segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Kill La Kill #16

Ainda assim um anime bom.
Kill La Kill tem sido uma ótima surpresa, afinal, quem é que apostaria tantas fichas em uma garota encrenqueira com uma tesoura-espada?

No episódio anterior a Elite dos de Quatro recebe seus novos uniformes e Sanageyama consegue derrotar Takarada no melhor estilo yaoi como um seme sem piedade de seu uke.
Ryuuko confronta Satsuki e aos trancos e barrancos consegue recuperar a última parte de Senketsu, quase vencendo a presidente do Conselho Estudantil.

Tá tudo bem, Satsuki?


Kill La Kill
16º episódio
~ Satsuki consumida por Junketsu ~
Não tá no HD, porque HD demora para rodar nesse meu computador. Dsclp.
Opinião: Eu desconfio, APENAS DESCONFIO, que este episódio tenha sido feito à base de drogas pesadas, enfim...
Aos que morrem de amores por episódios inúteis de recapitulação, bem, acho que ficaram meio chateados. Eu adorei o Senketsu contando rapidinho o que a gente já viu e acabou esquecendo (ou não) para podermos prosseguir com a trama louca de Kill La Kill.
Sinto muito, mas episódio inteiro só para recapitulação é coisa de gente idiota. De nada.

Redublaram as últimas cenas do episódio anterior com um texto bacaninha.
"Burra do jeito que é, você não tem a menor chance de vitória!" (Satsuki Querruim)
"Bocuda maldita das sobrancelhas grandes!" (Ryukko Mato Oi)

Simplesmente lindo.

Mas vamos ao que interessa, o episódio em si!

Foi revelado que as Fibras da Vida são uma forma de vida alienígena que chegou no planeta Terra há muito tempo e foi responsável pela evolução do ser humano. O plano dos Kiryuuin é fazer com que o mundo inteiro vista essas roupas feitas com material extraterrestre e seja controlado por eles. É aquele momento em que temos certeza de que a Ragyo é doida de pedra.

Aliás, o que foi aquele banho desnecessário e incestuoso? Ah sim, fanservice, porque homem adora ver duas mulheres se pegando, mas MORRE DE ALERGIA de ver um Félix e Niko se beijando. Amor à Vida (TV Globo) causando no último capítulo. hehe
Na verdade não foi tão "desnecessário", pois as águas da casa de banho da mansão Kiryuuin têm ervas que podem fazer Satsuki sincronizar melhor com a sua Kamui. Bem, essas são as palavras da mãe tarada.
E há também outra "desculpa" para a cena: o alívio da tensão. O único comentário que vou tecer sobre isso é "todos precisamos aliviar a tensão de vez em quando ou explodiremos o mundo em menos de três segundos".

Mas o melhor mesmo foi a Harime Nui pilotando o helicóptero e levando a pobre Satsuki até Ragyo.

Aí dá para entender bastante sobre a diferença das Kamuis Junketsu e Senketsu, além de suas usuárias.

Antes de tudo, vamos ao começo.
Isshin Matoi, o cientista corcunda e pai da nossa adorável "mechinha vermelha", estudou por muitos anos as Fibras da Vida para os Kiryuuin até que resolveu criar sua própria Kamui e uma organização que lutaria contra a roupa alienígena: Nudist Beach [literalmente: praia nudista].
Para eliminar a ameaça, Isshin criou Senketsu e o manteve adormecido. No mesmo dia Harime Nui apareceu, o que obrigou o cientista a esconder sua criação e posteriormente morrer sem poder contar tudo à filha.
Do outro lado, Ragyo produzia cada vez mais roupas com a Fibra da Vida original com a ideia de que um dia todos os seres humanos cobririam o corpo com essa vestimenta, e que ela sairia do seu estado de hibernação para controlar o mundo.
Nesse ponto achei que KLK errou um pouco a mão, apesar da "desculpa" plausível. Esse negócio de alienígena não é minha praia, acho beeeeem sem graça.

Legal é que eu sou tão lerda que só agora percebi que REVOC, a empresa do conglomerado Kiryuuin, é COVER ao contrário, citado novamente neste episódio por Ragyo, dizendo que a família delas é a responsável por tornar o plano dos alienígenas em realidade. Isso que eu chamo odiar a raça humana.

