segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Kill La Kill #08

E esse anime que não deixa a peteca cair, hein?
Se você leu "pepeca" ao invés de "peteca", está precisando passar menos horas no fap fap e mais horas estudando. hehe

No episódio anterior Ryuuko decide criar um clube e colocar Mako, sua melhor amiga, como a presidente. O problema é que o sistema da Academia Honnouji é cruel e sorrateiro, fazendo com que Ryuuko e Mako percebam quase tardiamente o que é de fato importante na vida.

Quando é que veremos mais homens pelados por causa do Senketsu, Ryuuko?


Kill La Kill
8º episódio
Só consigo imaginar alguma música do Roberto Carlos tocando como trilha sonora, sério.
Opinião: E esse carro cor-de-rosa, hein, Gamagoori? Tava na promoção ou você gosta dessa cor bizarra mesmo? Rosa é feio demais, Gzus...

Bom, mas vamos falar do resto do anime...
Satsuki Kiryuin decide fazer a Primeira Eleição Normal para escolha dos membros do Conselho Estudantil na Academia Honnouji, que garantirá aos alunos escolhidos novos Uniformes Goku Três Estrelas!
As regras são simples: dentro de sete dias às oito e meia da manhã, quem aparecer no colégio passará por outra eleição (esta sendo morte súbita) se vencê-la sobe de status e ainda acaba com um Uniforme Goku nas mãos.
Vale todo o tipo de jogo sujo, o que cria uma verdadeira anarquia, uma vez que Satsuki se fecha em uma redoma intransponível.

A Elite dos de Quatro aproveita para relaxar nessa uma semana de férias, enquanto Ryuuko segue com Mako para a antiga mansão dos Matoi a fim de descobrir algum segredo escondido. O problema é que todas as evidências somem e Senketsu desconfia do professor tarado (Mikisugi).
Olha, eu também desconfiaria dele, o cara fica tirando a roupa na frente da Ryuuko como se estivesse abrindo uma geladeira. Po, muito suspeito! É o tipo de cara que a gente joga spray de pimenta bem dentro dos olhos e sai correndo.

Aliás, falando em "suspeito", aquele flashback da morte do pai da Ryuuko foi muito bizarro.
Ela perdeu a mãe cedo e o pai se enfurnava no laboratório fazendo suas tais pesquisas.
Acaba ficando muito tempo sem ver o Matoi-Papai até que recebe uma mensagem para votar pra casa. Encontra-o à beira da morte com a metade de uma tesoura fincada em seu corpo. Se bem que o menos estranho é isso... GENTE, ELE USA UM TAPA-OLHO, É VELHO PRA CARAMBA, TEM UMA BARBA LONGA... Acho que esse cara foi corno, viu?

O vulto que a Ryuuko viu deixando a casa me lembra um pouco a Satsuki, só que eu ainda suspeito que o Mikisugi matou o Matoi-Corno e fez parecer que a Kiryuin tinha a ver com isso para poder usar o poder da Matoi-Filha para acaba com o domínio da família de Satsuki. É, eu sei, parece abobrinha, principalmente quando a própria presidente do Conselho Estudantil diz saber de detalhes sobre a morte do pai da nossa amada protagonista. Se ela está blefando ou não, no final dessa bagaça a gente descobre, correto?

Enquanto eu contava sobre o raio do flashback, a gasolina da lambretinha que Ryuuko e Mako estavam usando acabou.
Como empurrar motinha tá fora de moda, Mako decide pedir carona e... Vejam só quem aparece em seu Cadillac/Calhambeque/Tetê Para-Choque Para-Lama?
SIM, GENTE, ELE MESMO! O REI ROBERTO CARLOS em forma de Gamagoori, o perigote das... Só Deos Matoba sabe do quê.

Por mais incrível que pareça, ele dá carona para as duas. Só que como tudo que é bom pode piorar e SEMPRE piora, vem um clube aleatório que nem você precisa decorar o nome, pois não vão durar mais do que esse episódio, querendo acabar com o Sr. Tenho Um Carro Cor-de-rosa e Um Uniforme Goku Três FUCKING Estrelas.

Ryuuko acaba observando as transformações de Gamagoori com seu uniforme de elite e é aí que a situação fica MUITO sinistra.
O Gamagoori fala umas coisas durante essa luta que, se você não é mais inocente, fica pensando trezentos bilhões de besteira. Primeiro é aquele negócio de quanto mais apanhar, mais gostoso é, que ele está sendo um menino mau e por isso precisa apanhar mesmo, que a armadura endurece tanto que uma hora ele vai explodir com tudo e daí ele explode e sai, sabe? É, parece que sai... Se você não pensou na putaria, não pense mais e SAIA JÁ DESSE BLOG, PIRRALHO! ISSO NÃO É LITERATURA E INFORMAÇÃO PRA GENTE DA SUA IDADE!
Vocês acham que eu não tenho vergonha? Pois bem, a cabeça da Mako vai ficar ali mesmo.
Em suma, Gamagoori acaba com o clube lá, param em um posto de gasolina e cada um vai para o seu canto.

