Strike the Blood #02

Prosseguindo com a série de posts semanais dos animes que eu vou acompanhar, chegou a vez de Strike the Blood provar que mesmo com uma estreia bem engraçadinha o anime pode ser uma boa pedida nesta temporada!

No episódio anterior fomos apresentados a Koujou Akatsuki, um estudante do Ensino Médio aparentemente normal que esconde um segredo muito importante. Ele é o famoso "Quarto Progenitor", um vampiro extremamente poderoso e perigoso, que está sob os olhares atentos de uma organização chamada Lion King [não ria: Rei Leão], esta que enviou um de seus membros para ficar colado nele.

E aí, Koujou, vai um lencinho de papel?

Strike the Blood

2º episódio

"Não estou pensando em putaria. Não estou pensando em putaria. EU JURO!"

Opinião: Este anime não é a grande estreia da temporada, não é o mais fantástico, não é o mais legal, ele simplesmente não é.
Strike the Blood não pode ser visto com pretensão e grandes expectativas, visto que a história não é essa Coca-Cola toda.
Temos um plot razoável (história com vampiros), fanservice nível Japão (porém aceitável), casal para shippar e lutas maneiras.

Da temporada com a temática "vampiros" é de certo O MELHOR ANIME, já que seu "concorrente" é o terrível Diabolik Lovers que faz até Crepúsculo (Stephenie Meyer) parecer mais palpável.

Neste segundo episódio, por um momento, parei para pensar e acabei me perguntando: "Por que eu estou assistindo esse anime?"
Há melhores opções? Não muitas. Ele é estúpido o bastante para ser dropado? Não. Acabei notando que peguei certa simpatia, mesmo achando meio idiota.

O episódio em sua maior parte foi um slice of life com a Yukina Himeragi não conhecendo bem as coisas do nosso mundo, pois foi criada no meio do mato com outros propósitos, o Koujou sendo stalkeado por ela com aquela desculpa esfarrapada de ficar de olho nele (a gente sabe o que o autor dessa bagaça quer com isso), aquele climinha I hope senpai notices me [Eu espero que o veterano da friendzone me note] no final e o que me remete ao meu outro blog, o Kimono Vermelho, sobre escrita cômoda.
Strike the Blood traz uma história cômoda (assim como outros tantos desta temporada) e quando eu falo sobre isso reforço a redundância de comodidade, ao menos nesses dois primeiros episódios. É como sentar em um sofá gostoso, confortável. É esta impressão que o anime me passa, apesar de ser um sofá coberto por um tecido de gosto duvidoso e não ter almofadas.

O anime foi razoável e teve seu ápice nos últimos minutos com "Oh meu Deos Matoba, o que vai acontecer com o Koujou".

Conhecemos a professora de inglês do moço do print acima e... Demos de cara com mais um clichê dos diversos de StB: uma loli (que diz ter 26 anos).
Os outros clichês são:
-Menino com poder incrível;
-Menina que fica perseguindo o menino com poder incrível e que se torna o potencial par dele;
-Se o menino com poder incrível for vampiro, ele vai chupar o sangue a ppk da menina que fica o perseguindo em algum momento;
-Normalmente os dois são vizinhos ou começam a frequentar os mesmos lugares;
-Os familiares do menino com poder incrível se afeiçoam a menina que fica o perseguindo em algum momento;
-O menino com poder incrível e a menina que fica o perseguindo estão em lados opostos (normalmente são inimigos);
-Os dois se unem, pois os inimigos em comum são fortes e juntos eles são mais fortes ainda, pois... BITCH [praieiro], POR FAVOR, O AMOR VENCE TUDO, menos eleição.

Olho vermelho e cabelo branco... De certo é um albino... #SóQueNão

Eu estou assistindo de forma sincera. Não espero nada de épico em StB, então se não aparecer, ok.
Serve como bom entretenimento para quem quer romance, coisinhas bobas do slice of life, lutas interessantes e um background não muito complexo. É na medida certa.

Eu confesso que dou risada quando acontece algum fanservice com a Himeragi na presença do Koujou e o menino tem um sangramento nasal. O coitado não pode nem se dar ao prazer de ficar excitado que a vontade de consumir sangue aumenta (e aquela outra vontade também) por ele ser o tal Quarto Progenitor. É um ponto positivo para a série e é algo natural de qualquer ser humano. Acho bonitinho o fato de o Koujou não poder ficar excitado como qualquer outro homem. Pode me chamar de sádica que eu não ligo.

Espero que o Koujou um dia possa dar uns pegas na Himeragi ou em qualquer outra mulher sem ficar "Oh merda! Não posso achar isso excitante, não posso! Jesus-Mamãe-Jesus-Mamãe".

Por Kimono Vermelho aquela que odeia vampiros - 14/10/2013
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