Enquanto isso, Mikisugi Ô LÁ EM CASA explica para Ryuuko e Mako (com direito a Hikigane/Tsumugu do lado) a verdade sobre as Fibras da Vida e os planos de Isshin Matoi.
Senketsu fica horrorizado ao saber que se alimenta da energia da moça da mechinha vermelha, já que sua relação com ela é de amizade e companheirismo, contudo, ambos são avisados que nasceram um para o outro e que a missão de Ryuuko é acabar com os planos dos Kiryuuin usando Senketsu para destruir as outras Fibras da Vida.
A jovem se revolta ao saber que sua Kamui nasceu para "matar os irmãos" e se recusa a prosseguir com a missão, sendo ameaçada por Hikigane, que diz: "uma Kamui que não serve ao seu propósito, não deve existir".
É bonita até. Lembra o sol, uma galáxia, porém, é nociva para a raça humana.
Foi uma boa parada, pois lutas em demasia cansam a audiência, acredite em mim. Sem falar que finalmente boa parte do plot foi descoberta, agora entrando nos rumos finais da série.

KLK tem tudo para terminar bem e nos dar uma história com um final decente.
Agora é esperar para ver se Satsuki concorda com tudo isso e mantém os planos da família ou se rebela contra a mãe de alguma forma, pois ao contrário de Ryuuko ela não tem nenhum contato mais íntimo com Junketsu, não ouvimos a voz dele conversando com a jovem ou lhe dando dicas durante as lutas. O que prova talvez que a nossa heroína encrenqueira tem tudo para arrumar um final mais feliz com Senketsu. Quem não se emocionou com cenas como aquela quando Hikigane ia atirar na garota, caso ela não entregasse o uniforme nos primeiros episódios, e Senketsu o ameaçou? "Não ouse tocar em um fio de cabelo da Ryuuko".

A nova fase
A segunda e belíssima abertura de KLK se chama "ambiguous" de GARNiDELiA, e me desculpem os saudosistas, mas é mil vezes melhor do que a primeira, desde a música até a animação focada direta na luta entre Satsuki e Ryuuko. Tudo bem que a primeira, "Sirius" de Eir Aoi, tinha aquela coisa bem frenética do anime, só que não caiu no meu gosto.
É curioso quando, enquanto as duas estão lutando, as pedras vão tomando a forma do título e o sangue delas tinge as pedras.
Sem falar que a música é ALTAMENTE VICIANTE.

O segundo encerramento ficou por conta de Sayonara Ponytail com "Shinsekai Koukyougaku" (New World Symphony) que tem a Mako na animação, mas é beeeeeeeeeem fraquinho, não chegando aos pés do animado "Gomen ne, Iiko ja Irarenai" da cantora Miku Sawai.

Sei que não tem MUITO a ver, mas eu dei uma olhada no mangá de Kill La Kill no Batoto. Só não é a pior arte do mundo, porque tem gente que desenha mal pra caramba no nosso planeta... Gente, a mão do Inumuta era tão pequena que eu achei que era enfeite. Horrível... O anime é mais bacaninha.

Nos vemos no próximo episódio de Kill La Kill!

Por Kimono Vermelho aquela que não aprova incesto. Tire as mãos da Satsuki, Ragyo! - 03/02/2014

6 comentários:

  1. A melhor cena do episódio foi a do banho da Satsuki, não digo nem pelo fanservice (seja para os fãs da donzela Satsuki ou da deusa Satsuki), mas mais pelo contexto da cena sozinha.

    Estava conversando com um amigo meu em como essa cena foi ótima em vários sentidos, o diálogo da Ragyo, a reação inesperada da Satsuki e a música que toca (Blumenkranz, tema da Ragyo, que aliás tem uma letra muito bonita, posso passar a tradução em pt-br que fiz se me mandarem e-mail pedindo).

    Mesmo que tenha parecido uma coisa fútil, que poderia ter sido substituída por algo importante, foi relevante ver A Ragyo falando coisas importantes pro enredo, quer dizer, que ajuda a entender toda o conceito das roupas que o Imaishi e o roteirista (que esqueci o nome) construíram. Eu particularmente achei interessante, até porque a Ragyo é uma personagem misteriosa, com um ótimo design (pra mim ela tem o melhor design da série, olha ela com a toalha na cabeça e aquelas luzes atrás com as pupilas pequenas com aquele olhar de rape, parece uma deusa egípcia), e tudo que sair da boca dela é um apocalipse (no sentido bíblico) de palavras.

    Enfim, achei a cena sozinha muito boa, devido à essa versão da música que combinou melhor que a original na cena, e da relação mãe - filha, além de ver algo que só veria com personagens permitidas, por isso eu gosto da Ragyo, só ela pode fazer aquilo com a Satsuki.

