Tokyo Ravens #02

E cá estamos nós: eu do lado de cá e você do lado daí.
Sabe qual o problema nisso? Bem, eu provavelmente vou escrever o que seu coração não quer ler, portanto...

A estreia de Tokyo Ravens não foi bonita (o que eu escrevi, pelo menos).
É como quando você começa a correr muito rápido e se desequilibra, fazendo com que seus pés tropecem e, sem sorte, te tragam ao chão com força. Foi um tombo vergonhoso.

No episódio anterior fomos apresentados a uma poderosa família de onmyojis, espécie de magos/feiticeiros/exorcistas, que tem duas ramificações. Um de seus descendentes, Harutora, não tem nenhum poder espiritual, enquanto Natsume é a prodígio da família.

Quem ganhará o seu coração, Harutora?

Tokyo Ravens

2º episódio

Ai, amiga... Vem cá, chora no meu ombro. Tudo vai ficar bem. Tire isso de dentro de você.

Opinião: Eu tenho pena da amiguinha do Harutora. Queria estar ali e dar o meu ombro para ela chorar, conversarmos um pouco, ouvi-la desabafar e falar aquelas palavras de apoio que toda garota merece quando o babaca que você gosta é burro feito os otacos que vêm reclamar que falo mal das lolis/fanservices/sexualização de crianças deles.
Amiguinha do Harutora, você tem o meu apoio! VEM CÁ!

Tokyo Ravens tem uma história central interessante com plots periféricos fracos e uma execução péssima. Traduzindo para um português compreensível: o plot principal é bom, a encheção de linguiça me dá vergonha e o anime poderia ser mais do que é, porém, não passa de algo ruim.

Soa como uma mulher horrorosa tentando parecer bonita e errando a mão na maquiagem, na vestimenta e no comportamento.
Faltou um bom roteiro e uma boa direção, pois até mesmo Kill La Kill, que é cem vezes pior do que TR em fanservice e vergonha alheia, consegue estar em um patamar bem mais elevado.
Eu tinha alguma esperança no segundo episódio, pois o anime apresenta o nome de Abe no Seimei e a temática espiritual. Não tinha como dar errado, não é mesmo?

Fraco, bem fraco. E não estou falando de cenas bobinhas de beijos ou ciúmes de meninas aleatórias, eu esperava que Tokyo Ravens fosse mais sério, mas sequer ele mesmo se leva a sério.
O que estou querendo dizer é que o anime se vende como um Nurarihyon no Mago (Hiroshi Shiibashi) e não passa de um Gingitsune com Walkure Romanze.
Há melhores opções, como: Yozakura Quartet: Hana no Uta e Kyousogiga.

Temos a menina loira de cachinhos, que é agora inimiga nº 1 da sociedade por motivos de "a amiguinha do Harutora está chorando", e que quer reviver o irmão (supostamente morto enquanto os pais faziam experiências com magias proibidas) e que por isso colocou um feitiço no Harutora durante o beijo, roubando assim os poderes de Natsume (quando seu nome fosse pronunciado pela boca do nosso Zenkichi fake).

Melhor foi quando a amiguinha do Harutora morreu e descobrimos que ela era uma shikigami/familiar... Provando mais uma vez que meu coração é nefasto, eu ri.

Isso é cara de gente patética. Sinto muito. *faz o Harutora de escudo ao ver as pedras*

Por quê?
Porque quando vejo gente fazendo um drama desgraçado de repente por algo que não foi emocionante e forçou a barra, eu dou risada até chorar e sentir minhas costelas doerem. Por favor, não me faça rir. A morte do pai do Hajime foi muito mais emocionante.

Certo. Alguém mais vai falar que não tenho alma?

Quando a história é incrível, não importa se tem uma loli idiota, não importa se estou vendo o útero de uma menina, não importa se a comédia é pastelão, não importa se a arte é medonha. Sabe por quê? Porque a história tem o poder de encantar. Quando ela não o faz, sobra para os personagens a grande responsabilidade. E quando não há nenhum dos dois fica muito difícil se apegar a algo que não lhe trouxe nenhuma empatia.
Fica feio cobrir o sol com a peneira.

Eu não recomendaria este anime por achar que existem melhores opções, no entanto, cada um é dono de si e não cabe a mim escolher o que VOCÊ acha melhor.

Tokyo Ravens está sendo droppado e não terá mais posts semanais no Kimono Amarelo.

Por Kimono Vermelho aquela que vê um Abe no Seimei putinho de onde ele estiver - 21/10/2013

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