FINAL: Gingitsune #12

Gingitsune vai deixar saudades por ser não só um anime com mitologia japonesa fortemente presente, mas também pelos bons ensinamentos e o carisma intenso de seus personagens amáveis.

No episódio anterior começaram as preparações para a cerimônia de purificação de verão no santuário Saeki. Além de Satoru (nosso príncipe), Tatsuo (o pai bacana) e Makoto (a boa menina), ainda vieram Yoshitomo (tiozão), Etsuko (tia brava), Yumi (mina loka que adora tiozão), Funabashi (menina que gosta do pai da amiga) e Yoshimizu (motorista, assistente e apaixonado por Funabashi), além de uma boa galera.

Como fazemos para nos despedir sem chorar, Makoto?

Gingitsune

12º episódio

Nada melhor do que assistir Gingitsune na véspera de Natal para encher o coração de amor puro.

Opinião: Finalmente chegou o dia da cerimônia de purificação do verão e já de manhã estão todos dando os últimos retoques no santuário para que ele fique pronto para receber as pessoas.
Logo todos vão se aprontar para começarem as festividades.

Eu acho linda a dedicação que o ser humano tem por algo quando respeita e acredita nos valores pregados por aquilo sem querer impor suas opiniões e desejos sobre outros que não estão interessados. Sim, essa foi uma direta de direita no queixo de muita gente.

Como irão ajudar, Funabashi e Yumi se vestem como sacerdotisas e seguem para o pátio ao saberem que um amigo loiro de Satoru chegou. O tal amigo loiro, que as meninas chutaram como sendo o namorado de Yumi, na verdade, era o PRESIDENTE INÚTIL DO CONSELHO ESTUDANTIL! Inútil, burro, loiro e incapaz de raciocinar direito... Espera, esse é o Tamaki Suou de Ouran Host Club (Hatori Bisco)...
Ele existe apenas para encher o saco da Funabashi, fato.

Já com todos a postos, as pessoas começam a chegar, entre elas amigas das meninas e amigos do Satoru. Digo "amigos do Satoru", mas é só o revoltadinho de cabelo vermelho que ficou balançado pela Makoto e o capitão "tofu macio" do time de kendô.

O pessoal que passa por lá pega um "boneco" de papel, escreve seu nome e sua idade, assopra três vezes para retirar as impurezas (como explica Makoto no print) e esfrega em alguma parte do corpo que esteja com problemas. Esses papéis são colocados em uma caixa para posteriormente serem "despachados" no rio. É um meio de purificar as pessoas que os escreveram e entregarem aquelas energias para a natureza reciclá-las. Enfim, Gingitsune é um anime com temática religiosa, portanto, fica impossível não comentar sobre.

E então inicia-se a cerimônia de purificação do verão com batidas do taikô (espécie de tambor japonês) e a reza escrita à mão pelo Sr. Tatsuo.
Eu acho esse tipo de ritual lindo, pois conecta os seres humanos com os divinos, trazendo paz para corações confusos e uma chance de renovação.

Já estou morrendo de saudades de Gingitsune. Esse vai fazer muita falta aqui no blog!

No final de tarde, a turma vai jogar os papéis no rio (observando se algum ecochato vai aparecer, porque se ele aparecer vou dizer que o papel é biodegradável... Não, pera, isso é uma redundância).

Satoru e Makoto se reúnem na ponte para ficarem perto de Haru e Gintaro.
A jovem Saeki então se lembra com carinho de uma conversa que teve com o emissário dos deuses quando era criança, resolvendo assim a sua dúvida sobre o que fazer no futuro.

Em suma, foi um episódio agradável, gostoso de acompanhar e uma ótima despedida.

Último comentário canalha: a Funabashi passou o episódio inteira encantada pelo Sr. Tatsuo e nas partes finais, quando o Yoshitomo falou sobre monges/sacerdotes, parece que a garota entendeu que aquilo não era realmente amor e sim admiração.
Sabe quando o Yukito* vira para a Sakura e diz "você não me ama, você me admira"? Então...
*Card Captor Sakura (CLAMP)

Raposas, raposas, sempre adoráveis

Um final digno para uma história carregada de mitologia e ensinamentos religiosos.

Gingitsune sempre foi uma certeza, desde que eu o vi pela primeira vez.
Apesar dos comentários repetitivos sobre lembrar Natsume Yuujinchou (Yuki Midorikawa) e até um pouco RDG: Red Data Girl, o anime seguiu sem grandes mudanças, tropeços ou dores de cabeça. O ritmo se manteve e coube muito bem nos doze episódios, contando uma história graciosa sobre um santuário que possui um espírito de raposa como emissário dos deuses e uma menina que pode vê-lo.

Os personagens não passam por grandes mudanças, pois aqui a superação não é o tema carro-chefe, apesar de aparecer sutilmente. Também não temos personalidades muito marcantes ou de extremo carisma. É como se lidássemos com pessoas normais do nosso dia-a-dia.

Makoto Saeki não tem super poderes ou grandes ambições, ela é apenas uma menina que mora em um santuário e que faz de tudo para ajudar quem chega até ela, mesmo estando confusa e insegura com o seu próprio futuro.

Satoru Kamio é o típico queridinho do vovô que é usurpado quando o patriarca e seus pais morrem, carregando assim um passado de sofrimento calado por conta do tratamento falso e distante dos tios.

Hiwako Funabashi é a típica menina rica e inteligente que tem até motorista para se locomover. Vive sob as regras rígidas da mãe e tem um pai ausente que sempre está viajando a trabalho.

Yumi Ikegami é a garota popular e bagunceira, sendo muitas vezes avançadinha e mal-educada. Apesar de seu comportamento, é amável e uma boa amiga.

Tatsuo Saeki, o adorável pai da Makoto, é um homem bacana que cuida da filha com todo o carinho do mundo, tentando compensar a falta da mãe na vida da menina. Ele é bem-humorado e até suas broncas não são muito duras.

Haru é a pequena raposa emissária dos deuses do santuário Kamio. Por nutrir um carinho enorme por Satoru, ela vai embora do santuário com o rapaz e se mostra bastante apegada a ele, muitas vezes sendo malcriada e arrogante com os outros. Ainda é nova e por isso não controla direito os seus poderes de emissária.

Gintaro é o emissário dos deuses do santuário Saeki. Uma velha e grande raposa que adora laranjas, é preguiçosa e respondona.
Gintaro serve como amigo, ouvinte e conselheiro de Makoto, a única que pode vê-lo (depois de Satoru).

Como já escrevi diversas vezes, Gingitsune não é o melhor anime da temporada, não é o mais incrível do ano e não é muitas outras coisas, porém, esse anime é com certeza o mais "enchedor de amor no coração", gracinha no melhor estilo Hebe Camargo e amorzinho puro, puro, puro!

Foi bom acompanhar esta série que sempre teve lugar cativo para mim, ainda mais este último episódio bem na véspera de Natal.

Nota: Amorzinho
Pretende reassistir algum dia?: Sim, com certeza!
Recomenda a série: Com certeza
Categoria: Sobrenatural, Slice of Life, Amorzinho, Raposas, Religião
Premiação: Melhor anime amorzinho de 2013
Pontos fortes: Satoru♥Makoto Informações e curiosidades sobre santuários e assuntos afins.
Pontos fracos: algumas partes cansativas pelo excesso de tranquilidade ou histórias mais slice of life do que sobrenaturais.

Assim se encerra a participação do amado Gingitsune no Kimono Amarelo.

Por Kimono Vermelho aquela que segurou o choro, porque é mestre em tearbending - 24/12/2013
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