quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Amaama to Inazuma #04 e #05

Enquanto tenho dificuldades para encontrar vídeos dos animes relativamente antigos que usarei para tapar o espaço que sobrou com o fim da Temporada de Primavera, e a minha falta de amor pela Temporada de Verão, vamos encher o nosso coração de sentimentos conflitantes.

No episódio anterior... o nosso trio de "família quebrada" resolve se unir de vez para preparar refeições gostosas, enquanto enfrentam seus próprios dramas. Esse anime parece fofo, mas é barra, viu?

Como é ser confundido com má influência pela Kotori, Yagi?


Amaama to Inazuma
4º episódio
Essa criança é encantadora, mas é espertinha... Deu um monte de pimentão para o pai comer.

Opinião: Eu gostaria de estar com outro ânimo para ver Amaama to Inazuma, porque a história é bacana, profunda, dolorosa e adorável, mas os problemas me puxaram para a zona do ódio.

Eu espero que o anime me faça esquecer um pouco esse sentimento desagradável, enquanto eu o separo do resto da análise dos episódios.

OLHA COMO DESENHO É UMA COISA MÁGICA! EU JÁ ESTOU CHORANDO DE AMORES, PORQUE O PAI PRECISA DESCOBRIR RECEITAS COM LEGUMES E AINDA INCLUIR ALGO QUE A FILHA GOSTE, senão essa danada não come.

Eu amo essa família.

Esse anime é muito instrutivo para quem pensa em ter filhos ou já está com os pequenos correndo por aí alegremente, pois cada episódio traz um tema interessante a ser abordado.

Se no post anterior tivemos um pai tentando proporcionar bons momentos na hora da refeição para a filha e tendo que lidar com pequenos problemas na creche, hoje o assunto é introdução de legumes e verduras na alimentação dos pequenos.
Aí a mãe da Kotori em sua segunda aparição, infelizmente obrigando a coitada a comer de tudo.
Eu amo demais esse menino problemático. Podemos ver o mesmo temperamento forte da mãe.

Bom, eu já fui criança, então sei o nível de trabalho que dei aos meus pais com relação a isso. Não vou conseguir lembrar com certeza de tudo o que eu gostava ou não gostava, mas lembro que quando a família se reunia, um prato em especial conseguia me fazer comer todos os legumes e verduras que normalmente eu não comia. Na família chamamos de Gengis Khan (sim, o nome do general mongol - e minha família é japonesa, vai entender).

Não me perguntem a origem do nome e do prato, porque essa é uma informação perdida na minha infância. Se bem que numa pesquisa rápida pelo Google, eu vi que ela não é invenção da minha família e que de fato existe na culinária japonesa. Há algumas diferenças quanto ao tipo de carne e panela, mas de resto, parece igual.

Tem tiras de carne bovina, acelga, berinjela, vagem, couve-flor, brócolis, ervilha-torta, repolho e o que mais você quiser botar. Fazemos um molho que vai maçã, shoyu, gengibre e vinho tinto, para colocar em cima. E o acompanhamento é arroz japonês.

Em casa a regra era a seguinte: experimente e depois dê seu veredito. Se não gostar você pode até não comer em casa, mas se formos na casa de alguém, tem que comer. 
E como pôde ver o professor Inuzuka (DECOREI O NOME DELE? SABEREMOS NOS PRÓXIMOS POSTS), não é consenso entre as famílias a forma como esses alimentos nem tão gostosos, mas importantes para a saúde, são introduzidos.

Se por um lado tem que corte bem miudinho, do outro há quem obrigue os filhos a comer tudinho. Na minha opinião, os dois modos são mortes horríveis.
Pior que eu entendo muito essa molequinha, sou outra devoradora de carne. hehehe

Primeiro, porque crianças são criaturas quase alienígenas, já que conseguem perceber essas nossas tentativas frustradas e afastam no prato o que não gostam.

Segundo, eu acho um pouco injusto obrigar a criança a comer. Acho que o melhor é fazer com que ela primeiro prove para ver se é bom ou não e a partir daí montar um cardápio saudável, nutritivo e com alimentos que não serão dispensados.

Com o tempo os gostos mudam e elas vão aceitando o que não comiam antes, descobrindo novos sabores e se surpreendendo.

(Ok, que eu acho a coisa mais horrível do mundo adultos afastando comida no prato, mas isso já é problema meu e do meu julgamento do quão frescas as pessoas podem ser)

O professor e Kotori até tentaram uma saída mais criativa, porém, Tsumugi por enquanto não é amiga e nem quer ser íntima dos pimentões. Paciência.

Pelo menos ela curte tomate-cereja.

Amaama to Inazuma
5º episódio
A vontade que eu tenho de apertar as bochechas dessa menina e carregá-la no colo É ALTA.

Opinião: Uma das coisas que eu amo demais nesse anime é a inclusão da Tsumugi enquanto Kotori e Inuzuka (tenho que repetir para não esquecer) cozinham.

Eles nunca a excluem da preparação, apenas nas partes mais perigosas como quando usam a faca, o fogão ou o forno. De resto, até sovar a massa dos donuts ela sovou. Lavou também os legumes do episódio anterior e sempre está participando de alguma forma.

Acho que isso é importante na infância.

Uma vez que é na refeição que normalmente a família se reúne numa mesa e compartilha preferencialmente bons momentos e comida deliciosa. Nada melhor do que mostrar isso, fazendo com que a criança participe "dos bastidores".

