Gingitsune #03

Gingitsune está para mim como Nagi no Asukara está para vocês que gostam daquilo, então não vamos nos matar para saber qual "calmaria" é mais calma.

No episódio anterior tivemos um plot bem clichê com a briga entre a inteligente Funabashi e a encrenqueira Yumi, ou melhor, as meninas que andavam com ela e "compraram a causa", digamos assim. Makoto tentou apartar sendo a conciliadora, mesmo intimamente preferindo não se meter nos problemas dos outros.

Como é morar em um templo e poder ver uma raposa tsundere, Makoto?

Gingitsune

3º episódio

Você sabe quando alguém não está a fim de sair quando ela faz essa cara de boa vontade.

Opinião: Esse anime não se cansa de ser um amorzinho. É como pegar o seu bichinho de estimação no colo, acariciá-lo e passar um tempo assim, sem pensar em nada, apenas curtindo um final de tarde com ele.

Gingitsune tem sido um ótimo entretenimento para mim.
É tranquilo, tem um humor bem leve (com algumas exceções) e cumpre o seu papel. É feito na medida.

Analisando um pouco mais friamente, Gingitsune tem um ritmo meio lento, a história não é tão complexa e, dependendo da pessoa, os personagens não são tão carismáticos.

O que gosto neste anime é que ele é um dos poucos que tentar aproximar ainda mais o japonês de sua cultura, atualmente deixada de lado pela maioria.
O Japão, assim como alguns poucos países, tem uma mitologia vasta e uma ligação forte com a religião/crença, além do respeito por eles.

Neste episódio conhecemos uma poeira do que é a História do Japão e de como eles preservam parte do seu passado. Infelizmente nem tudo permanece (como o santuário da tartaruga que foi destruído para a construção de um local para os humanos). E esse é o tipo de momento triste em que se perde a ligação com um mundo fantástico e sobrenatural.
A sorte é que o povo japonês é bastante crente e festivais em homenagem aos deuses sempre acontecem em algum canto do país.
Não estamos falando de religião pura e simples como estamos acostumados no Ocidente, e sim, de folclore e crença. É muito bonito.

Desde que ninguém shippe, eu acho esses dois uns fofos... E o Gintaro tsundere!

A pior parte deste episódio foi ver o pai da Makoto todo felizinho dizendo que quando era criança costumava ver algumas tartarugas e que alguns caminhões passavam por cima delas, fazendo os cascos explodirem como rojões.
GENTE, QUE FALTA DE AMOR NO CORAÇÃO É ESSA, PAI DA MAKOTO? FIQUEI HORRORIZADA! Eu se fosse a tartaruga emissária dos deuses teria ficado branca só de imaginar a cena.

Em suma, foi tranquilo como de praxe. E legal saber que a Makoto por ser sucessora de um templo pode ver outros emissários de deuses.
Deu um pouquinho de pena quando caiu a ficha dela de que o tempo deles passa de modo diferente do que passa para os humanos. É uma das tristezas de toda história que tem interação humana com o sobrenatural. Nossa vida é fugaz.

Espero pela próxima aventura ou encrenca que virá para Makoto, a nossa sacerdotisa que... saiu em um encontro com o emissário do deus Inari: Gintaro. Está definitivamente tudo errado...

Por Kimono Vermelho aquela que conta os dias para ver a mini raposinha que usa cachecol - 25/10/2013
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