Você estava com tanta saudade deste blog esfarrapado que acabou criando na sua cabeça uma postagem sobre o anime mais fofo da temporada.
No episódio anterior... eu nem lembro mais o que aconteceu.
Depois de reunir uma verdadeira galera no restaurante e fazerem comidas gostosas, o nosso trio principal passou por uns perrengues dolorosos.
Você gosta de uva passa, Tsumugi?
Amaama to Inazuma
8º episódio
NÃO PRECISA CHORAR SÓ PORQUE O BLOG VOLTOU E VOCÊ NÃO QUERIA, LEITOR! LIDE COM ESSES SENTIMENTOS REVOLTOSOS LENDO O POST! hehe |
Estou tipo o Bokuto: não sei mais analisar anime, não lembro o que aconteceu antes, esqueci os nomes e talvez não saiba mais o que comentar.
E infelizmente não tenho um Akaashi lindinho para me auxiliar.
Contudo, vida segue. Vamos provar o sabor agridoce de Amaama novamente.
Não sei com o que deveria lidar primeiro. Tem tanta coisa adorável nesse episódio que fica difícil escolher a ordem do que falar.
Comecemos pelo melhor: Mikio.
EU AMO ESSE GURI RETARDADO QUE NÃO SABE CHEGAR NA TSUMUGI. Eu amo demais esse moleque.
Obviamente muitas coisas não vêm de fábrica quando nascemos, então crianças quando gostam de outras crianças não sabem como se expressar direito.
Desde o início do anime esse menino mexe, implica e fica com aquele olhar fofo para a coleguinha da creche. Neste episódio Mikio deixou o lado bully e se mostrou mais doce.
A coisa vai ganhando consistência, com o perdão do trocadilho, quando o menino avisa que precisa fazer cocô antes de começarem uma brincadeira. A turma inteira dá risada e, no lugar do constrangimento, temos um moleque com kokoro dokidokando ao ver Tsumugi rindo. PIOR, a menina ainda defende que todos esperem para brincar até que Mikio volte.
A cara de satisfação do Mikio... antes de saber que a Tsumugi tinha achado a brincadeira sem graça. |
A moral do menino foi para o espaço e, segundo a NASA, não foi mais vista.
Sem esquecer do chilique do professor Inuzuka ao saber que Mikio perguntou se Tsumugi queria casar com ele quando crescessem. E a menina, que não é boba nem nada, disse que não, pois o coleguinha é bully.
Tenho certeza que quando você ficar mais velha irá descobrir que isso se chama TSUNDERISMO, uma doença meio comum no mundo.
Uma das coisas mais legais desse anime é essa fisgadinha que ele dá no fundinho da alma, nos lembrando que o professor Inuzuka é pai solteiro e tem que lidar com um mundo totalmente novo enquanto cuida de sua filha pequerruchinha.
Por exemplo: a bolsa de ir para a escola.
Ela é uma das poucas memórias que Tsumugi tem da mãe, só que está bem judiadinha e o pai pensa que seria legal talvez trocar por uma nova. Quando vê a recusa da pequena por ser um item especial para ela, Inuzuka também se oferece para cozinhar algo feito pela esposa e que a filha gostava.
Amaama para mim tem uma história bem (mais) consistente (que aquele anime merda que você assiste e terminou com 25 episódios de merda). O pai que antes não sabia cozinhar, agora cozinha. E eu sinto um maior espaço para diálogo. Não que o Inuzuka não se importasse muito com a filha antes, não estou dizendo isso, mas agora parece que ele se sente mais à vontade para falar com a filha.
Principalmente bolo de aniversário. Comida tem esse poder maravilhoso de ficar melhor ainda. |
O prato deste episódio foi lula com inhame, duas coisas que eu dispenso na vida. O preparo como sempre é bem divertido e...
A FISGADINHA NO FUNDO DA ALMA.
Vimos uma cena do passado de Kotori relacionado com faca e a menina chorando. Sim, comprovou o trauma com facas como todos tínhamos teorizado.