Depois de uma semana e no horário combinado rola a morte súbita, em que os cinco que conseguirem chegar aos pilares de mesmo número podem prosseguir com a "brincadeira".
Além da Elite dos de Quatro, Ryuuko também toma um pilar para chamar de seu (por favor, sem segundas intenções ao ler isso) e é desafiada para uma luta individual com cada um dos quatro, começando por Gamagoori. A etapa era outra, mas o quarteto decidiu pedir permissão para a patroa e fazer uma festinha um por um. Ok, isso saiu totalmente errado. De qualquer forma, não acho que a Ryuuko consiga vencer essa turminha do barulho não, mesmo a Satsuki prometendo que se vitoriosa a moça saberá mais sobre a morte de seu pai.

Kill La Kill está muito interessante. Gosto principalmente quando aparecem os flashbacks. No caso do que rolou com o Gamagoori, podemos ver que as escolas viviam em um sistema corrompido sem ordem, onde os filhos de gente poderosa fazia e desfazia como queria. Por um lado, a metodologia da Satsuki com a Academia Honnouji é até melhor, pois permite aos alunos ordem absoluta e um aumento de status para quem estiver disposto a pagar o preço. Só que ele é opressivo.
São dois extremos, ambos ruins.

E foi interessante o que o Mikisugi disse sobre a Satsuki "sumir". Sempre quando ela aparece, é como se fosse uma deusa com sua luz resplandecente trazendo ordem a um mundo cheio de animais que vivem de suas ações mais básicas. Saindo de cena e deixando os alunos fazerem o que bem entendem, trouxe uma anarquia que se parece com o que viraram os protestos pelo Brasil atualmente: puro e simples quebra-quebra, tapa na orelha e porrada.

Há muito por trás da história desse anime e acho legal colocar assim bem na cara, como não quer nada, uma crítica e um "sacode" para serem observados e pensados.

Nos vemos no próximo episódio de Kill La Kill!

Por Kimono Vermelho que não quer que você conte para ninguém que esse post está pronto desde a semana passada - 25/11/2013

4 comentários:

  1. Saudações


    De um lado tem-se o sistema da Academia, tão opressor quanto o poder que vem do significado de tal palavra. Na outra extremidade está a personalidade de cada um dos quatro grandes representantes do Conselho Estudantil, detentores do uniforme Gokku três estrelas e sedentos para enfrentar uma certa pessoa...

    O episódio encaixou-se muito bem neste narrativa...
    O Gamagoori é alguém que carrega no peitoral a palavra "justiça", que se faz prevalecer de outras formas dentro da sociopata Academia. Esta mesma "justiça" que o próprio Gamagoori pregava de outra forma, anos atrás, em seu ensino fundamental...

    Kill la Kill ganha um plus value acentuado em razão destas [entrelinhas] que a obra tem oferecido, nobre Red Kim.


    Até mais!

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    1. Olá, Carlírio!
      Sim, KLK apesar dos fanservices cansativos têm apresentado um bom background, que em alguns episódios anteriores não ficou visível com tanta facilidade como neste.
      Obrigada pelo comentário! o/

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  2. Só eu achei esse episódio mais corrido que os outros?

    Flashback da Ryuuko - Flashback e Luta do Gamagoori - Luta da Ryuuko com os 4 Reis.

    E pelo que parece tudo que havia na OP tá acontecendo em ordem cronológica certinha. Logo o Gamagoori que se mostrou ser o mais forte com aquele uniforme de 2 transformações vai ser o primeiro a ser derrotado. Se bobiar, já que é o pessoal da antiga Gainax, no 12 a Ryuuko enfrenta a Satsuki e o cenário da história expande, introdusindo outras escolas e mostrando que quem mtaou o pai da Ryuuko não foi a Satsuki. No flashback tava tão na cara que era ela que chega a ser duvidoso, como se tivesse sido intencional pra fazer-nos pensarmos que é enquanto que não é.

    E fora essa trama principal, a série não recorre a sutilezas no roteiro quanto ao contexto sociológico, tá bem na cara como é o sistema, msm assim ninguém sabe qual é o objetivo da Satsuki. Igual você falou no post, chega a fazer uma analogia a deus, ninguém sabe qual a sua vontade.

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    1. Olá, Lucas!
      Se ele foi ou não corrido eu acabei não reparando. Não me lembro de nenhum episódio que tenha parecido "arrastado".
      Legal você falar da OP, é um negócio que eu nunca reparei, mas agora vou reparar.
      Eu também acho que foi intencional e não acho que tenha sido de fato a Satsuki.
      Vamos ver o que vai rolar nesse anime, afinal, serão 23~24 episódios totais, tem que ter pano pra manga até lá.
      Obrigada pelo comentário! o/

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