúva antes mesmo de ter casado. R.I.P. Haruto. E Kanon, a nossa menina choquita, não desiste e vai atrás do trem montada na aranha de aço (!!!).

Como dizer adeus ao Haruto, Kimono?


Coppelion

13º episódio
Haruto era um personagem que eu não queria que morresse, ele era bacana...
Opinião: É... esperei até os últimos momentos, mas... O Haruto morreu mesmo. *cara de enterro mais um minuto de silêncio*

Ah, depois dessa nem tenho vontade de escrever esse post... Poxa, melhor menino-bombardeiro da série e ele morre. Ibara, eu troco a sua vida pela dele, pode ser?

Enfim, sem hora para lamúrias, vamos ver o que rolou no último episódio do não tão incrível assim Coppelion.

Kanon usa suas habilidades elétricas para controlar a aranha de aço e sai ensandecida atrás do trem onde estão as Coppelions.
Ao passarem por um prédio que está prestes a cair, Ibara acerta o reservatório de água que cai em cima da aranha de aço, só que acaba sendo acertada por um ataque da máquina conduzida pela menina choquita.
Quase desistindo e se lembrando do seu grande amor Haruto, a bomba que ele deixou para trás cai de seu bolso e a garota tem um momento de eureca! Joga a bomba em direção ao reservatório e molha Kanon, que acaba levando um choque.
O maquinário acaba se atrelando a lateral do trem. Ibara fala para as irmãs Ozu subirem no trem e a mais velha entrega a mais nova, Shion, escolhendo se sacrificar.
Mas como sabemos que Ibara é a nova Madre Teresa de Calcutá, a garota segura a outra pelo pulso e a puxa para dentro com aquele discurso lindo e típico de heroína de história.

Depois disso todos seguem viagem, enquanto a cidade vai ficando vermelha por causa do pôr-do-sol, o último visto por Gennai.

O diretor já está a caminho com um helicóptero e sua tripulação, dando um belo dedo do meio para a perda de tempo que estava sendo aquele encontro entre o Primeiro Ministro do Japão, aquele BABACA, e outros líderes de estado.

O parto termina bem com o nascimento de gêmeos... Bem, que eu achei que aquela barriga estava grande demais.

De manhã, quando o helicóptero chega é a hora das despedidas, que ficam ainda mais dolorosas quando o nosso grupo de sobreviventes descobre que as Coppelions não seguirão com eles, já que sua missão é permanecer na capital para encontrar outros sobreviventes.

Assim acaba Coppelion.

Março de 2011
A última foto no refúgio "Planeta". Convivência de Coppelions, seres humanos e um robô.
É difícil assistir o anime e não se lembrar dos desastres que pegaram o Japão de surpresa com terremotos e tsunamis, causando estragos na Usina Nuclear da cidade de Fukushima e felizmente não se tornando um cenário real de Coppelion.

O tema é muito importante e deveria ter uma abordagem melhor na série, na minha opinião. Coppelion direta ou indiretamente se vendeu como o anime que mostra o que aconteceria com uma cidade japonesa após um acidente nuclear em que o principal culpado foi o governo japonês e sua preguiça.
O desespero da população de Fukushima que precisou sair de suas casas que estavam no raio de contaminação determinado pelos especialistas e posteriormente até da cidade, não foi brincadeira...

Vou comentar, enfim pela última vez, que a produção foi mal executada e que a história poderia ter rendido muito mais do que rendeu (nisso eu incluo o roteirista/mangaká, pois o tema poderia ter sido muito bem trabalhado, o que não foi o caso).

A trilha sonora é bem cansativa, chegando a ser irritante.
Já a abertura e os encerramentos (incluindo o do episódio final) são até que legais, mas eu não morri de amor por nenhuma.
A arte é boa, não falou mal de ninguém pelo menos.

É, acho que é isso.

Nota: Não agradou.
Pretende reassistir algum dia?: Não.
Recomenda a série?: Prefiro recomendar outros.
Categoria: Científico, acidente nuclear, radiação, ameaça real, dramalhão e adolescentes
Premiações: Melhor colorização.
Pontos fortes: Tema interessante e colorização exótica.
Pontos fracos: Personagens com pouco carisma (sendo a Aoi a mais irritante), história mal trabalhada e câmeras em algumas cenas com visão estranha.

Assim se encerra a participação do discutível Coppelion no Kimono Amarelo.


Por Kimono Vermelho aquela que está com vontade de chorar, porque o único ikemen do anime morreu... VOLTA, HARUTO! - 15/01/2014

2 comentários:

  1. Saudações


    Ao final das contas não achei Coppelion tão discutível assim, muito disto devido aos seus últimos 3~4 episódios.

    A morte do velho Jenai foi muito sentida. Era previsto até.
    As imagens do céu vermelho por sobre a antiga megalópole contrastaram com a ambientação negativa que o anime introduziu para todos.

    E de fato, a Aoi foi disparadamente a pior personagem do anime inteiro... O que acho uma pena, embora bastante compreensível isto...^^"

    Acho que Coppelion falhou em tentar ser diferente demais (ao meu ver, Aku no Hana se saiu bem melhor nisto). Mas eis aí um anime que conseguiu agradar em alguns pontos mas que, infelizmente, não conseguiu "se salvar" ao final...

    Ficam algumas boas recordações da obram que, embora eu recomende para outras pessoas assistirem, é algo que não fará ninguém morrer de amores pelo título em si.

    Muito bom, nobre.


    Até mais!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Carlírio!
      Ainda me pergunto qual a serventia da Aoi além de atrapalhar todo mundo.
      Coppelion tinha muito em mãos e não usou quase nada.
      Obrigada pelo comentário! o/

      Excluir

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