    Porra falei igual um fanboy agora o/.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Lucas C.!
      Só me responde uma coisa que eu fiquei doida pra saber, a Blumenkranz é cantada em alemão mesmo ou eu não entendi lhufas do inglês da música?
      Sobre o seu comentário, bem, você defendeu seu ponto de vista e achei algumas coisas até interessantes. De qualquer forma, aquilo foi mais fanservice e alívio de tensão (coisa que a Satsuki não tinha maturidade ou conhecimento para fazer e foi introduzida pela mãe, assim como normalmente as meninas são orientadas pelas mães sobre menstruação e assuntos afins).
      Não morro de amores pela Ragyo, mas gostei do jeito que você falou dela. Não conheço muitas pessoas que comentem sobre a personagem ou tenham-na achado tão ímpar.
      Cara, todos somos fanboys/fangirls de Kill La Kill, o anime é fantástico.
      Obrigada pelo comentário!

      Excluir
    2. É em alemão mesmo. Eu traduzi a partir da versão inglesa que postaram num tópico do /a/, só que tá incompleta tanto na minha quanto na dos ingleses, acho que eles esqueceram de colocar uma estrofe que tem próxima do final da música que repete alguns versos do refrão, mas tem os versos finais diferentes.

      Haha, você falou em não entender, mas nem os próprios alemães entenderam, segundo os que postaram no tópico.

      Aqui você tem ela em alemão e em inglês: http://archive.foolz.us/a/thread/98915253/#98915588

      Excluir
    3. XD Meu ouvido não é tão ruim... hehe
      Po, uma música que nem os alemães entenderam? Aí é tenso.
      Valeu pelo link, Lucas! o/

      Excluir
  2. Saudações


    Efetivamente, este episódio de Kill la Kill colocou o anime em um verdadeiro divisor de águas. Sim, até porque havia quem esperasse uma "solidez" no enredo da obra, no que pautava a origem do Nudist Beach e também sobre as fibras de vida.

    Entretanto, quando a explicação conseguiu ser tão nonsense quanto o anime tem se mostrado até aqui (e para mim o tal nonsense é grande carta positiva de Kill la Kill), muitas pessoas divagaram sobre o quão a obra realmente pode ser interessante ou não. Em um post recente deixei tal dúvida em aberto, a fim de que quem lê-lo possa algo tentar extrair.

    Penso, nobre Red Kim, que Kill la Kill não é tão maravilhoso assim. Mas acho incrível o quanto o anime me diverte. Obviamente a minha opinião sobre a saída usada para a explicação sobre as fibras de vida (como extraterrestres) foi igual a sua. Entretanto, prevaleceu a estrutura maior do anime, que é o nonsense descarado e aberto. No geral, o décimo sexto episódio me agradou, mas me deixou muito intrigado também.

    Minha dúvida, unicamente, está em ver até quando este dito nonsense manterá o anime em sua linearidade, até o final.

    Muito bom, nobre.


    Até mais!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Carlírio!
      O meu medo em Kill La Kill foi sempre que ele me fizesse perder o interesse. Eu não sou especialista em animes como você, o Gyabbo ou a galera doida do Genkidama (inclua o ChuNan também, pois a turma é grande), então eu não ligo muito para detalhes técnicos, eu ligo se a obra é capaz de se segurar até o fim ou se ela segue o mesmo ritmo das séries muito longas: começo maneiro, boa parte bacana e um extenso conjunto de episódios cansativos com repetição. Não que eu esperasse muito de KLK, mas na temporada que estreou se tornou um dos grandes destaques (principalmente pelo seu nonsense e fanservices escrachados).
      Esperando de coração que o anime não erre a mão até o final.
      Obrigada pelo comentário!

      Excluir

Não é permitido aqui (ou seja, os comentários serão excluídos):
-Falta de respeito;
-Marketing (comentário genérico e marketing do seu blog);
-Ameaças (principalmente se incluir Cthulu);
-Links externos;
-E encheção de saco (aqui não é sua casa).

TENHA BOM SENSO!!!
É contrário a opinião do post ou de um comentarista, use argumentos e não bombas caseiras de recalque mais indiretas de cunho duvidoso.

P.S.: Eu costumo responder de forma humorada os comentários, então não ache que cada apontada de dedo é diretamente para o seu umbigo.

Obrigada e faça uma boa viagem na seção de comentários! o/