Bora ver o que rolou...
No episódio anterior fomos apresentados a Academia Honnouji e seu método militar de ensino.
Com a chegada de uma aluna transferida, um mistério paira no ar: uma morte, uma metade de tesoura e muitas perguntas sem respostas.
Depois de perceber que não teria suas dúvidas sanadas facilmente, Ryuuko Matoi, a estudante transferida, encontra de uma forma inusitada um modo de conseguir o que quer.
E agora, Ryuuko, o que você vai fazer?
Kill La Kill
2º episódio
"Moça, dá pra ver que são minhocas, não tente me enrolar." |
Segue a arte dos anos 80, aquele que nossos pais e tios viveram, e que sinceramente não é ruim. Eu achei bem simpática.
A trilha da luta, que só reparei agora com calma, também é incrível, aliás, ela e o encerramento são duas músicas que eu altamente recomendo.
O episódio teve mais uma luta, desta vez contra a capitã do Clube de Tênis (não me cobrem nomes, a legenda era muito rápida e eu estava mais interessada na ação) e não foi graaaaande coisa (tirando o fanservice e os alunos machos babando leite por todos os poros).
Bizarro mesmo foi ver os moleques da favela todos ouriçados quando a Ryuuko (menina da mecha vermelha do print) apareceu desacordada com aquele uniforme equip para vender action figure para punheteiro. E o que dizer do pai da melhor amiga (a menina apontando para os croquetes suspeitos no print) que fica respirando ofegante em cima da coitada? O anime sabe chegar no limite do bom senso e quase me fazer tocar um "foda-se" e ir embora. Cenas com pseudo-estupros não são legais, nem se for para "brincar".
Conhecemos mais sobre o Kamui criado por Isshin Matoi, esse uniforme bizarro com poderes estranhos que foi apelidado de "Senketsu" [sangue fresco] pela Ryuuko, filha de Isshin.
Há uma diferença entre os Kamuis e os uniformes Gokus, pelo que eu pude entender (o que não foi muita coisa), e não é só a confusão de pensar em outro Goku.
Ao meu ver, os Gokus são criados pela Academia Honnouji a fim de tentar imitar a grandiosidade e força de um Kamui. Bem, esse é meu chute para a lua.
E o engraçado mesmo foi o professor com aquela cara de vagabundo, divando igual o Aizen (Bleach - Tite Kubo) e transformando o óculos em gel, porque... Gente, cadê os óculos escuros depois que ele se transforma naquele gostosão seminu?
E se faltava fanservice para as mulheres, que eu considerei uma vergonha alheia, não falta mais! Aikurou Mikisugi (professor do print abaixo) deu um belo show (de risadas para mim) com aquele strip-tease. Até a calça desabotoou sozinha. Não sei se acho essa cena realmente sensual ou se me encolho no canto da sala shorando minhas pitanguinhas verdes de tanta vergonha alheia que senti.
O melhor é quando o sinal toca e de repente ele volta ao estilo vagabundo. Não sei porque, mas ele me lembra o Lupin de Lupin - The Third (Kazuhiko Kato).
Ah, agora a Ryuuko tem um dispositivo chamado Seki Tekko, uma espécie de luva, que alimenta o Senketsu com o seu sangue sem precisar de agulhas, cortes e essas coisas feias. Agradecimentos ao professor GoGo Boy (que também foi quem abriu o alçapão para que Ryuuko encontrasse Senketsu).
Gente... Essa luz de boate de strip-tease... Esse bonitão com mamilos polêmicos... |
Agora falando sobre o todo, Kill La Kill me parece fazer uma crítica sobre a divisão das pessoas entre "porcos vestidos de humanos" e aqueles que merecem o prestígio por serem obedientes alunos com uniformes Goku de Uma Estrela (hierarquia que vai da base com os uniformes sem estrela - moradores da favela-, passa para os Uma Estrela, Duas Estrelas, Três Estrelas - parece hotel - e chega na nossa presidente do Conselho Estudantil, a top do top).
No anime temos uma favela, mesmo eu não tendo certeza se o Japão sabe mesmo o que raios é um país com favela (mesmo algo semelhante tendo aparecido em Suisei no Gargantia).
É um outro nível.
As pessoas que vivem na favela são normalmente burras, querem se aproveitar dos outros, ficam felizes com o que têm e não questionam se aquilo é realmente bom e se não merecem algo melhor. É o mesmo comportamento que vemos no 5º Distrito de Magnostadt em Magi (Shinobu Ohtaka).
Acaba rolando uma identificação, pois o nosso país também tem as tais favelas e que são olhados com certo nojo por pessoas bem abastadas, além de serem ignorados pelos governos (tudo bem que aos poucos o cenário está mudando, contudo, não dá para esquecer o passado ingrato).
A Academia Honnouji é tirânica, comandada com mão de ferro pela presidente do Conselho Estudantil, Satsuki Kiryuin, uma mistura de Margaret Thatcher com Yuu Kanda de D.Gray-man (Katsura Hoshino is she dead?).
Só há respeito pela força e pela obediência. Um sistema rigoroso e claustrofóbico que dá status, mas tira liberdade.
Olhando agora com calma para o anime, ele não é tão batata quente quanto imaginei, está bem morninho, aliás.
Bem, vamos esperar por uma boa história, grande ação, mais risadas e mulheres peladas...
Por Kimono Vermelho aquela que já não é mais criança - 12/10/2013
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Saudações
ResponderExcluirInteressante que o frenesi em torno de Kill la Kill está totalmente impregnado no fator nonsense do anime. É nisto que me apego para assisti-lo, uma vez que o molde cartunesco não é totalmente de meu agrado (mas não faço tempestades por causa disto, também).
E sim, os personagens nem fazem muito esforço para agir de acordo com o ambiente que os rodeiam... Isto é bem positivo.
Notaste algo bem sério no anime nestes dois episódios, Red Kim?
Relativo aos uniformes em específico (divisão de estrelas, que subjuga as pessoas em suas ambições e tal).
No mais, bom post!
Até mais!
Olá, Carlírio!
ExcluirKill La Kill é uma comédia exagerada na medida certa.
Obrigada pelo comentário! o/