Olha, se avisassem que teria uma segunda temporada, Kimono já estaria com a mão levantada, dizendo que analisaria também.
P.S.: Esqueci de avisar, mas amei. Inuzuka teve a ideia de colocar um "remendo" na parte suja da bolsa da filha, dando um toque "foram mamãe e papai que fizeram". Sim, dói lembrar que ele é pai solteiro por viuvez.
Amaama to Inazuma
9º episódio
Quem precisa de anime sem sofrimento, não é mesmo? Por isso vocês são #TimeRem. |
Ok, não deu o ruim que eu achei que daria, ainda assim o gosto da dor esteve presente.
Já comentei sobre isso em outros posts, mas preciso reforçar: papais de primeira viagem ou aqueles que pensam em ter filhos, assistam Amaama to Inazuma.
Sei lá.
Vejo tantas coisas sendo mostradas nesse anime que acho interessante levar algumas coisas para a experiência de vida. Uma delas é a independência dos filhos.
Não sei como funciona hoje em dia, só que na minha época a escola fazia uma noite do pijama, de vez em quando, parecida com a que foi mostrada no episódio. Eu tinha uns quatro ou cinco anos e estava no último ano do Ensino Infantil, que a gente chamava de "Jardim 3".
Aos poucos é preciso introduzir na cabeça da criança que um dia ela andará por este mundo com suas próprias pernas, é importante.
E uma das coisas que eu gosto bastante no ensino japonês é que as crianças aprendem afazeres domésticos e, vira e mexe, vejo na NHK a pimpolhada indo plantar ou colher legumes da horta da escola ou região (quando é interior).
Nossa fofura cabeluda aguentou bem a primeira noite longe do pai, enquanto ele ficou naquela angústia e incerteza de estar longe de sua pequerruchinha.
Essa noite acabou trazendo várias memórias, entre elas, uma bem agridoce: a mãe preparando o curry especial da família.
Como minha memória é ruim e o leitor provavelmente assistiu este episódio há milênios, não sei se vai lembrar, mas parece que é a primeira vez que mostram o rosto completo da mãe da Tsumugi.
E bate aquela dor quando o professor encontra o caderno de receitas da esposa.
A memória trazida pelo curry dos Inuzuka de um tempo maravilhoso que deixará saudades. |
Aí depois você lê a legenda que diz: "Não pago internet para assistir gente sofrendo". |
Não sei se foi o tempo, porém, aquela impressão errada entre a Kotori e o professor passou. Vamos ver o que acontecerá nos próximos posts.
E como na noite do pijama Tsumugi usou uma faca especial para crianças, cortando a cenoura do curry, a menina quis ajudar na receita familiar exatamente com a faca.
Teve uma primeira recusa do pai sendo mais duro e avisando que era perigoso.
Particularmente gostei da atitude dele de acatar o desejo um tanto impulsivo da filha evitando talvez, em algum momento do futuro, que ela pegasse uma faca escondida e víssemos um acidente. Bom, eu penso um pouco como escritora, então acabo fazendo esse tipo de previsão.
Legal avisar que ela só podia usar aquela faca com a supervisão de um adulto, além de colocar suas mãos sobre as dela e "impor" a quantidade de cortes. Bacana mesmo.
Pelo menos depois disso ela sossegou.
Não preciso comentar o final do episódio, né?
Pelo menos depois das Olimpíadas de 2016, os estrangeiros acabaram conhecendo uma palavra que define esse tipo de cena: saudade.
E aproveitando o assunto, que tal julgar menos e apoiar mais?
Essa é uma campanha da Revista Crescer para que a gente respeite um pouco mais as mães e pais nessa difícil tarefa que é cuidar e educar seus filhos.
Nos vemos no próximo episódio de Amaama to Inazuma!
Por Kimono Vermelho aquela que parece não ter perdido o jeito para escrever sobre animes - 26/09/2016
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