E eu amo como uma adolescente e um adulto podem proporcionar momentos tão lúdicos, mesmo sendo conscientes do mundo e de seus próprios problemas.
Gente, esse professor não sossega! Criatura, se acalme! Desse jeito você limpa até a alma do local.

VAMOS FALAR DE MÁS INFLUÊNCIAS HOJE?
Ah, vai... Eu também seguiria o cara que estivesse com uma criança que eu conheço, sendo ele um total desconhecido para mim. Pô, vai saber... E se sequestrou no parquinho?

Só que aquele era apenas um amigo de escola do nosso querido professor megane e todo desajeitado.

É mais um personagem apresentado desde o episódio anterior que contou com Shinobu, amiga de Kotori, que parece ter uma loja de legumes e verduras.
Também me divirto demais com os pensamentos da Tsumugi, que queria comer donuts e não sabia se deveria considerá-los um lanche ou uma refeição.

Gente, se vocês pararem e conversarem com uma criança vão acabar descobrindo um mundo fantástico que só elas são capazes de produzir.

E cozinha, pessoal, é "tentativa, erro e acerto".

Mesmo que a Kotori tenha esquecido de olhar as anotações da mãe e o Yagi tenha comentado da temperatura do óleo, não dá para fazer sempre tudo perfeito na primeira vez.

E mais uma vez tivemos algumas informações sobre a Kotori sendo salpicadas de leve no episódio.
E que dor o amigo do Inuzuka dizendo que a Tsumugi ia crescer e ficar ainda mais parecida com a mãe... Se bem que a nossa pequena tem os olhos do pai, né?
Quando o professor comentou que era normal demais e deixava a filha se divertir um pouco com outros tipos de pessoa, com o Yagi, a adolescente teve aquele rompante de dizer que os "normais" também são legais.

Será que ela era muito cobrada por não parecer tanto com a mãe, que é mais destacada, cozinha bem e etc? Não sei, foi a impressão que me deu.

E todos sabemos que filhos de pessoas de destaque sempre são comparados com seus progenitores. Alguns odeiam e se rebelam, outros mostram seu potencial, uns tantos se recolhem por vergonha e tem quem não ligue.

De qualquer forma, espero saber um pouco mais sobre essa nossa esforçada adolescente que está ajudando a família do professor.


Nos vemos no próximo episódio de Amaama to Inazuma!

Por Kimono Vermelho aquela que sempre fica encantada com este anime, uma das boas surpresas da temporada - 10/08/2016

2 comentários:

  1. Poxa Tsumugi, pimentão é uma delícia, não posso mais ser sua mãe.

    Achei um amor a tentativa de professor e aluna tentarem introduzir legumes à alimentação da pequena ;-; eu choro puro ouro e glitter de amor purpurinado por esse anime ;----------; A ideia do copo de pimentão foi muito legal! Eu recomendaria recheá-lo com queijo 8D

    Até que a Kotori é menina calma, né? No lugar dela eu já tinha gritado "PEGA PEDÓFILO!!" enquanto pulava no cara e o enchia de pontapés. Até a história toda se explicar o cara teria perdido uns dentes e eu a vontade de viver :v

    Quando ela disse ao professor que até mesmo pessoas 'normais' eram legais, te juro que senti um feeling errado ali, como se fossem ~sinais~ do anime em tentar forçar um casal, mas seu ponto é muito válido; o que acontece com uma pessoa, filha de alguém de grande reconhecimento? Geralmente esperam que a criança seja uma cópia bem sucedida de seu responsável, vindo com aquela famosa frase de "filho de peixe, peixinho é". Vendo a solidão dela, imagino que Kotori deva se frustrar por não conseguir acompanhar a mãe, e por isso fica sozinha. Em outras cenas ela já disse sentir falta de quando o restaurante funcionava, me fazendo pensar quando tudo pareceu desandar para ela :c

    E esse professor, hein? SÓ CASO SE MEU MARIDO FOR ASSIM. Mentira. Só caso se for o Suga. MAS CERTEZA QUE ELE SERÁ UM PAIZÃO 10/10 HEIN??

    Só morro com a relação pai/filha sendo perfeita? Fui pro inferno todas as sete vezes que morri de fofura vendo esse anime (porque não mereço o céu), nunca sei como reagirei com o açúcar que me espera em Amaama :')

    Até o próximo post!

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    Respostas
    1. Olá, Natália!

      Verdade, também gosto de pimentão. XD
      Se bem que nunca pensei em ser mãe da Tsumugi... o_o

      Copo de pimentão recheado com queijo, carne moída temperada, assado no forno. Curti, mas deu fome.

      XDDDDDDDDDDDDDDDDDDD Natália loka das ideia como sempre. XD
      E era bem capaz de eu fazer quase a mesma coisa.
      Seríamos processadas, se não fôssemos presas.

      Nem pensei nisso.
      Se o anime forçar romance entre o professor e a aluna é capaz de eu droppar só pela raiva de terem estragado algo tão legal.

      Sim, muita dor essa situação da Kotori, da relação meio distante com a mãe e o restaurante.

      Miga, Suga cuida de um bando de adolescente retardado, imagina se ele não vai ser sussa com a própria cria?

      Como vi poucos animes com a mesma temática, estou me sentindo nas nuvens com a relação pai e filha sendo esse completo amor. Ele não joga as frustrações na pequena e muito menos faz algo para preocupá-la.

      É sempre bom assistir esse anime.

      Obrigada pelo comentário!

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